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Política e Economia

Número de afetados por crises humanitárias quase dobrou em 10 anos, diz ONU

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Acredita-se que, em 2015, até 52 milhões de pessoas no mundo todo recebam ajuda humanitária, contra 30 milhões há um ano

Agência Efe

2014-03-31T23:41:00.000Z

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O número de afetados pelas crises humanitárias praticamente dobrou na última década, triplicando o custo da ajuda internacional necessária para dar respostas, segundo um relatório publicado nesta segunda-feira (31/03) pelas Nações Unidas.

De acordo com o relatório, acredita-se que em 2015 até 52 milhões de pessoas no mundo todo recebam ajuda humanitária, quando há uma década o número era de cerca de 30 milhões. Já as necessidades de financiamento se situam em mais de US$ 10 bilhões ao ano, três vezes mais do que há dez anos.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) afirma no estudo que entre 1980 e 2012, os desastres e conflitos custaram à economia global US$38 trilhões, "equivalente à metade da economia mundial em 2013". Por isso, o escritório da ONU recomenda concentrar mais recursos na prevenção de catástrofes e não apenas reagir quando os problemas já aconteceram.

"Devemos responder às raízes das crises, não só os sintomas", informou em comunicado a coordenadora adjunta de Ajuda de Emergência da ONU, Kyung-wha Kang.

A OCHA garante que do ponto de vista econômico, inclusive, é muito mais efetivo prevenir que curar e dá como exemplo pesquisas realizada no Quênia e na Etiópia. Segundo esses dados, as atividades de preparação contra as secas custaram três vezes menos que as respostas de emergência e existe potencial para conseguir economias muito maiores.

A OCHA destaca a necessidade de dar maior importância às análises de riscos na hora de distribuir as ajudas. Nesse sentido, assegura que duas das grandes catástrofes do último ano, as provocadas pelo tufão Haiyan nas Filipinas e pela violência na capital da República Centro-Africana, Bangui, podiam ter sido antecipadas e o impacto suavizado.

A agência da ONU ressalta também que problemas como a mudança climática, o aumento de população, a volatilidade dos preços dos alimentos e a energia e a escassez de água estão "aumentando os riscos para as pessoas vulneráveis", por isso espera-se que as necessidades humanitárias continuem crescendo.

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Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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