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Política e Economia

Alemanha afirma não aceitar que EUA fiquem impunes por espionagem

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Ministro alemão defende que Washington sofra retaliações por esquema de vigilância massiva

Redação

2013-10-28T14:38:00.000Z

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O ministro do Interior da Alemanha, Hans-Peter Friedrich, afirmou na manhã desta segunda-feira (28/10) que o país não aceitará que Washington não sofra consequências pelo escândalo de espionagem. "Espionar é um delito e os responsáveis devem responder por isso", disse em entrevista à imprensa local.

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Além disso, a Alemanha alertou ontem (27) os EUA que "em solo alemão, rege a lei alemã" e deixou claro que essa máxima é válida para todos, "para alemães e estrangeiros, para cidadãos e empresas e também para diplomatas e embaixadas". "Nós queremos saber exatamente o que aconteceu", reiterou Friedrich.

Agência Efe

Embaixada dos EUA na Alemanha: governo alemão afirma que "empresas e embaixadas estrangeiras estão sob a legislação do país


As declarações fazem com que Berlim suba o tom do discurso contra as denúncias de espionagem de Washington. Até então, Angela Merkel adotou postura parecida com a de Dilma Rousseff:  repreender veementemente os norte-americanos pela prática de vigilância. Com o anúncio de acordo com a França para frear a NSA (sigla em inglês para Agência Nacional de Segurança) e as declarações Friedrich, o governo alemão dá agora mostras que deseja retaliar a administração Obama.

Espanha também critica EUA

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, declarou hoje (28) que disse ao embaixador dos Estados Unidos em Madri, James Costos, sua "séria preocupação" em torno da suposta espionagem norte-americana, um fato que, "se for confirmado", poderia supor "a ruptura do clima de confiança" entre ambos os países.

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Segundo informações da Agência Efe, García-Margallo afirmou, no entanto, que a Espanha "não tem confirmação oficial" da suposta espionagem. Washington vigiou mais de 60 milhões chamadas telefônicas na Espanha em apenas um mês, entre o fim do ano passado e o início de 2013, de acordo com documentos citados hoje (28) pelo jornal espanhol El Mundo.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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