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Política e Economia

Obama vai tentar solução diplomática para Síria, mas avisa: "o Exército está pronto"

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Presidente dos EUA aceitou plano russo de negociação, no entanto, reitera que uso de armas químicas não pode ficar sem resposta

Redação

2013-09-11T12:19:00.000Z

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Barack Obama afirmou na noite desta terça-feira (11/09) que uma possível ação militar na Síria será adiada para que os EUA busquem uma solução diplomática para o conflito após a proposta da Rússia. No entanto, o norte-americano alertou a comunidade internacional que, se o plano falhar, o "Exército está pronto para atuar".

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Agência Efe

Obama durante pronunciamento em Washington

Em pronunciamento em rede nacional, Obama afirmou que "ainda é cedo para dizer se o plano russo terá êxito". "Qualquer acordo deve certificar-se de que o regime de Assad mantenha seus compromissos. Mas essa iniciativa tem o potencial de remover a ameaça de armas químicas sem o uso da força", disse.

A Rússia propõe que o presidente Assad entregue as armas químicas à comunidade internacional para evitar uma intervenção militar.

"Nós não podemos resolver a guerra civil alheia pela força. Mas a situação na Síria mudou depois que o governo sírio fez um ataque químico, matando mais de mil pessoas. Os EUA encorajarão inimigos se não fizer nada sobre Síria", disse Obama. "Em que mundo nós viveríamos se os EUA deixassem que um ditador usasse esse veneno [gás sarin]?", continuou. "É isso que faz os EUA diferentes, excepcionais. Com humildade e determinação, sem perder o foco da verdade", finalizou.

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"Uma ação militar na Síria intensificaria o sofrimento da população que permanece dentro do país e afastaria uma solução negociada para a guerra civil", disse hoje (11) a comissão da ONU que investiga os crimes ocorridos nesse país.

Segundo informações da Agência Efe, o grupo de juristas que compõe a comissão divulgou seu último relatório sobre a situação na Síria, que cobre o período de 15 de maio a 15 de julho, no qual acusa tanto às forças governamentais como os grupos armados opositores de "crimes de guerra".

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O relatório revela também que grupos armados curdos se transformaram em atores importantes no conflito e recrutam e utilizam crianças como soldados nos confrontos.  "Não há solução militar", afirmaram os juristas que integram a equipe, liderada pelo brasileiro Sergio Pinheiro.

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallen, afirmou ontem (10) que o país “está pronto” para assinar a CWC (Convenção Internacional para a Proibição de Armas Químicas, na sigla em inglês), segundo a agência de notícias Interfax e a emissora de televisão Al-Mayadeen.

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O presidente russo Vladimir Putin disse, no entanto, que a entrega das armas químicas da Síria à comunidade internacional só vai funcionar se os Estados Unidos e seus aliados cancelarem os planos de um ataque contra o governo de Bashar al Assad.

“Certamente, isso tudo é razoável, mas só vai fazer sentido, só vai funcionar se os Estados Unidos e seus aliados nessa questão se comprometerem a renunciar ao uso de força, porque é difícil fazer qualquer país - a Síria ou qualquer outro país no mundo - se desarmar unilateralmente se há uma ação militar contra ele sob consideração”, afirmou Putin, de acordo com o portal RT.

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Política e Economia

Elon Musk é processado por acionistas do Twitter

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Ação nos EUA acusa bilionário de fazer postagens em redes sociais com objetivo de manipular o mercado

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-05-27T18:56:00.000Z

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Acionistas do Twitter abriram um processo contra o empresário Elon Musk por manipulação de mercado, acusando o bilionário de agir para baixar o preço das ações da empresa de mídia social a fim de possivelmente negociar um desconto em sua oferta para comprar a companhia ou mesmo abandonar o negócio.

A ação, apresentada na quarta-feira (25/05), alega que o fundador das empresas Tesla e SpaceX fez uma série de declarações públicas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo de compra do Twitter, o que vem provocando alvoroço na rede social há semanas.

O processo pede a um tribunal federal de São Francisco que apoie a validade do acordo de compra, no valor de 44 bilhões de dólares, e compense os acionistas por quaisquer danos.

O imbróglio

No fim de abril, o conselho de administração do Twitter aprovou a oferta pública de compra da empresa feita por Musk, que assumiria a companhia integralmente e fecharia seu capital. O Twitter é uma empresa aberta, com ações negociadas em bolsa, desde 2013.

O empresário, que é o homem mais rico do mundo, disse que pretendia pagar aos acionistas 54,20 dólares por ação – o equivalente a cerca de 44 bilhões de dólares.

Mas em 13 de maio, Musk anunciou que suspendeu temporariamente o acordo de compra, citando detalhes pendentes sobre a proporção de contas falsas na rede social.

"O acordo sobre o Twitter está temporariamente suspenso à espera de detalhes pendentes que respaldem o cálculo de que as contas spam/fake representam de fato menos de 5% dos usuários", escreveu o bilionário no próprio Twitter.

Após o anúncio, as ações da plataforma caíram mais de 17%, para 37,10 dólares, o nível mais baixo desde que Musk anunciou que pretendia comprar a rede social.

Dado Ruvic/REUTERS
Com preço das ações mais baixo, Musk poderia negociar um desconto em sua oferta para comprar a empresa ou mesmo abandonar o negócio

De acordo com o processo apresentado nesta semana, o tuíte de Musk dizendo que o negócio estava "temporariamente suspenso" ignora o fato de que não há nada no contrato de compra que permita que isso aconteça.

Além disso, Musk negociou a compra do Twitter no final de abril sem realizar a devida diligência esperada em tais meganegócios, afirma a ação, acrescentando que o contrato precisava apenas ser aprovado pelos acionistas e reguladores do Twitter e deveria ser fechado em 24 de outubro.

"Musk já sabia das contas falsas"

Sobre os motivos alegados por Musk para a suspensão, os acionistas argumentam que o bilionário estava ciente de que algumas contas do Twitter eram controladas por robôs, e não por pessoas reais, e até tuitou sobre isso antes de fazer sua oferta para comprar a empresa.

"Musk passou a fazer declarações, enviar tuítes e se envolver em condutas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo e reduzir substancialmente as ações do Twitter", diz a denúncia.

Segundo a ação, o objetivo do empresário era ganhar vantagem para adquirir o Twitter a um preço muito mais baixo, ou desistir do acordo sem sofrer nenhuma penalidade.

"A manipulação de mercado de Musk funcionou – o Twitter perdeu 8 bilhões de dólares em avaliação desde que a compra foi anunciada", afirma o texto.

As ações do Twitter na quinta-feira fecharam ligeiramente em alta a 39,52 dólares, em um sinal de dúvida dos investidores de que a compra será consumada ao valor de 54,20 dólares por ação que Musk originalmente ofereceu.

"O desrespeito de Musk pelas leis de valores mobiliários demonstra como alguém pode ostentar a lei e o código tributário para construir sua riqueza às custas dos outros americanos", afirma a ação.

O Twitter disse em documentos regulatórios que está comprometido em concluir a aquisição sem demora no preço e nos termos acordados. Musk ainda não se pronunciou.

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