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Política e Economia

ONU confirma uso de armas químicas na Síria, mas não aponta responsáveis

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Secretário-geral, Ban Ki-moon, acusa Bashar al Assad de cometer "muitos crimes contra a humanidade"

Redação

2013-09-13T17:25:00.000Z

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Atualizada às 15h49

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta sexta-feira (13/09) que o relatório dos inspetores enviados à Síria deve ser divulgado na próxima semana e confirmará o uso de armas químicas em Damasco, sem, no entanto, atribuir a culpa a nenhum dos lados do conflito. Ban também afirmou que o governo de Bashar al Assad cometeu “muitos crimes contra a humanidade”.

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"Acho que o relatório vai ser esmagador, as armas químicas foram utilizadas", afirmou Ban. O secretário-geral da ONU, entretanto, não esclareceu se a responsabilidade pelo ataque de 21 de agosto foi do governo ou dos opositores. Ele disse apenas que Assad cometeu "muitos crimes contra a humanidade". 

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Segundo a agência Associated Press, Ban pensou que suas declarações em resposta a um grupo de mulheres, em uma reunião da ONU, não estavam sendo transmitidas, mas elas foram mostradas no canal de televisão da própria ONU. 

O principal representante das Nações Unidas acrescentou também que estima que no ataque de Guta Oriental, na periferia da capital síria, morreram cerca de 1.400 pessoas. Ban afirmou que acredita que os responsáveis serão levados perante a justiça.

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Na última quarta (11), um comitê de quatro investigadores da ONU já havia apresentado evidências detalhadas de crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pelas forças pró-governo sírio e, em menor medida, pela oposição. O relatório deve ser apresentado pela Comissão de Inquérito ao Conselho de Direitos Humanos da ONU na próxima segunda (16), em Genebra.

Agência Efe

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que relatório da semana que vem acusará uso de armas químicas na Síria 

De acordo com o comitê, munidos de armas e dinheiro de potências regionais e globais, tanto o governo quanto os opositores cometeram assassinato, tortura, estupro e ataques indiscriminados a civis, sem temer futuras punições.

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Apesar de ter o cuidado de atribuir culpa tanto às autoridades quanto aos que lutam pela saída de Assad do poder, este relatório, datado de 16 de agosto, deixa evidente a disparidade e o desequilíbrio entre as duas partes do conflito. Dos nove assassinatos em massa citados, oito são atribuídos ao governo e apenas um aos oponentes. 

As declarações de Ban vêm no segundo dia de negociações entre o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o chanceler russo, Serguei Lavrov, para analisar a proposta de Moscou de que a Síria entregue seu arsenal químico à comunidade internacional. 

Na noite de ontem, o governo de Assad aderiu ao tratado internacional que proíbe o uso de armas químicas, iniciativa chamada pelo presidente russo, Vladimir Putin, de "passo importante". Ele considera que os sírios tenham uma "intenção séria" em seguir o caminho da solução diplomática para o conflito. 

Ban, por sua vez, demonstrou satisfação pelo passo dado por Damasco e se mostrou confiante de que as conversas de Genebra entre Kerry e Lavrov conduzirão a "um rápido acordo sobre uma forma de proceder que seja apoiada pela comunidade internacional". 

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Transição nos EUA

Nosso movimento está apenas começando, diz Trump em mensagem de despedida

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Na véspera de encerrar seu mandato, presidente dos EUA disse que 'cumpriu promessas' e desejou 'sorte' a Joe Biden

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-19T22:42:00.000Z

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O presidente dos EUA, Donald Trump, que terá seu mandato encerrado amanhã, divulgou nesta terça-feira (19/01) uma mensagem de despedida e afirmou que o movimento iniciado por ele "está apenas começando".

"Enquanto nos preparamos para passar o poder para um novo governo ao meio-dia de quarta-feira, quero que vocês saibam que o movimento que nós iniciamos está apenas começando. Nunca houve nada igual", disse.

As declarações vem em meio a um processo de impeachment contra o republicano por ele ter incitado seus apoiadores durante uma manifestação que culminou na invasão do Congresso no dia da certificação da vitória de Joe Biden.

Trump condenou a invasão e disse que "todos os americanos ficaram horrorizados com a agressão ao nosso Capitólio". "Violência política é um ataque a tudo que prezamos como americanos. Isso nunca pode ser tolerado", afirmou.

Sorte, outsider e 'vírus chinês'

O republicano disse que cumpriu todas as promessas de campanha e chegou a desejar sorte ao próximo presidente, mas não mencionou o nome de Biden.

"Ao término do meu mandato como 43º presidente, estou orgulhoso de tudo o que conquistamos juntos. Nós fizemos o que viemos fazer e muito mais. Nesta semana, começamos um novo governo e rezamos por seu sucesso e pela manutenção de um país próspero e seguro. Desejamos que tenham sorte", disse.

White House
Na véspera de encerrar seu mandato, presidente dos EUA disse que 'cumpriu promessas' e desejou 'sorte' a Joe Biden

Segundo o Trump, ele concorreu à presidência porque "sabia que havia novos e altíssimos cumes nos EUA esperando para serem escalados".

"Quatro anos atrás, eu cheguei a Washington como o único outsider a vencer a presidência. Eu não me via como político, mas abri possibilidades infinitas", afirmou.

Sobre a pandemia da covid-19, Trump voltou a atacar a China chamando o novo coronavírus de "vírus chinês" e comemorou o que chamou de "rápido desenvolvimento" de uma vacina nos EUA contra a doença.

O republicano ainda celebrou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, a pressão imposta a outros países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e disse ter cumprido metas de "reforçar a segurança" na fronteira com o México.

*Com Ansa

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