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Política e Economia

Megaincêndio no Chile deixa ao menos 11 mortos e 5 mil desabrigados

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Após fogo ter atingido porto de Valparaíso, terceira maior cidade do país, Bachelet decretou estado de catástrofe e colocou Forças Armadas na rua

Redação

2014-04-13T15:15:00.000Z

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* Atualizada às 17h26

Ao menos 11 pessoas morreram, entre elas um menor de idade, em um incêndio que atingiu o porto chileno de Valparaíso, terceira maior cidade do país, desde o fim da tarde de sábado (12/04). Mais de 10 mil pessoas foram evacuadas da região e 5 mil estão desabrigadas; aproximadamente 500 imóveis foram destruídos. O fogo está totalmente controlado, mas ainda há 12 pequenos focos ativos.

Leia também: Agora na Câmara chilena, ex-dirigentes estudantis propõem cortar salário de deputados

Agência Efe

Vista de uma casa queimada pelo incêndio, ao fundo a cidade de Valparaiso e a colina Merced afetada pelo fogo

Militares chilenos tomaram o controle da região, que está a 120 km da capital, Santiago. Outros 2 mil oficiais da Marinha estão nas ruas atuando tanto no combate ao incêndio quanto na tentativa de evitar saques. A presidente do país, Michelle Bachelet, decretou estado de catástrofe no país, para que as Forças Armadas pudessem auxiliar no combate ao incêndio. Bachelet também anunciou hoje a chegada de 2 mil policiais deslocados de Santiago para o trabalho em conjunto com os bombeiros e com a Marinha.

O fogo começou às 16h30 (horário local e de Brasília), como um incêndio florestal nos arredores da cidade, mas, fortalecido pelos fortes ventos, avançou para uma das estradas de acesso a Valparaíso, atingindo algumas favelas da periferia, em seguida foi se alastrando. O incêndio já atingiu 300 hectares e afetou as regiões povoadas de La Cruz, El Vergel, San Roque, Las Cañas e Mariposas.

Agência Efe

Um homem passa por uma casa estruida pelo incêndio, no morro Merced

As autoridades vigiam constantemente as condições do clima local, principalmente a direção dos ventos. Albergues foram disponibilizados para receber as pessoas que perderam suas casas, informou o prefeito de Valparaíso, Jorge Castro. Ao menos 1.200 bombeiros, 18 brigadas especializadas, estão trabalhando para combater o incêndio desde ontem.

As autoridades locais classificaram o incêndio como uma das piores catástrofes que Valparaíso sofreu na sua história. Em 2003, a região foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. As ruas estreitas dificultam o acesso dos bombeiros às construções históricas. Pessoas que tiveram suas casas parcialmente atingidas continuarão evacuadas da região, mas poderão retornar para buscar pertences.

Agência Efe

Soldados do Exército patrulham as ruas do centro, depois da presidente declarar estado de emergência

Valparaíso é o maior porto do país, nele está localizada a sede do Poder Legislativo, onde funciona o Congresso Nacional, e a sede principal da Marinha do Chile, além de ser um dos maiores pontos turísticos do país. É também onde o poeta Pablo Neruda tinha uma de suas mais conhecidas casas, La Sebastiana. Em comunicado à imprensa na sede da administração de Valparaíso, a presidente Michelle Bachelet afirmou que "o povo de Valparaiso tem coragem e força, e não está sozinho". 

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Coronavírus

Manaus implora por ajuda e oxigênio, diz Guardian; veja repercussão sobre colapso no Amazonas

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Com internações batendo recorde no estado e na capital, unidades de saúde estão sem oxigênio

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-15T14:24:00.000Z

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O estado do Amazonas vive uma crise sanitária por conta da covid-19. Com internações batendo recorde, unidades de saúde estão sem oxigênio, principalmente em Manaus. A situação da região repercutiu em diversos periódicos pelo mundo. 

O jornal britânico The Guardian destacou que os profissionais de saúde da região "imploram por ajuda e oxigênio" após o colapso nos hospitais.

"Trabalhadores da saúde do maior estado do Brasil estão implorando por ajuda e suprimentos de oxigênio após uma explosão nos casos e mortes por covid-19 que foi comparada por uma autoridade com um tsunami", disse o periódico.

O jornal ainda lembrou que a região de Manaus foi atingida "pela primeira onda da epidemia em abril passado", quando "autoridades foram forçadas a cavar valas comuns".

"Detalhes horríveis emergiam de um colapso no sistema público de saúde, com relatos de muitos pacientes morrendo depois que hospitais públicos e unidades de emergência ficaram sem oxigênio", disse o Guardian.

A publicação britânica ainda destacou que especialistas e cientistas "passaram meses pedindo às autoridades a impor algum tipo de bloqueio" para que fosse evitada uma situação como a de agora. "A penúltima petição, em 4 de janeiro, advertia que Manaus estava novamente 'mergulhada no caos' e implorava: 'Precisamos salvar vidas e não repetir a tragédia sanitária e humanitária de 2020 em 2021'", afirmou.

Por sua vez, a emissora multiestatal Telesur destacou as imagens que circulam nas redes sociais mostrando civis carregando cilindros de oxigênio para as unidades. A rede televisiva também afirmou que, mesmo com reconhecimento do governo federal sobre a situação, aeronaves das Forças Armadas que realizam o transporte de oxigênio "estão em manutenção em meio a uma pandemia".

Marcio James / Semcom
Com internações batendo recorde no Amazonas e Manaus, unidades de saúde estão sem oxigênio

"Apesar do anúncio do governo Bolsonaro da transferência de cilindros de oxigênio, sabia-se que as aeronaves das Forças Armadas destinadas a essa operação estavam em manutenção em meio a uma pandemia", disse.

A emissora catari Al Jazeera também repercutiu os acontecimentos de Manaus e destacou que o "Brasil abriga o segundo surto de coronavírus mais letal do mundo". A rede ainda lembrou da nova variante que foi descoberta no Amazonas e, citando pesquisadores, apontou que a mutação "pode estar contribuindo para o aumento acentuado de casos no estado". 

O jornal argentino Clarin recordou que, com o "colapso do sistema de saúde", o governo do Amazonas decretou toque de recolher para tentar conter o avanço de casos no estado. Para o diário, o Brasil enfrenta uma "intensificação" da pandemia, que já deixou mais de 206 mil mortos. 

"Segundo dados do município, a cidade [de Manaus] registrou o quarto recorde diário consecutivo de enterros: 198 pessoas foram enterradas na quarta-feira, das quais 87 morreram de covid-19", diz o Clarin. 

Ainda sobre a situação brasileira, o jornal aponta que a vacinação contra a covid-19 no país não começou, afirmando que há uma "luta política e diferenças" entre o governo federal e os governadores dos principais estados brasileiros.

Saúde

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