Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Política e Economia

Fidel reage a críticas de Obama sobre liberdade de expressão e o chama de “crente fanático”

Encaminhar Enviar por e-mail

Fidel reage a críticas de Obama sobre liberdade de expressão e o chama de “crente fanático”

Renata Giraldi

2010-03-25T16:19:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter criticado o que chamou de falta de liberdade de expressão em Cuba, o ex-presidente Fidel Castro reagiu por meio da coluna Reflexões do Companheiro Fidel. Nela, o ex-presidente escreveu 28 parágrafos chamando Obama de "crente fanático que confia no sistema capitalista imposto pelos EUA".

“[Obama é responsável por uma] política militarista, por saques dos recursos naturais e um intercâmbio desigual que prejudica os países pobres do Terceiro Mundo. Ele não é diferente de seus antecessores, quase todos da extrema-direita, com algumas exceções ao longo da século passado”, disse Fidel.

Leia também:
Obama é imperialista, diz Tariq Ali
Opinião: Cuba, direitos humanos e hipocrisia
Entrevista: Avanços dos EUA em relação a Cuba devem parar onde estão
Damas de Branco marcham em Havana sob vaias e protestos de ativistas pró-governo

O ex-presidente cubano não mencionou diretamente as críticas de Obama, mas citou o fato de ele ter sido agraciado com o Prêmio Nobel da Paz, no ano passado, e sua vitória recente ao conseguir promover a reforma da saúde nos EUA.

Ontem (24) interlocutores do presidente norte-americano informaram que há preocupação do governo pela morte do preso político Orlando Zapata. Ele morreu depois de 85 dias de greve de fome. Também houve referências à repressão de protestos dos parentes de presos políticos.

Análise

Fidel intercala duras críticas a Obama com alguns raros elogios. O cubano cita entre os aspectos positivos do norte-americano o fato de ter vencido um “candidato de extrema direita” nas eleições de 2008 referindo-se ao republicano John McCain. Também elogia a aprovação das mudanças no sistema de saúde dos Estados Unidos.

“Alguns de seus feitos provocaram a sensibilidade da opinião pública mundial, com simpatia, que viu a vitória de um cidadão afro-americano contra o candidato da extrema direita do país”, afirmou Fidel referindo-se às eleições. “Consideramos a reforma da saúde um êxito do governo”, disse o ex-presidente.

Fidel, porém, é incisivo nas críticas à atuação de Obama durante a Conferência do Clima, realizada no ano passado na Dinamarca; ao envio de militares ao Oriente Médio; e à forma que julga autoritária adotada pelo presidente norte-americano e outros líderes de países mais desenvolvidos.

“É uma lista interminável de contradições entre as ideias que a nação cubana tem defendido com grandes sacrifícios durante meio século e a política egoísta deste colossal império [os Estados Unidos]”, disse Fidel mencionando a Revolução Cubana, de 1959, que promoveu profundas mudanças no país e retirou do poder o então presidente Fulgencio Batista.


Siga o Opera Mundi no Twitter

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Política e Economia

Para chegar a acordo nuclear, Irã exige novas concessões dos Estados Unidos

Encaminhar Enviar por e-mail

Governo iraniano quer garantias de que Washington não sairia novamente, como fez em maio de 2018, do acordo nuclear firmado em 2015

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-08-16T12:33:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

O Irã enviou na noite desta segunda-feira (15/08) sua resposta sobre a questão nuclear ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, em que estabelece suas condições. A decisão acontece quando a União Europeia afirma que este seria um “texto final”, a ser adotado ou abandonado em definitivo.

A resposta de Teerã, enviada antes da meia-noite, exige mais concessões dos Estados Unidos. “O Irã expressou preocupação com diversos pontos pendentes. Essas não são questões que os ocidentais não possam resolver. Estamos mais próximos de um acordo, mas até que esses problemas sejam resolvidos, o trabalho não será concluído”, afirmou à RFI Seyed Mohammad Marandi, assessor da equipe de negociação iraniana.

Até então, o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, havia especificado que os norte-americanos haviam demonstrado “oralmente” flexibilidade em duas das três questões pendentes, mas que o Irã queria garantias de que Washington não sairia novamente - como fez em maio de 2018 - do acordo nuclear firmado em julho de 2015.

Isso significa que nada é definitivo ainda. Especialmente desde que o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reagiu dizendo que Teerã deveria abandonar suas exigências "supérfluas".

Wikimedia Commons
Resposta de Teerã exige mais concessões dos norte-americanos

A União Europeia, por sua vez, "estuda" a resposta do Irã ao "texto final" elaborado pelo bloco para salvar o acordo de 2015 sobre a questão nuclear iraniana "em consulta com seus parceiros", anunciou nesta terça-feira (16/08) uma porta-voz da Comissão Europeia.

Posição de vantagem

Com a guerra na Ucrânia, a crise energética às vésperas do inverno no hemisfério norte e com os avanços consideráveis em seu programa nuclear, Teerã acredita estar em posição de vantagem e quer obter o máximo de concessões dos Estados Unidos e dos países europeus antes de qualquer acordo.

Após meses de impasse, as discussões foram retomadas em 4 de agosto na capital austríaca para mais uma tentativa de salvar, sob a égide da UE, o acordo internacional concluído em 2015 entre Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia.

Em 26 de julho, o chefe da diplomacia europeia e coordenador do acordo nuclear iraniano, Josep Borrell, apresentou um projeto de compromisso e incentivou as partes envolvidas nas negociações a aceitá-lo para evitar uma “perigosa crise”.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados