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Política e Economia

Maduro anuncia que Venezuela concederá asilo a Snowden

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Presidente venezuelano fez declaração na noite desta sexta-feira

Luciana Taddeo

2013-07-06T00:03:00.000Z

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Atualizada às 21h34

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na noite desta sexta-feira (05/07) que concederá asilo ao ex-agente da CIA e da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA) Edward Snowden, que está no aeroporto de Moscou por ter sua extradição requerida pelos Estados Unidos. Washington pede a prisão de Snowden devido ao vazamento de informações sobre seus programas de espionagem.

Agência Efe

Nicolás Maduro anuncia asilo a Snowden um dia depois de cúpula da Unasul sobre o tema


“Quero hoje, em nome da dignidade de América, anunciar algo. Ontem disse a vários dos presidentes e presidentas, vários governos da América Latina expressaram seus desejos de assumir uma posição, como a que eu vou expressar neste momento: como chefe de Estado e de governo da República Bolivariana da Venezuela, decidi oferecer asilo humanitário ao jovem norte-americano Edward Snowden, para que ele possa vir morar na pátria de Bolívar e de Chávez”, disse o líder venezuelano.

O anúncio de Maduro foi feito durante um desfile militar em comemoração ao dia da independência da Venezuela. Maduro disse para os integrantes das Forças Armadas que é preciso não somente “sentir” a independência e a soberania, mas exercê-las.  

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“Anúncio aos governos amigos do mundo que decidimos oferecer esta figura do direito humanitário internacional para proteger este jovem Snowden da perseguição que se desatou do mais poderoso império do mundo contra um jovem que o que fez foi dizer a verdade."

Leia mais: Maduro muda cúpula militar e nomeia pela primeira vez mulher para Defesa

“Quem viola a lei internacional? Um jovem que decidiu, numa atitude de rebeldia, dizer as verdades da espionagem dos Estados Unidos contra o mundo ou um governo como o dos Estados Unidos, ou um poder como o poder das elites imperialistas que espiam o mundo inteiro? Quem é o violador do mundo? Um jovem de 29 anos que denuncia os planos guerreristas ou aquele governo dos EUA que lança bombas e arma a oposição terrorista da Síria contra o povo da Síria e contra o presidente legítimo Bashar Assad, quem é o terrorista? Quem é o delinquente mundial?”, questionou Maduro. 

Leia mais - Abandonado numa mala no Uruguai: o fim do colaborador nazista que criou o pedalinho da Lagoa

Mais cedo o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, também sinalizou que deve atender ao pedido de asilo de Snowden. "Se as circunstâncias permitirem, receberemos Snowden com todo o gosto na Nicarágua."

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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