Observadores internacionais presentes nas eleições presidenciais de El Salvador e Costa Rica afirmaram neste domingo (02/02) que o processo de votação ocorreu de forma tranquila nos dois países.
Agência Efe
Salvador Sánchez Cerén é o favorito em El Salvador e deve dar continuidade ao governo de Mauricio Funes, também da FMLN
“Não recebemos denúncias e não houve incidentes nos centros de votação que pudessem manchar o processo eleitoral salvadorenho”, afirmou Nicanor Moscoso, do Conselho de Especialistas em Observação Eleitoral na América Latina.
A Uniore (União Interamericana de Organismos Eleitorais) também referendou a legitimidade e a eficiência da organização do pleito em El Salvador. Ontem, a OEA (Organização dos Estados Americanos) também descartou “qualquer possibilidade de fraude”.
O atual vice-presidente do país, Salvador Sánchez Cerén, é o favorito contra Norman Quijano, prefeito da capital San Salvador, e o ex-presidente Elías Antonio Saca (2004-2009). O governista tem chances de vencer já no primeiro turno. Caso contrário, os dois mais bem votados se enfrentam em 9 de março.
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Ao votar na tarde de hoje, o presidente salvadorenho, Mauricio Funes, disse que a participação do povo “será muito mais massiva do que em 2009”, quando foi eleito pela FMLN (Frente Farabundo Martí pra a Libertação Nacional, de esquerda), colocando fim a 20 anos de sucessivos governos da direitista Arena.
Costa Rica
Na Costa Rica, onde deverá ser necessário um segundo turno em 6 de abril, três candidatos disputam de forma acirrada, segundo as pesquisas: o esquerdista José María Villalta (Frente Ampla), Johnny Araya, do governista PLN (Partido Libertação Nacional) e Otto Guevara, do partido de direita MV (Movimento Libertário).
“As sessões eleitorais foram abertas no horário previsto [6h, no fuso costa-riquenho, 10h no horário brasileiro de verão] e não há registros de problemas”, informou o assessor político do Supremo Tribunal Eleitoral do país, Gustavo Roman, em uma entrevista coletiva.