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Política e Economia

Um em cada três franceses não compra foie gras por motivos éticos

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Pesquisa divulgada nesta terça-feira mostra incômodo com sofrimento de gansos e patos na preparação do alimento

Agência Efe

2013-12-10T15:34:00.000Z

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Um em cada três franceses garante que não compra foie gras por motivos éticos, já que os gansos e patos são enjaulados e engordados para que o fígado sofra hipertrofia antes de serem sacrificados para a obtenção da iguaria.

Segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (10/12) pela organização de defesa dos animais L124 e elaborado pelo observatório OpinionWay, 29% dos franceses dizem não comprar foie gras por esses motivos e 77% comprariam o alimento a partir de animais não engordados, se pudesse escolher.

A pesquisa, elaborada sobre uma amostra representativa de 1.006 pessoas contactadas pela internet entre 27 e 28 de novembro, mostra também que 44% dos franceses se dizem a favor de proibir essas práticas, frente aos 55% que defendem a legislação atual. No entanto, 57% reconhecem que a criação de aves nessas condições significa fazer os animais sofrerem.

A tradicional técnica da gastronomia francesa é alvo recorrente das organizações de defesa dos animais, como a L124, que promove um mundo onde não se consuma carne e que no dia 21 de novembro se uniu ao primeiro Dia Mundial Contra o Foie Gras.

 

O controverso patê de fígado foi eleito o prato mais emblemático da cozinha francesa por 48% dos entrevistados em uma pesquisa que o Ministério francês de Economia elaborou em 2011. Trata-se de um produto rentável e de fácil transporte vendido em conserva e cuja produção na França em 2010 passou de 19,4 toneladas, segundo os produtores.

Os principais grupos dedicados ao negócio, típico do sudoeste da França e cujo mercado representa cerca de 1,5 bilhão de euros por ano (R$ 4,7 bilhões), são Euralis Gastronomie, Delpeyrat e Labeyrie, empresas que obtêm boa parte de seu lucro durante as comemorações de Natal.

As exportações francesas de foie gras representaram em 2010 aproximadamente 47,6 milhões de euros (R$ 151 milhões).

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Eleições 2021 no Equador

Arauz: ‘Este é um revés eleitoral, mas, de maneira alguma, uma derrota política ou moral’

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Candidato progressista pediu união e disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato” para defender políticas que promovam justiça social

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-12T02:48:00.000Z

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O candidato progressista à Presidência do Equador, Andrés Arauz, reconheceu na noite deste domingo (11/04) a derrota no segundo turno das eleições no país para o direitista Guillermo Lasso. Para ele, no entanto, o resultado – uma diferença de cinco pontos percentuais – não é uma “derrota política ou moral”.

“Este é um revés eleitoral, mas de maneira alguma, é uma derrota política ou moral. Porque nosso projeto é de vida, é uma luta pela construção de um futuro mais justo e solidário para todos os equatorianos”, disse. “Hoje, não é um final, é o começo de uma nova etapa de reconstrução do poder popular.”

Ele pediu união dos equatorianos. “A partir de hoje, temos que voltar a ser só um Equador. Que viva o Equador. Nas campanhas, discutimos e propusemos com convicção, e buscamos nos diferenciar. Claro que lutamos por valores distintos, mas, hoje, chegou o momento de avançar. Temos que ter pontes e construir consensos”, afirmou.

Arauz disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato”. “São um mandato, um compromisso de defender políticas que acompanham e promovam justiça social, a dignidade e a saúde pública e, em definitivo, o futuro dos equatorianos”, disse.

Reprodução
Arauz agracedeu o apoio dos equatorianos e pediu união ao país

O candidato, que era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa, lembrou que sua coalizão política, a União pela Esperança (Unes), é a mais forte do país. “Estaremos atentos ante qualquer tentativa de usar o estado para benefício de poucos privilegiados. Estaremos, como sempre fizemos, defendendo as grandes maiorias, o povo digno, o povo equatoriano.”

Arauz disse que ligaria para o presidente eleito, a fim de cumprimentá-lo pelo sucesso eleitoral, e falou que é um “ator responsável e democrático” no Equador.

“Após estas declarações, realizarei uma chamada telefônica ao senhor Guillermo Lasso, o felicitarei pelo triunfo eleitoral obtido no dia de hoje e o mostrarei nossas convicções democráticas, de poder seguir aportando ao desenvolvimento do país quando se trata de beneficiar a maioria do nosso povo e de nos opor, construtiva e responsavelmente, quando se busque simplesmente atender a privilégios. Nós somos um ator responsável e democrático no Equador”, afirmou.

Assista, na íntegra, ao discurso de Arauz:

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