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Política e Economia

Após massacre, Irmandade Muçulmana convoca “sexta-feira de raiva” no Egito

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Medida é em represália ao governo interino que liberou utilização de armas letais contra manifestantes

Redação

2013-08-16T12:13:00.000Z

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Ainda de luto pelo massacre de mais 600 pessoas, a crise social e política do Egito ganha, cada vez mais, contornos de tensão. Na noite desta quinta-feira (15/08), o governo autorizou as Forças Armadas a utilizarem armais letais contra os manifestantes. Em represália, na manhã de hoje (16), a Irmandade Muçulmana convocou para o país uma “sexta-feira de raiva”.

Agência Efe

Exército se prepara para confronto com manifestantes no Egito

O estado de emergência e o toque de recolher obrigatório amenizaram o clima de violência após massacre. No entanto, diz a imprensa local, existe a promessa de confronto entre os apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi e os favoráveis ao governo interino. A perspectiva é que mais de um milhão de islâmicos saiam às ruas após realizar a oração diária do meio-dia. "Vamos desafiar o estado de emergência", bradaram os manifestantes.

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Gehad El-Haddad, porta-voz da Irmandade e um dos poucos dirigentes que não foi detido, admite que os protestos poderão fazer regressar a violência, mas afirma que “depois das detenções e mortes, as emoções estão muito elevadas entre membrosda Irmandade Muçulmana para serem comandadas por alguém”.

Agência Efe

Ainda a contar o número de mortos, a promessa é de uma "sexta-feira de raiva"

Outro ingrediente que promete aumentar a tensão é que a Frente de Salvação Nacional, coligação de partidos liberais que apoiou a deposição de Mursi, pediu aos seus manifestantes para também saírem às ruas. Segundo informações da imprensa europeia, alguns bairros organizam-se para impedir a passagem dos manifestantes islâmicos pelas suas zonas. Cristãos coptas, grupo social importante do Egito, organizam-se para impedir que mais igrejas sejam atacadas.

A comunidade internacional se manifestou sobre a grave crise no Egito. O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, expressou nesta quinta-feira (16/08) sua "indignação" pela violência exercida no Egito contra os manifestantes e pediu à comunidade internacional para que ajude a sociedade egípcia "a encontrar caminhos de diálogo e negociação".

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Os membros do Conselho de Segurança da ONU assinalaram ontem (15) sua "preocupação" com a grave situação no Egito e pediram a todas partes o final da violência. Os membros do Conselho "rejeitaram toda forma de violência", disse à imprensa a presidente de turno do órgão a embaixadora argentina, María Cristina Perceval, no final de uma reunião a portas fechadas.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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