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Política e Economia

Acnur: refugiados sírios chegam a mais de dois milhões

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O número aumentou pelo menos cinco vezes no período de apenas um ano

Redação

2013-09-03T11:41:00.000Z

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A crise na Síria, que completa dois anos e meio e que matou mais de 100 mil pessoas, provoca o aumento contínuo de refugiados. O Alto Comissariado da Acnur (Nações Unidas para Refugiados) informou que o número de pessoas que buscam refúgio em outros países ultrapassou a marca de 2 milhões. Houve um aumento de quase 1,8 milhão de pessoas que saem da Síria, em apenas 12 meses. Há um ano, o número de sírios registrados como refugiados ou esperando pelo registro era 230.671 pessoas.

O  alto comissário das Nações Unidas para Refugiados, António Guterres, disse que a situação atual no país é de “calamidade humanitária sem precedentes na história recente”. “O único conforto é a postura humanitária demonstrada pelos países da vizinhança de receber e salvar as vidas de tantos refugiados”, disse.

Mais de 97% dos refugiados sírios estão abrigados em países vizinhos à Síria, sobrecarregando a infraestrutura, economia e dinâmica social da região. A média diária de fuga é 5 mil sírios. Os locais mais procurados são o Iraque, a Jordânia, o Líbano e a Turquia. Nesta quarta-feira (04/09), autoridades dos quatro países se reúnem em Genebra (Suíça), na tentativa de acelerar o apoio internacional para ajudar os refugiados.

O balanço do Acnur mostra que até o fim de agosto, os números de refugiados eram 110 mil no Egito; 168 mil no Iraque; 515 mil na Jordânia; 716 mil no Líbano; e 460 mil na Turquia. Pelo menos 52% são crianças e adolescentes com menos de 17 anos. Na semana passada, o Acnur havia divulgado que o número de crianças sírias refugiadas havia ultrapassado a marca de 1 milhão.

Paralelamente, mais de 4,25 milhões de pessoas estão deslocadas internamente na Síria, de acordo com estatística de 27 de agosto do Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).

O Acnur atua internamente na Síria e sofre com a escassez dos recursos, pois tem 47% dos fundos necessários para atender às necessidades emergenciais dos refugiados cobertos. Criado em 1950 pela  Assembleia Geral das Nações Unidas, o alto comissariado tem o objetivo de liderar e coordenar ações internacionais que solucionem as questões de proteção a refugiados em todo o mundo. Pelo estatuto de criação, a prioridade do Acnur é salvaguardar os direitos e o bem-estar dos refugiados.

 

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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