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Política e Economia

EUA estão preparados para aplicar sanções contra Venezuela, diz Kerry

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Ele afirmou que confia na "pressão de outros no continente" para que proposta norte-americana de diálogo seja aceita

Marina Terra

2014-03-12T18:46:00.000Z

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Ignorando as iniciativas de diálogo iniciadas pelo governo de Nicolás Maduro no âmbito da eclosão de protestos no país – como a conferência de paz e a nomeação de um embaixador para Washington –, o secretário de Estado dos Estados, John Kerry, afirmou nesta quarta-feira (12/03) que cogita a opção de aplicar sanções à Venezuela ou invocar a Carta Democrática Interamericana da OEA (Organização das Nações Unidas). Porém, disse, confia que outros países da região podem influenciar para que o diálogo avance.

Efe (11/03/2014)

Maduro na estreia de seu programa de rádio, "Em contato com Maduro". Presidente venezuelano rechaçou declarações dos EUA

Em 26 de fevereiro, Kerry havia dito que a tensão nas relações com a Venezuela “já duraram demais” e que o governo dos EUA estava “preparado” para mudá-las.  

“Estamos preparados, se é necessário, para invocar a Carta Democrática (...) e nos envolvermos de várias formas, com sanções ou de outra forma, mas a economia [venezuelana] já é bastante frágil”, falou hoje em audiência do Comitê de Gastos da Câmara de Representantes norte-americana. "Por isso, nossa esperança está no esforço de outros países vizinhos, que estão profundamente preocupados, que tenham a capacidade de estimular o diálogo”, acrescentou.

Segundo Kerry, o governo de Barack Obama confia na “pressão de outros no continente” para que a Venezuela aceite a proposta de mediação com um terceiro elemento -- defendida pela oposição e negada por Maduro. “Acreditamos que é hora da OEA e dos países da região assumirem um papel mais ativo” frente à situação venezuelana e que “instem o governo a deixar de demonizar seus opositores”, continuou.

Efe

Kerry: "Acreditamos que é hora da OEA e dos países da região assumirem um papel mais ativo" frente à situação venezuelana

Há quatro dias, o Brasil, outros 28 países do continente americano se manifestaram contrários à sugestão do envio de uma missão da OEA à Venezuela. Somente EUA, Canadá e Panamá votaram a favor da resolução. 

Leia mais:
Análise: Brasil afasta fantasma da submissão na OEA

Em sua fala, o secretário de Estado acusou a Venezuela de usar os EUA como “carta política” para distrair o mundo dos assuntos internos do país. “Lamento que nos tenham transformado em um pretexto, porque de fato tentamos nos aproximar e oferecemos um caminho alternativo", disse. Kerry ainda citou o falecido presidente Hugo Chávez, dizendo que essa atitude venezuelana vem da “tradição de Chávez, que fez essa jogada por anos”. De acordo com ele, “Maduro tem muitos desafios internos e vem tentando imitar Chávez, sem sucesso”.

Biden

A pressão norte-americana contra o governo de Maduro recebeu reforço com declarações dadas no domingo (09/03) pelo vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, que afirmou que a "situação da Venezuela é alarmante" e que o governo tem a obrigação de "respeitar os direitos universais".

"A situação na Venezuela me lembra o passado, quando homens fortes governavam usando a violência e a opressão; e os direitos humanos, a hiperinflação, a escassez e a extrema pobreza causavam estragos nos povos do hemisfério", afirmou.

Maduro respondeu dizendo que as declarações eram uma “agressão” à Venezuela. "Por que Joe Biden ataca a Venezuela ao chegar ao Chile? Porque sabe que se apagou o golpe de Estado 'guarimbero', e quer animar os golpistas. Porque sabe que foram derrotados na OEA e quer se vingar", frisou Maduro.

Em entrevista à rede CNN, Maduro pediu a Obama que respeite seu país e a região para não entrar em um "beco sem saída" na Venezuela e no conjunto da América Latina e o convidou a estabelecer "novos níveis de relação".

"O que fariam os EUA, o que aconteceria nos EUA se algum grupo dissesse que vai incendiar os EUA para que Obama saia, para que renuncie, para mudar o governo constitucional dos EUA. Seguramente o Estado reagiria, utilizaria toda a força da lei para restabelecer a ordem", disse o presidente venezuelano. 

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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