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Política e Economia

Portugal acusa Conselho de Segurança da ONU de inércia em relação à Síria

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Governo português assinou a declaração proposta norte-americana de que é preciso “dar forte resposta internacional”

Gilberto Costa

2013-09-11T11:41:00.000Z

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O governo de Portugal assinou a declaração proposta pelos Estados Unidos no última sexta-feira (06), de que é preciso “dar forte resposta internacional” ao suposto uso de armas químicas. De acordo com o site da Casa Branca, 33 países (a maioria europeus) apoiaram a posição norte-americana. Até o momento, nenhum país sul-americano manifestou apoio.

Ontem (10), uma nota do Ministério das Relações Exteriores de Portugal responsabilizou o Conselho de Segurança das Nações Unidas pelo agravamento da situação na Síria. “A falta de ação do Conselho de Segurança nos últimos dois anos levou à intensificação de um conflito que causou tragédia humanitária das maiores proporções, contribuiu de forma decisiva para a radicalização política na própria Síria e potencializou a instabilidade na região”, diz o comunicado.

Portugal defende que o conselho estabeleça, “com a maior urgência”, como fará o controle internacional das armas químicas da Síria, sugerido pela Rússia. A nota foi divulgada antes do pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ontem à noite (hora de Brasília), anunciando que o Congresso norte-americano vai adiar a decisão sobre eventual ação militar na Síria para aguardar encaminhamento da proposta russa.

“É muito cedo para dizer se essa oferta será bem-sucedida, e qualquer acordo deve verificar se o regime de [Bashar Al] Assad mantém compromissos”, disse Obama ao admitir que a proposta “tem potencial para remover a ameaça de armas químicas, sem o uso da força, especialmente porque a Rússia é um dos mais fortes aliados de Assad”.

O governo sírio já anunciou que aceita o controle de suas armas químicas como proposto pela Rússia. A solução diplomática para os confrontos também é acompanhada por Portugal. “Importa continuar a criar condições que gerem consenso tão amplo quanto possível que permita, pela via da negociação e em um quadro multilateral, alcançar solução política que restabeleça de forma duradoura a paz na Síria”, diz a nota do governo português. A União Europeia registra 2 milhões de pessoas refugiadas por causa do regime Assad.

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Política e Economia

Tribunal Constitucional da Bolívia rejeita recurso de Jeanine Áñez

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Ex-presidente autoproclamada do país também é julgada por suas ações como segunda vice-presidente da Câmara Alta boliviana, que contribuíram para que assumisse o governo de forma irregular em 2019

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-27T17:53:36.000Z

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O Tribunal Constitucional da Bolívia (TCB) rejeitou, na última quinta-feira (26/05), um recurso de inconstitucionalidade apresentado pela defesa de Jeanine Áñez em um dos casos em que está sendo julgada. A informação foi anunciada pelo ministro da Justiça boliviano, Iván Lima.

A ex-presidente autoproclamada do país está presa desde março de 2021, acusada de crimes de conspiração, terrorismo e sedição por sua participação nas ações que forçaram a renúncia do ex-mandatário Evo Morales em 2019.

Além disso, Áñez ainda é réu em outro caso, chamado "Golpe de Estado II", acusada de violar deveres e resoluções contrárias à Constituição. A defesa da ex-senadora entrou com um recurso, em uma audiência no dia 29 de abril, apontando inconstitucionalidade na acusação, tese que foi rejeitada pelo TCB.

O Tribunal de Sentença do país havia suspendido a audiência do segundo julgamento contra Áñez no início de maio, enquanto esperava um pronunciamento do tribunal, e no dia 12 de maio o Primeiro Juízo de Sentença Anticorrupção de La Paz decidiu não promover a ação de inconstitucionalidade apresentada por Áñez.

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Jeanine Áñez responde à acusações referentes a suas ações enquanto ocupava o cargo de vice-presidente da Câmara Alta

Na última quarta-feira (25/05), a defesa da ex-presidente autoproclamada chegou a declarar que o recurso havia sido admitido "em parte", mas o ministro Lima informou que o documento foi rejeitado. 

De acordo com o períodico El Deber, o ministro da Justiça afirmou que a ação não cumpriu os “requisitos necessários para uma análise e pronunciamento substanciais” da corte por não oferecer uma “base jurídico-constitucional que exponha de forma concreta a contradição das normas constitucionais invocadas".

"O Tribunal Constitucional já notificou que a ação específica de inconstitucionalidade apresentada pela defesa da senhora Áñez em relação aos crimes pelos quais ela está sendo julgada foi rejeitada pela Comissão de Admissão do Tribunal", afirmou Lima durante uma coletiva de imprensa.

Iván Lima também explicou, durante a coletiva, que com a decisão do Tribunal Constitucional, o Primeiro Tribunal de Justiça Anticorrupção de La Paz pode restabelecer um julgamento contra Áñez e pronunciar uma sentença.

(*) Com Telesur e ABI.

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