Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Política e Economia

"Um ano após partida de Chávez, revolução bolivariana está de pé", diz Maduro

Encaminhar Enviar por e-mail

Em discurso de homenagem ao líder morto em 2013, presidente da Venezuela lembra Chávez como "grande democratizador" e "redentor dos pobres"

Luciana Taddeo

2014-03-05T18:20:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Em um desfile cívico-militar em homenagem ao aniversário de um ano da morte de Hugo Chávez, o presidente Nicolás Maduro afirmou que a denominada “Revolução Bolivariana” continua em pé. O discurso se dá em meio a um período de protestos opositores em alguns municípios do país, iniciados no mês de fevereiro.

Leia mais: Venezuela completa um ano sem Chávez com desafios na economia

“Diziam as forças agoureiras da direita apátrida (...) que uma vez que nosso comandante não estivesse, a revolução não durava uma semana, não durava um mês, e assim estiveram apostando. Mas aqui estão, a um ano da partida de nosso comandante-chefe, aqui está a revolução bolivariana de pé, vitoriosa, em luta, mobilizada em batalha, rumo ao socialismo bolivariano, cristão e chavista”, disse o chefe de Estado, interrompido por aplausos e palavras de ordem, completando: “Mais unidos que nunca”.

Leia também: Análise: O chavismo chegou para ficar na Venezuela, diz cientista político

Agência Efe

O presidente Nicolás Maduro, em desfile homenageando Chávez, aparece ao lado so colegas latino-americanos Evo Morales e Raúl Castro

Para Maduro, Chávez foi o “grande democratizador” da vida política do país no período republicano e o “redentor dos pobres”. O presidente afirmou ainda que a lealdade da população ao falecido líder foi demonstrada desde sua ausência. “Hoje podemos dizer que neste primeiro ano de sua partida, o povo da Venezuela cumpriu, missão cumprida comandante Hugo Chávez, a lealdade se praticou, se provou, foi vitoriosa”, expressou.

Leia também: Altares para Chávez: presidente é cultuado por seguidores um ano após falecimento

Maduro agradeceu a presença dos presidentes da Bolíva, Evo Morales, de Cuba, Raúl Castro, do Suriname, Desiré Bouterse, do vice-presidente argentino, Amado Boudou, do chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, e do assessor internacional da presidência do Brasil, Marco Aurélio García, entre outros representantes de delegações internacionais.

Durante seu discurso, o presidente venezuelano também informou que responsáveis por tentar obstruir túneis e estradas em pelo menos quatro cidades do país foram detidos — com “armas de guerra”, bombas molotov, pólvora —, e postos à disposição do Ministério Público do país. “Foram capturados chefes desta barricada violenta e fascista (...) e imagino que ninguém vai sair a defendê-los, não?”.

Videorreportagem de Caracas: Povo fala: um ano depois, o chavismo sobreviveu à morte de Chávez?

Maduro, que argumenta que grupos de direita estão interessados em desestabilizar o país para uma intervenção estrangeira, disse que não aceita nenhum intervencionismo na Venezuela. Sem fazer referência direta ao país, mandou um recado ao Panamá, que na última semana solicitou uma reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos) para discutir a situação venezuelana. Maduro afirmou que organização tem uma história “nefasta” de 60 anos de golpes de Estado.

Agência Efe

Nicolás Maduro acena do carro presidencial, durante o desfile cívico-militar que homenageou o líder Hugo Chávez, morto há um ano

Leia o relato: Memória: Quando Hugo Chávez morreu

“Vou responder com força e contundência qualquer tentativa de qualquer governo da América de se meter nos assuntos internos da Venezuela. Não aceito intervencionismo na Venezuela e peço o apoio do povo (...) Estou avaliando nas próximas horas uma resposta muito contundente a um governo lacaio que está conspirando abertamente contra a pátria venezuelana.”, disse Maduro.

O presidente também ressaltou iniciativas como a Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), a Unasul (União de Nações Sul-americanas) e a Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), dizendo: “Esse é nosso caminho”. 

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

Encaminhar Enviar por e-mail

Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados