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Política e Economia

Boca de urna indica 93% de votos a favor da anexação da Crimeia à Rússia

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EUA e UE afirmaram que não reconhecerão resultados; parlamento crimeano vai pedir incorporação já nesta segunda

Redação

2014-03-16T18:32:00.000Z

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Atualizada às 16h41

Pesquisas de boca de urna indicam que o referendo realizado neste domingo (16/03) deve aprovar por ampla margem a anexação da Crimeia, hoje uma república autônoma integrante da Ucrânia, pela Rússia. De acordo com agências de notícia russas, 93% dos votos foram à favor a união com os russos. O resultado oficial deve começar a ser divulgado por volta das 22h30 (horário local, 17h30 em Brasília).

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Segundo a agência RIA-Novosti, citando um comunicado de um instituto crimeano de pesquisas, apenas 7% dos eleitores votaram pela manutenção da Crimeia como parte da Ucrânia.  Com os números em mãos, o Parlamento da Crimeia anunciou que pretende pedir já nesta segunda-feira (17/03) ao presidente russo Vladmir Putin a incorporação do território à Federação Russa.

Reprodução

Mapa mostra Crimeia (em vermelho), Ucrânia (verde) e Rússia (roxo)

Os resultados da boca de urna foram divulgados no site oficial da consulta, controlado pelo governo pró-Rússia da região.

Estados Unidos, União Europeia e boa parte da comunidade internacional afirmaram que não reconhecerão os resultados do referendo separatista na Crimeia e defendem a integridade territorial da Ucrânia. A Rússia, por sua vez, vetou uma resolução de condenação ao referendo no Conselho de Segurança da ONU e disse que irá respeitar o resultado da consulta.

Os russos justificam o apoio ao referendo citando a derrubada do presidente da Ucrânia Vitkor Yanukovich - que, segundo Moscou, foi "inconstitucional e realizado por radicais em Kiev". Como a população da Crimeia é composta por 60% de russos étnicos, a Rússia diz que "circunstâncias especiais" autorizavam a consulta. O país tem uma base militar estratégica em Simferopol, onde fica a frota marinha estacionada no mar Negro.

Trégua

Pouco antes do fim da votação, os ministros da Defesa de Rússia e Ucrânia firmaram neste domingo uma trégua que vai permitir que unidades militares ucranianas na Crimeia transitem livremente pela região sem o bloqueio de forças russas.

Agência Efe

Filas foram registradas em Simferopol durante realização de referendo neste domingo

"No que diz respeito às medidas que serão adotadas depois do tal referendo [de anexação da Crimeia pela Rússia], chegou-se a um acordo entre os comandantes segundo o qual, até 21 de março, [os russos] não vão adotar nenhuma medida para bloquear nossas unidades militares", disse o ministro ucraniano Ihor Teniukh antes de uma reunião do governo em Kiev.

"A situação relativa a nossas unidades militares e ao bloqueio (destas) se normalizou. Acho que, como foi possível um acordo, a situação se manterá assim até 21 de março", ressaltou.

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Expulsão

De acordo com uma reportagem da revista alemã Der Spiegel, o G8 estuda expulsar a Rússia do grupo por conta da intervenção do país na Ucrânia. Os outros sete membros – EUA, Alemanha, Japão, França, Canadá, Reino Unido e Itália – já teriam concordado com a ideia.

Se entrar em vigor, a proposta, feita pelo governo britânico, irá trocar o local da próxima cúpula do grupo de Sochi (Rússia) para Londres, sem convidar representantes de Moscou. Um encontro bilateral entre alemães e russos, marcado para abril na cidade de Leipzig (Alemanha), também seria cancelado.

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Política e Economia

Putin promete expandir relações com a Coreia do Norte

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Em carta a Kim Jong-un, presidente russo afirma que laços bilaterais mais próximos são do interesse de ambos os países

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-15T13:27:00.000Z

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O presidente russo, Vladimir Putin, disse ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, que os dois países vão expandir suas relações bilaterais com "esforços comuns", noticiou a mídia estatal de Pyongyang nesta segunda-feira (15/08).

Numa carta enviada a Kim por ocasião do Dia da libertação da Coreia – em que se comemora a fim do domínio colonial japonês – Putin ressaltou que os dois países compartilham uma tradição de amizade e cooperação bilateral, segundo a agência de notícias norte-coreana KCNA.

O líder russo disse que laços mais próximos seriam do interesse tanto da Coreia do Norte quanto da Rússia, e que isso ajudaria a fortalecer a segurança e a estabilidade da península da Coreia e do Nordeste da Ásia, de acordo com a KCNA.

Amplamente isolada, a Coreia do Norte declarou apoio a Moscou desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro.

Em julho, a Coreia do Norte seguiu a Rússia e a Síria reconheceu as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, localizadas no leste da Ucrânia e apoiadas por Moscou, como Estados independentes. A atitude levou Kiev a cortar relações diplomáticas com Pyongyang.


picture-alliance/AP Photo/A. Zemlianichenko
Kim Jong-un e Vladimir Putin em encontro na Rússia, em 2019

Autoridades norte-coreanas levantaram a possibilidade de trabalhadores do país serem enviados para as áreas no leste ucraniano para ajudar na construção e em outras atividades.

Kim também exalta cooperação bilateral

Segundo a KCNA, Kim também enviou uma carta a Putin, na qual afirma que a amizade entre os dois países foi selada na Segunda Guerra Mundial com a vitória dos Aliados sobre o Japão, que havia ocupado a península da Coreia.

Desde então, "a cooperação, o apoio e a solidariedade estratégicos e táticos" entre Rússia e Coreia do Norte alcançou um novo nível nos seus esforços comuns para frustrar ameaças e provocações de forças militares hostis, disse Kim na carta. A KCNA não identificou as tais forças hostis, mas comumente usa o termo para se referir aos Estados Unidos e seus aliados.

Kim previu que a cooperação bilateral cresceria "em todas as áreas" com base num acordo assinado em 2019, quando se reuniu com Putin.

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