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Política e Economia

Hollande tenta impulsionar economia com programa de 50 bilhões de euros

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Jornalistas também incluíram na entrevista coletiva a suposta traição conjugal do presidente francês

Patrícia Dichtchekenian (*)

2014-01-14T18:49:00.000Z

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Em coletiva de imprensa realizada para 700 jornalistas na tarde desta terça (14/01) em Paris, o presidente François Hollande anunciou um programa de economia de 50 bilhões de euros entre 2015 e 2017, o que representa 4% dos gastos da administração pública, valor muito acima dos 15 bilhões de cortes incluídos no orçamento deste ano. Segundo o líder político, não serão "cortes cegos, como os feitos no passado, injustos, mas estarão baseados em reformas estruturais e em uma redefinição das missões do Estado".

Agência Efe

Hollande rebate às críticas da oposição a assuntos polêmicos


Na tentativa de dar um novo impulso reformista para levantar a economia do país, o presidente afirmou que vai firmar um “pacto de responsabilidade” para trazer vantagens empresariais com intuito de fomentar a criação de emprego. 

O presidente se comprometeu a enfrentar os cortes na administração pública defendidos pelo empresariado, propondo também a redução dos impostos, que significarão uma redução de 14% este ano e de 6% suplementares em 2015. “As grandes empresas têm mecanismos que lhes permitem diminuir impostos sobre a sociedade, enquanto as pequenas empresas são atingidas por taxas altas. Agora, vamos também fazer uma reforma que também lhes beneficiem”, afirmou Hollande.

Leia mais: França teve 7 mil casamentos homossexuais após aprovação da lei em 2013

A conferência, realizada semestralmente para fazer um balanço da gestão do chefe de Estado, girou em torno da discussão das reformas econômicas na França e suas implicações para a criação de postos de trabalho, já que o desemprego foi uma das questões mais debatidas em 2013. No entanto, as propostas de Hollande não agradaram a força sindical. "O presidente da República confirmou o caráter liberal da política econômica posta em jogo: a demanda, isto é, os salários, estão totalmente dependentes da oferta”, critica a FO (Força Operária).

Outras polêmicas

As revelações feitas na sexta (10/11) pela revista Closer, sobre um suposto caso de Hollande com a atriz Julie Gayet, também foram abordadas na conferência. “É uma violação que toca uma liberdade fundamental, que concerne a todos. Nós somos um país de grande liberdade, mas devemos ter esse princípio de respeito à vida privada e à dignidade das pessoas”, disse o presidente. “Para mim, transparência é essencial”, sintetiza o chefe de estado, que tem uma relação oficial com a jornalista Valerie Trierweiler e negou-se a prolongar as perguntas acerca dos rumores de sua traição.

Paralelamente, ainda foi discutido o posicionamento do governo sobre o popular humorista francês antissemita Dieudonné, alvo de polêmicas nas últimas semanas. “Há atos e frases antissemitas, mas também há numerosas atitudes anti-muçulmanas, com profanações, que devem igualmente ser denunciadas. Nenhuma dessas ações deve ser aceita”, ponderou Hollande.  

(*) com Agência Efe

 

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Política e Economia

Argentina promulga lei que regula cannabis medicinal e cânhamo industrial

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'Um triunfo da sociedade contra a hipocrisia', assegurou o presidente Alberto Fernández sobre a nova legislação

Fernanda Paixão

Brasil de Fato Brasil de Fato

Buenos Aires (Argentina)
2022-05-27T21:20:00.000Z

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Nesta sexta-feira (27/05), o governo argentino promulgou oficialmente a lei 27.669 que regulariza a cannabis medicinal e o cânhamo industrial no país, conforme publicado no Boletim Oficial. A nova legislação estabelece a criação da Agência Reguladora da Indústria do Cânhamo e da Cannabis Medicinal (Ariccame) e será responsável por "regulamentar, controlar e emitir as autorizações administrativas com respeito ao uso de sementes da planta de cannabis, da cannabis e seus produtos derivados".

A Lei do Marco Regulatório para o Desenvolvimento da Indústria da Cannabis Medicinal e o Cânhamo Industrial também prevê a criação do Conselho Federal para o Desenvolvimento da Indústria do Cânhamo e Cannabis Medicinal, que contará com um representante do governo nacional e um por cada província do país. O já existente Instituto Nacional de Sementes (Inase) ditará as normas complementares.

"Este é um passo para o acesso ao direito à saúde", alegou o presidente Alberto Fernández durante o ato de promulgação da lei na última terça-feira (24/05) na Casa Rosada, sede do governo argentino. "Começamos a escutar as mães que, com a cannabis, faziam com que seus filhos pudessem ter uma vida melhor. Começamos a prestar atenção e hoje estamos ganhando uma batalha contra a hipocrisia", disse o mandatário.

"Por trás dessa lei, há uma indústria que produz, que dá trabalho, que trará dólares mas que, fundamentalmente, cure", agregou o presidente.

Também presente na cerimônia, o ministro de Ciência e Tecnologia, Daniel Filmus, ressaltou que a lei representa uma alternativa produtiva, e estima que levará à criação de pelo menos 10 mil postos de trabalho em três anos.

Twitter/Alberto Fernández
'Este é um passo para o acesso ao direito à saúde', alegou o presidente Alberto Fernández

Luta das mães contra o tabu da cannabis

O projeto de lei foi aprovado no dia 5 de maio na Câmara dos Deputados, com 155 votos a favor e apenas 56 contra. O projeto define um marco legal para o investimento público e privado em toda a cadeia da cannabis medicinal e do cânhamo industrial.

A conquista de uma lei para regularizar o uso medicinal da maconha foi resultado da luta de mães cujos filhos padecem alguma doença tratável com cannabis. Diante do tabu e da penalização sobre o cultivo e o uso da maconha, essas mães conformaram uma rede de troca de conhecimentos e produtos para o tratamento de seus filhos. A organização Mamá Cultiva esteve na linha de frente dessa militância.

O cânhamo, apesar de altamente estratégico industrialmente, também padece do tabu por ser também uma planta da família Cannabis. Neste caso, consiste em uma variedade da planta, a espécie Cannabis ruderalis, cujas fibras possuem alto valor industrial, sendo matéria-prima sustentável para a produção têxtil, como algodão, de alimentos, remédios, produtos de beleza e óleos.

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