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Política e Economia

Cuba denuncia outra rede social dos EUA criada para desestabilizar governo

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Além de "ZunZuneo", agência norte-americana lançou outro programa de estímulo à dissidência na ilha, chamado Piramideo

Redação

2014-04-07T16:51:00.000Z

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Cuba informou nesta segunda-feira (07/04) a existência de outro programa promovido pelos Estados Unidos em redes sociais para instigar a agitação política e a dissidência na ilha chamado Piramideo. Na última quinta (03/04), a agência de notícias norte-americana AP havia revelado um sistema semelhante, chamado ZunZuneo, financiado e gerido pela Usaid (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional), entidade responsável por financiar iniciativas ao redor do mundo.

Semelhante ao programa anterior, o Piramideo promovia a criação de uma rede de amigos, oferecendo-lhes a possibilidade de que uma pessoa enviasse a seus amigos um longo SMS no valor de uma única mensagem, explicou Hilda Arias, diretora do Etecsa (Centro de Serviços Móveis da Empresa de Telecomunicações de Cuba) ao jornal mexicano La Jornada.

Segundo Hilda Arias, o Piramideo tentava desviar recursos de Cuba e criar uma espécie de canal de comunicação entre grupos contrarrevolucionários. Ela ainda acrescentou que o sistema tentou enganar também trabalhadores e artistas da ilha, oferecendo-lhes uma plataforma gratuita ou a de menor preço para promover seus serviços e obras.

Reprodução

Página da Zunzuneo: Apesar da questionável legalidade, a Usaid diz que suas empreitadas em Cuba estavam dentro da lei

A Usaid planejava entregar US$ 4,3 milhões a várias empresas subcontratadas para promover a instalação de redes sem fios subterrâneas. De acordo com o jornal, o intuito seria oferecer aos empreendedores tecnológicos o equipamento necessário para que criassem suas próprias redes e, posteriormente, enlaçá-las a outras redes no exterior. Na sexta (04/04), o Ministério das Relações Exteriores de Cuba pediu que Washington respeitasse o direito internacional e cesasse as "ações ilegais e secretas" contra a ilha.

Costa Rica

Paralelamente, a Costa Rica declarou nesta segunda-feira que a Usaid também estabeleceu uma operação clandestina em seu país para causar agitação social em Cuba – atitude chamada pelo governo local de "grave insulto”. "É necessário investigar o caso Se isso for verdade, é uma afronta grave à Costa Rica. É claro que temos que pedir uma explicação”, disse o ministro de Comunicação, Carlos Roverssi, ao jornal La Nación.

O líder da missão era Joseph Duke McSpedon, empregado responsável do Escritório de Iniciativas de Transição da Usaid. Na Costa Rica, ele planejou o projeto e organizou o lançamento da rede social. Segundo registros de imigração obtidos pelo La Nación, McSpedon foi ao país em 42 ocasiões entre 2009 e 2011, a bordo de voos comerciais e privados. A missão dos EUA em San José (capital) se recusou a discutir o assunto.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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