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Política e Economia

Pesquisa mostra quais são os países mais homofóbicos do mundo

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Nações africanas e de maioria muçulmana seriam menos tolerantes a homossexuais

Redação

2013-06-28T23:04:00.000Z

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Um estudo feito pelo PRC (Pew Research Center) mostrou os níveis de homofobia de 39 países do mundo. O centro pediu a pessoas desses locais que respondessem à pergunta “A sociedade deveria aceitar a homossexualidade?”. Os entrevistados podiam responder afirmativa ou negativamente ou escolher não dizer nada.

A pesquisa mostrou que os países muçulmanos e da África subsaariana são os menos tolerantes, ao passo que os ocidentais aceitam melhor a homossexualidade, sendo Espanha e Alemanha as primeiras da lista nesse quesito.

Entretanto, o jornal The Washington Post faz ressalvas quanto à confiabilidade dos dados. De acordo com eles, um fator que deve ser considerado quando se analisam os números é o “efeito do politicamente correto”, que “forçaria” pessoas a mentirem sobre sua verdadeira opinião, por medo de que ela fosse considerada homofóbica.

Leia também: 28 de junho, Dia do Orgulho LGBT: uma luta por direitos humanos

Outro ponto importante seria a definição da homossexualidade. “Aceitar homossexuais” pode não significar a mesma coisa em Uganda e no Canadá, por exemplo. No Senegal, onde 3% das pessoas responderam que a sociedade deveria aceitar a homossexualidade, a pena de morte para gays foi abolida recentemente. Nesta semana, o presidente Macky Sall declarou que não apoia a discriminação contra homossexuais, mas que o país não está pronto para descriminalizar a prática da homossexualidade, o que ele considera diferente de homofobia.

A África, aliás, é descrita na matéria do jornal norte-americano como “quase uniformemente anti-gay”. Por todo o continente, os resultados afirmativos à pergunta do PRC ficaram abaixo de 10%, sendo a Nigéria o único país da pesquisa em que apenas 1% das pessoas respondeu “sim”. A África do Sul, que tem tradição em lutas a favor do movimento gay, foi a exceção, com um ainda baixo índice de 32% de respostas afirmativas.

Já nos países de maioria muçulmana que participaram da pesquisa, também menos de 10% das pessoas entrevistadas responderam a favor da aceitação da homossexualidade. Dessa vez, a exceção foi o Líbano: 18% das pessoas disseram que a sociedade deveria ser tolerante. No Paquistão e na Tunísia, esse número foi de apenas 2%.

Reprodução

Infográfico feito por The Washington Post. Os países em vermelho são os menos tolerantes, enquanto os azuis são os mais tolerantes

Por outro lado, os países europeus, anglófonos e latinos são apontados como os que mais aceitam a homossexualidade. Fora desse núcleo, apenas as Filipinas apresentaram um índice de mais de 50% de aprovação à tolerância.

A Rússia, entretanto, tem um índice mais baixo do que o do Líbano, de apenas 16%. Recentemente, a Câmara dos Deputados russa proibiu a adoção de crianças por casais gays e uma lei que proíbe propaganda homossexual entre menores de idade foi aprovada. 

Já nos Estados Unidos, 60% das pessoas acham que a sociedade deve aceitar a homossexualidade, número que fica abaixo da média dos países ocidentais. O estudo foi publicado no dia 5 de junho, antes de a Suprema Corte norte-americana derrubar a DOMA, lei contra benefícios a casais gays.

Religiosidade e aceitação

O PRC liberou também um gráfico correlacionando o nível de religiosidade do país e a aceitação da homossexualidade. “O estudo também constata que a aceitação da homossexualidade é particularmente difundida nos países em que a religião ocupa um papel menos central nas vidas das pessoas”, diz o informe, que acrescenta que esses países “estão entre os mais ricos do mundo”.

A relação entre riqueza e aceitação seria que, nos países mais ricos, as pessoas recebem uma educação melhor e, consequentemente, são mais tolerantes.

Esses dados também têm exceções, no entanto. A China, país declaradamente ateu, não é muito tolerante com homossexuais, ao passo que as Filipinas, país “devotamente católico”, têm alta aceitação da homossexualidade. A Rússia, como já foi citado, seria o terceiro exemplo.

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Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

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Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

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A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

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