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Política e Economia

Ucranianos deveriam "pegar armas e matar os malditos russos", diz ex-primeira-ministra

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Conversa telefônica de Yulia Tymoshenko vazou na internet e foi postada no Youtube; ela alega edição em trecho

Redação

2014-03-24T22:00:00.000Z

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Para a ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, os ucranianos devem “pegar as armas e matar os malditos russos, junto com o líder deles” para resolver a crise entre os dois países. Pelo menos, foi o que ela disse em uma conversa telefônica divulgada na internet nesta segunda-feira (24/03).

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O telefonema a Nestor Shufrych, antigo vice-secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, teria ocorrido no dia 18 de março, horas após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter assinado o tratado de anexação da Crimeia. A ligação vazou na internet e foi postada no Youtube pelo usuário Sergiy Vechirko.

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No Twitter, Tymoshenko assumiu confirmou a autenticidade do telefonema, mas afirmou que o final da conversa, quando ela teria dito que os oito milhões de russos na Ucrânia deveriam ser mortos com armas nucleares, foi editado.

“A conversa aconteceu, mas a parte dos ‘oito milhões de russos na Ucrânia foi editada. Na verdade, eu disse que os russos na Ucrânia são ucranianos. Olá, FSB :) desculpem pela linguagem obscena”, escreveu, citando a agência russa de informações que substituiu a KGB soviética. Tymoshenko não especificou quem, na verdade, ela queria atingir com armas nucleares. 

A assessoria de imprensa de Shufrych, por sua vez, alegou que a gravação é falsa. No comunicado à mídia, os assessores dizem que “a conversa não ocorreu”, contradizendo Tymoshenko.

Na gravação, Shufrych se diz “simplesmente chocado” com a anexação da Crimeia, enquanto Tymoshenko parece enfurecida. “Eu me arrependo de não poder estar aí agora e não estar no comando dessa situação. De jeito nenhum eles conseguiriam pegar a Crimeia”, diz. Shufrych concorda com ela e diz que, se ela estivesse lá, isso nunca teria acontecido. “Eu teria achado um jeito de matá-los”, a ex-primeira-ministra afirma.

Wikicommons

Yulia Tymoshenko ficou presa durante dois anos e meio no governo do ex-presidente Viktor Yanukovich. Ela foi libertada em fevereiro

Além disso, a política diz que espera fazer todos os seus contatos se envolverem na questão. “E eu vou usar todos os meus meios para fazer o mundo inteiro se levantar, de modo que não vai sobrar nem um campo queimado na Rússia”, promete.

Tymoshenko, que foi libertada da prisão depois da queda do ex-presidente Viktor Yanukovich, em fevereiro deste ano, ficou detida por dois anos e meio, acusada de abuso de poder enquanto ainda era primeira-ministra. Importante figura da oposição, em seus dois mandatos no governo ela se esforçou para estreitar os laços com a União Europeia, mas começou a ter problemas quando Yanukovich se tornou presidente e iniciou uma gestão pró-Moscou. 

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Transição nos EUA

Nosso movimento está apenas começando, diz Trump em mensagem de despedida

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Na véspera de encerrar seu mandato, presidente dos EUA disse que 'cumpriu promessas' e desejou 'sorte' a Joe Biden

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-19T22:42:00.000Z

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O presidente dos EUA, Donald Trump, que terá seu mandato encerrado amanhã, divulgou nesta terça-feira (19/01) uma mensagem de despedida e afirmou que o movimento iniciado por ele "está apenas começando".

"Enquanto nos preparamos para passar o poder para um novo governo ao meio-dia de quarta-feira, quero que vocês saibam que o movimento que nós iniciamos está apenas começando. Nunca houve nada igual", disse.

As declarações vem em meio a um processo de impeachment contra o republicano por ele ter incitado seus apoiadores durante uma manifestação que culminou na invasão do Congresso no dia da certificação da vitória de Joe Biden.

Trump condenou a invasão e disse que "todos os americanos ficaram horrorizados com a agressão ao nosso Capitólio". "Violência política é um ataque a tudo que prezamos como americanos. Isso nunca pode ser tolerado", afirmou.

Sorte, outsider e 'vírus chinês'

O republicano disse que cumpriu todas as promessas de campanha e chegou a desejar sorte ao próximo presidente, mas não mencionou o nome de Biden.

"Ao término do meu mandato como 43º presidente, estou orgulhoso de tudo o que conquistamos juntos. Nós fizemos o que viemos fazer e muito mais. Nesta semana, começamos um novo governo e rezamos por seu sucesso e pela manutenção de um país próspero e seguro. Desejamos que tenham sorte", disse.

White House
Na véspera de encerrar seu mandato, presidente dos EUA disse que 'cumpriu promessas' e desejou 'sorte' a Joe Biden

Segundo o Trump, ele concorreu à presidência porque "sabia que havia novos e altíssimos cumes nos EUA esperando para serem escalados".

"Quatro anos atrás, eu cheguei a Washington como o único outsider a vencer a presidência. Eu não me via como político, mas abri possibilidades infinitas", afirmou.

Sobre a pandemia da covid-19, Trump voltou a atacar a China chamando o novo coronavírus de "vírus chinês" e comemorou o que chamou de "rápido desenvolvimento" de uma vacina nos EUA contra a doença.

O republicano ainda celebrou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, a pressão imposta a outros países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e disse ter cumprido metas de "reforçar a segurança" na fronteira com o México.

*Com Ansa

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