O presidente Nicolás Maduro afirmou, na noite desta quarta-feira (19/02) que, se preciso, declarará estado de exceção no estado venezuelano de Táchira. Localizado na fronteira com a Colômbia, o estado também tem registrado episódios de violência, assim como outras localidades do país.
Efe
Maduro disse que irá enviar ao estado um “renovamento militar” e que pessoas violentas querem “transformar Táchira em Bengasi
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“Se tenho que decretar estado de exceção especial para Táchira, estou pronto para decretá-lo, e meter os tanques, as tropas, a aviação, meter toda a força militar da pátria porque Táchira nós vamos preservar como território venezuelano (…) estou pronto para fazê-lo, já. Primeiro, tenho as faculdades constitucionais para fazê-lo, tenho a claridade estratégica, e tenho a lei habilitante. Estou disposto a tudo por Táchira”, disse o chefe de Estado.
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Sobre a situação em Táchira, Maduro disse que designou uma comissão especial que está integrada pelo ministro do Interior, Justiça e Paz, Miguel Rodríguez Torres. O presidente venezuelano adiantou que irá enviar ao estado um “renovamento militar” e assinalou que pessoas violentas querem “transformar Táchira em Bengasi”, em referência à cidade líbia. “Esses ataques vêm da Colômbia, são ataques de paramilitares. Ameaçam caminhoneiros, estão atacando as instituições públicas”, disse.
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Rodríguez Torres afirmou que a capital de Táchira, San Cristóbal, vive um “toque de recolher imposto pelo prefeito, Daniel Ceballos e os grupos organizados que tomaram as ruas pela via da violência e têm amedrontado todos os cidadãos”, da localidade.
“É claro que não se trata de um protesto estudantil porque está se desenvolvendo uma subsversão contra o país, o governo e os cidadãos (…) San Cristóbal é o centro da subversão de grupos organizados que foram treinados por grupos paramilitares colombianos”, disse Rodríguez Torres.
Rodríguez Torres fala sobre a situação em San Cristóbal:
O ministro se reuniu em Táchira com o governador do estado, José Gregorio Vielma Mora, com o chefe do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (Ceofanb), Vladimir Padrino López, e outros funcionários para avaliar a situação do estado, segundo a agência estatal de notícias do país.