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Política e Economia

Aula Pública Opera Mundi - O que são armas de destruição em massa?

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"É ingênuo pensar que não existem interesses políticos e tentativas de manipulação", afirma Roque Monteleone

Redação

2014-05-12T21:00:00.000Z

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No quinto episódio da segunda temporada de Aula Pública Opera Mundi, Roque Monteleone, ex-comissário da Comissão das Nações Unidas de Vigilância, Verificação e Inspeção (UNMovic) e ex-diretor de assuntos nucleares e materiais sensíveis do Ministério de Ciência e Tecnologia, responde: “O que são armas de destruição em massa?”. Para ele, muitos países usam a produção dessas armas como moeda de troca em questões políticas e econômicas.  

Clique aqui e assista à segunda temporada da Aula Pública Opera Mundi, com Franklin Martins, Gilberto Maringoni, Nalu Faria e Manolita Correia

No primeiro bloco, o ex-comissário da ONU fala sobre a manipulação existente por trás da produção de armas de destruição em massa. “Muitos países que não tinham a infraestrutura industrial, tecnológica e econômica para desenvolver uma arma atômica desenvolveram uma química como poder de barganha, inclusive de negociação política”, afirma.

Assista ao primeiro bloco


No segundo bloco, Roque discute a relação dos países com as medidas tomadas internacionalmente: “Resolução do Conselho de Segurança não se discute, se cumpre pela Carta das Nações. Um país, quando aceita ser membro do Conselho de Segurança, aceita as regras. E as regras dizem que a resolução é obrigatória”.

Assista ao segundo bloco

No terceiro bloco, o ex-inspetor fala sobre a importânica das organizações de cooperação internacional: “É ingênuo a gente pensar que não existem interesses políticos de tentativas de manipulação (de armamentos). Isso existiu sempre e continuará existindo. Aí é que está a importância da ONU. A ONU é um mecanismo onde esse tipo de manipulação se torna mais aberto, mais transparente, onde as decisões são mais colegiadas. Assim, essa tentativa de manipulação é quase desmascarada”. 

Assista ao terceiro bloco

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Política e Economia

Guaidó é acusado de pedir desbloqueio de US$ 53 milhões aos EUA para governo paralelo

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Valor seria 'orçamento anual' do gabinete do líder opositor, denuncia Jorge Rodríguez, presidente do Poder Legislativo

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

Caracas (Venezuela)
2021-04-13T22:50:00.000Z

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O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, denunciou nesta terça-feira (13/04) que o ex-deputado Juan Guaidó pode desbloquear US$ 53, 2 milhões (cerca de R$265 milhões) nos Estados Unidos para manter a estrutura do governo paralelo. 

Segundo Rodríguez, Guaidó e seus aliados enviaram um orçamento anual ao Escritório de Controle de Bens Estrangeiros (OFAC - sigla em inglês), unidade do Departamento do Tesouro, que libera os dólares diretamente das contas venezuelanas em bancos nos EUA.

O montante seria dividido entre o gabinete da presidência de Guaidó, os seus escritórios de Assuntos Exteriores, deputados da antiga Assembleia Nacional, que seriam parte do seu “Conselho Administrativo”, e o canal TV Capitólio, responsável por cobrir atividades da oposição.

Somente para gastos pessoais do ex-deputado Juan Guaidó teriam sido indicados US$ 2 milhões. Os repasses atingem membros dos quatro maiores partidos da oposição, chamado G4: Vontade Popular, Primeiro Justiça, Ação Democrática e Um Novo Tempo.

Com base em gravações telefônicas do ex-deputado Sergio Vergara, assessor de Guaidó, a AN pode ter acesso aos detalhes do esquema de desvio de dinheiro público venezuelano.

Vergara foi um dos assessores de Guaidó que assinou o contrato com a empresa militar Silverscorp para colocar em prática a Operação Gedeón – tentativa de invasão paramilitar de maio de 2020.

Desde 2019, a Casa Branca reconhece o opositor Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela, deixando sob sua responsabilidade o gerenciamento dos ativos públicos venezuelanos nos Estados Unidos, incluindo a maior empresa pública da Venezuela no exterior: Citgo Petroleum, filial da Pdvsa. 

A Citgo é avaliada em US$ 7 bilhões e tem uma capacidade de refino de 759 mil barris de petróleo anualmente.  Entre 2015 e 2017, teve um lucro de cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 10 bilhões). No esquema revelado por Jorge Rodríguez, a diretoria da Citgo teria acesso a US$ 1,15 milhão do orçamento.

Presidente da AN apresentou detalhes do esquema de desvio do dinheiro público venezuelano por parte da oposição aliada a Guaidó

O valor depositado nas contas dos opositores deveria servir para pagar gastos com transporte, alimentação, segurança e seus salários, como assessores políticos nomeados pelo autoproclamado Guaidó. 

"Esse dinheiro tem servido para comprar suas mansões em Miami. Roubar é a única atividade na qual Guaidó teve êxito", declarou o presidente do Legislativo.  

Neste ano, a OFAC solicitou ao setor guaidosista recortar o "orçamento" e este seria o motivo da reunião liderada por Vergara, que detalhou o passo a passo do repasse do dinheiro no exterior à oposição.   

Em resposta ao pedido do Departamento do Tesouro, Guaidó teria encerrado o programa "Heróis da Saúde", criado em 2020, para oferecer um bônus de US$ 100 como recompensa aos profissionais que trabalham no combate à pandemia na Venezuela. 

"Eles se roubam entre eles mesmos", acusa Rodríguez e aponta que, neste momento, há uma disputa dentro da oposição venezuelana entre Juan Guaidó e Leopoldo López, do partido Vontade Popular, contra Júlio Borges (Primeiro Justiça) e Henry Ramos Allup (Ação Democrática), para liderar o bloco opositor de extrema-direita e ter prioridade no acesso aos recursos financeiros. 

A Venezuela denuncia que possui US$ 7 bilhões bloqueados em entidades bancárias nos Estados Unidos e na União Europeia.

O governo venezuelano denuncia que Guaidó não cumpre com acordos assinados no ano passado para o desbloqueio de parte do dinheiro público que seria destinado para um fundo de combate à pandemia, gerenciado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Na última semana, Guaidó conseguiu sacar cerca de US$ 30 milhões (aproximadamente R$ 150 milhões) dos fundos depositados em Londres para cobrir gastos pessoais, mas se negou a liberar as reservas de ouro venezuelano retidas no Banco da Inglaterra.

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