Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Política e Economia

Mortos em furacão nas Filipinas chegam a 4.400, segundo ONU

Encaminhar Enviar por e-mail

Governo filipino diverge dos números das Nações Unidas; vítimas já começaram a ser enterradas em valas comuns

Redação

2013-11-15T21:18:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!


As autoridades das Filipinas elevaram nesta sexta-feira (15/11) para 3.621 o número de mortos vítimas do tufão Haiyan, horas depois que a ONU calculou o número de mortos em pelo menos 4.400 pessoas na região central do arquipélago.

Leia mais:
Cresce tensão nas Filipinas com atraso de ajuda humanitária e previsão de tempestade

O chefe do Conselho Nacional de Gestão de Redução de Risco de Desastres, Eduardo Del Rosario, afirmou que os feridos chegam a 12.165 enquanto outros 1.140 se encontram desaparecidos, informou a imprensa local.

Agência Efe

Vista aérea em Tacloban onde se pode ver uma mensagem escrita "Nos ajude!"

No dia em que se completa uma semana da chegada do "Haiyan" ao litoral das Filipinas, Del Rosario reconheceu os problemas logísticos que desaceleraram a apuração das vítimas mortas.

Haiyan, que já é o terceiro pior desastre natural da história das Filipinas, arrasou várias províncias das Filipinas com ventos sustentados de 225 km/h e sequências com máximas que passavam dos 300 km/h.

"O tufão Haiyan e o furacão Katrina (que em 2005 atingiu a costa leste dos Estados Unidos) tinham a mesma intensidade. Se os Estados Unidos demoraram para dar resposta ao desastre meteorológico, como um país em desenvolvimento não vai demorar?", questionou à Efe de Tacloban Daniel Burgui, voluntário da Ação Contra a Fome.

Haiyan, com ventos de até 325 km/h, foi o tufão mais forte registrado e o terceiro desastre mais mortal da história recente das Filipinas.

Luto

Segundo a imprensa local, vítimas do tufão Haiyan já começaram a ser enterradas em valas comuns em Tacloban.

Cerca de 100 corpos foram colocados ontem em sacos pretos e depositados em valas comuns, sem cerimônia nem orações fúnebres, na presença de Alfred Romualdez, prefeito da capital da ilha de Leyte, em Visayas Oriental.
 


"Espero que esta seja a última vez que vejo algo assim. Quando vejo isso, me lembro do que aconteceu desde a tempestade até agora", disse Romualdez, que há poucos dias teve que suspender uma primeira tentativa de enterro devido a um tiroteio.

Soldados do exército filipino, apoiados por veículos blindados, patrulham a cidade há vários dias para manter a segurança e tentar evitar o saque das poucas lojas que restaram de pé na cidade quase fantasma de Tacloban.

"Ainda há muitos corpos pela cidade. É assustador. Precisamos de mais mão de obra e equipamentos. Não posso usar um caminhão para remover corpos de manhã e usá-lo para distribuir suprimentos à tarde", explicou o prefeito.

Os corpos jogados nas ruas e entre os escombros criam, em sua opinião, "uma atmosfera de medo e depressão".

Segundo foi constatado pela Agência Efe, os bombeiros e os serviços de emergência têm o cuidado de remover os cadáveres, mas se sentem sobrecarregados com a difícil tarefa em meio a uma paisagem que tem sido comparada por alguns com o cenário de uma "bomba atômica".

Haiyan, com ventos de até 325 km/h, foi o tufão mais forte registrado e o terceiro desastre mais mortal da história recente das Filipinas.

(*) com agências de notícias internacionais

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Política e Economia

Argentina promulga lei que regula cannabis medicinal e cânhamo industrial

Encaminhar Enviar por e-mail

'Um triunfo da sociedade contra a hipocrisia', assegurou o presidente Alberto Fernández sobre a nova legislação

Fernanda Paixão

Brasil de Fato Brasil de Fato

Buenos Aires (Argentina)
2022-05-27T21:20:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Nesta sexta-feira (27/05), o governo argentino promulgou oficialmente a lei 27.669 que regulariza a cannabis medicinal e o cânhamo industrial no país, conforme publicado no Boletim Oficial. A nova legislação estabelece a criação da Agência Reguladora da Indústria do Cânhamo e da Cannabis Medicinal (Ariccame) e será responsável por "regulamentar, controlar e emitir as autorizações administrativas com respeito ao uso de sementes da planta de cannabis, da cannabis e seus produtos derivados".

A Lei do Marco Regulatório para o Desenvolvimento da Indústria da Cannabis Medicinal e o Cânhamo Industrial também prevê a criação do Conselho Federal para o Desenvolvimento da Indústria do Cânhamo e Cannabis Medicinal, que contará com um representante do governo nacional e um por cada província do país. O já existente Instituto Nacional de Sementes (Inase) ditará as normas complementares.

"Este é um passo para o acesso ao direito à saúde", alegou o presidente Alberto Fernández durante o ato de promulgação da lei na última terça-feira (24/05) na Casa Rosada, sede do governo argentino. "Começamos a escutar as mães que, com a cannabis, faziam com que seus filhos pudessem ter uma vida melhor. Começamos a prestar atenção e hoje estamos ganhando uma batalha contra a hipocrisia", disse o mandatário.

"Por trás dessa lei, há uma indústria que produz, que dá trabalho, que trará dólares mas que, fundamentalmente, cure", agregou o presidente.

Também presente na cerimônia, o ministro de Ciência e Tecnologia, Daniel Filmus, ressaltou que a lei representa uma alternativa produtiva, e estima que levará à criação de pelo menos 10 mil postos de trabalho em três anos.

Twitter/Alberto Fernández
'Este é um passo para o acesso ao direito à saúde', alegou o presidente Alberto Fernández

Luta das mães contra o tabu da cannabis

O projeto de lei foi aprovado no dia 5 de maio na Câmara dos Deputados, com 155 votos a favor e apenas 56 contra. O projeto define um marco legal para o investimento público e privado em toda a cadeia da cannabis medicinal e do cânhamo industrial.

A conquista de uma lei para regularizar o uso medicinal da maconha foi resultado da luta de mães cujos filhos padecem alguma doença tratável com cannabis. Diante do tabu e da penalização sobre o cultivo e o uso da maconha, essas mães conformaram uma rede de troca de conhecimentos e produtos para o tratamento de seus filhos. A organização Mamá Cultiva esteve na linha de frente dessa militância.

O cânhamo, apesar de altamente estratégico industrialmente, também padece do tabu por ser também uma planta da família Cannabis. Neste caso, consiste em uma variedade da planta, a espécie Cannabis ruderalis, cujas fibras possuem alto valor industrial, sendo matéria-prima sustentável para a produção têxtil, como algodão, de alimentos, remédios, produtos de beleza e óleos.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados