Em um anúncio transmitido na madrugada desta terça-feira (20/05, segunda-feira no Brasil) pelo canal militar de TV da Tailândia, o Exército decretou lei marcial por conta dos protestos antigoverno no país, que já deixaram pelo menos 28 mortos. No entanto, as Forças Armadas negam que o movimento seja um “golpe de Estado”.
O chefe do Exército, Prayuth Chan-Ocha, afirmou que a medida é para garantir “paz e ordem” no país. Na página na internet do Canal 5, de propriedade das Forças Armadas, os militares pedem que as pessoas “não entrem em pânico”.
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O governo, por sua vez, foi pego de surpresa pela medida e não foi consultado, segundo a BBC.
A Tailândia enfrenta uma grave crise política desde que um golpe depôs o então primeiro-ministro Thaksim Shinawatra, em 2006.
No começo do mês, a primeira-ministra Yingluck Shinawatra, irmã de Thaksim, eleita após a saída dele do cargo e acusada de corrupção e um dos alvos dos protestos, foi destituída pelo Tribunal Constitucional do país. Ela foi substituída, interinamente, pelo ministro do Comércio, Niwattumrong Boonsongpaisan.