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Política e Economia

Presidente da Barilla diz que nunca terá casais gays em propagandas

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Após repercussão em redes sociais e pedidos de boicote, Guido Barilla pediu desculpas; marca é líder no mercado de massas italiano

João Novaes

2013-09-26T15:04:00.000Z

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Atualizado às 14h45

O presidente da Barilla, famosa marca italiana de massas, declarou na noite desta quarta-feira (25/09) que nunca usará casais homossexuais em sua publicidade. A polêmica declaração repercutiu imediatamente em redes sociais e em grupos pelos direitos LGBT europeus, que se mobilizam para pedir um boicote à empresa.

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Em entrevista ao programa Zanzara, da emissora italiana Rádio 24, Guido Barilla afirmou que relacionar casais gays à marca violaria o conceito que a empresa tem sobre “família”, mesmo que ele, pessoalmente, seja a favor do casamento entre homossexuais. “Sou a favor da família tradicional. Não realizarei nunca uma propaganda nossa com um casal gay (...) O conceito de família permanece como um dos valores fundamentais de nossa companhia”, afirmou.

"Todo mundo tem o direito de fazer o que quiser desde que não atrapalhe as pessoas do lado delas", acrescentou, ao defender o direito ao casamento gay. Mas, em seguida, passou a atacar o direito de adoção de crianças por casais homoafetivos: “O que não estou absolutamente de acordo é a respeito da adoção por famílias gays, porque isso diz respeito a uma pessoa que não teve o direito de escolher”, afirmou.

Reprodução/Twitter

Imagem de protesto feita por internautas: "O amor é para os corajosos. Todo o resto é pasta Barilla" 

Guido não parece se mostrar preocupado em perder parte de sua clientela em razão de sua declaração: "Posso não agradar, mas se gostam de nossos produtos e de nossa comunicação, eles continuarão a nos consumir. Se não gostarem do que dissemos, que comam massas de outras marcas. Não dá pra agradar a todos" afirmou.

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Reprodução/Twitter

Retratação de Guido Barilla no Twitter

Resposta

Pela manhã, a empresa postou uma retratação sobre as declarações através de sua conta no microblog Twitter. "Me desculpo profundamente por haver ferido a sensibilidade de tantos. Meu mais profundo respeito a todas as pessoas, sem distinção. Guido Barilla".
 

"Na entrevista, eu queria apenas colocar em evidência o papel central da mulher na família (...) Tenho o maior respeito por todas as pessoas, sem distinção. Tenho muito respeito pelos gays e pela liberdade de expressão de cada um. E disse que respeito o casamento entre gays", explicou em seguida o empresário.

Repercussão

As explicações de Guido vieram após uma enxurrada de críticas e pedidos de boicote contra a marca que se espalharam, principalmente pelo Twitter, pelo hashtag #boicottabarilla, ganhando versões em inglês e francês.

A página do Facebook da empresa foi alvo de ataques, alguns mais espirituosos, com internautas postando comentários de “adeus” à marca ao lado de emoticons em forma de fezes.

O militante pelos direitos LGBT Alessandro Zan, deputado pelo partido SEL (Esquerda, Ecologia e Liberdade), afirmou que este “é mais um exemplo da homofobia à italiana. Estou aderindo o boicote à Barilla e espero que outros parlamentares façam o mesmo”.

A marca é líder no mercado de massas na Itália, dominando quase 50% do mercado, e também abocanha cerca de um quarto do setor nos Estados Unidos.

No entanto, uma página foi criada no Facebook em apoio ao empresário. Em "Solidariedade e estima a Guido Barilla", a página alega estar "em defesa de um empreendedor que foi publicamente atacado e deegrido apenas por ter expresso sua opinião pessoal".

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Diplomacia

Após afastamento, Israel e Turquia normalizam relações diplomáticas

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Chanceler turco garante que país não irá 'desistir da causa palestina'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-17T17:12:12.000Z

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Israel e Turquia anunciaram nesta quarta-feira (17/08) a normalização de suas relações diplomáticas, após anos de afastamento por causa das recorrentes ofensivas israelenses na Faixa de Gaza.

"Decidimos elevar mais uma vez o nível das relações entre os dois países para laços diplomáticos plenos", diz um comunicado do primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, divulgado após um telefonema com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Após o anúncio, o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, garantiu no entanto que o país "não vai desistir da causa palestina".

Wikimedia Commons
Presidente de Israel Isaac Herzog em visita à Turquia

O acordo prevê o retorno de embaixadores e cônsules e, segundo Lapid, é um "componente importante para a estabilidade regional".

As relações diplomáticas chegaram a ser congeladas em 2010, após a morte de 10 ativistas em um ataque de Israel contra um navio turco que tentava furar um bloqueio imposto a Gaza.

Os dois países se reconciliaram em 2016, mas voltaram a se afastar em 2018 e 2019, quando mais de 200 palestinos foram mortos pelas forças israelenses durante protestos na fronteira da Faixa de Gaza.

(*) Com Ansa. 

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