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Política e Economia

Dilma e Bachelet combinam troca de informações sobre ditaduras

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Há informações sobre brasileiros que foram sequestrados nos primeiros dias do golpe que derrubou o presidente Salvador Allende

Redação

2014-06-12T19:12:00.000Z

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A presidente Dilma Rousseff e a presidente do Chile, Michelle Bachelet, acertaram nesta quinta-feira (12/06) que ambos os governos trocarão informação sobre violações de direitos humanos ocorridas durante as últimas ditaduras em seus países. O acordo foi assinado durante uma rápida visita de Bachelet a Brasília. As duas irão depois para São Paulo para assistir à partida de abertura da Copa do Mundo.

Fontes oficiais brasileiras disseram à Agência Efe que os dados que o Chile possa apresentar sobre a cooperação que os governos militares de ambos os países tiveram durante a década de 70 serão entregues à Comissão da Verdade, criada por Dilma há três anos com a intenção de esclarecer crimes ocorridos durante a ditadura.

Diplomatas chilenos, por sua vez, explicaram que seu país tem informações sobre brasileiros que foram sequestrados nos primeiros dias do golpe que derrubou o presidente Salvador Allende em 11 de setembro de 1973.

Além disso, tanto no Brasil quanto no Chile existem arquivos que podem ajudar nas investigações sobre a chamada Operação Condor, uma operação mediante a qual as ditaduras que imperavam então no Cone Sul coordenaram a repressão política.

O convênio foi assinado pelos ministros das Relações Internacionais do Chile, Heraldo Muñoz, e do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, na presença de Dilma e Bachelet, que além de uma forte amizade pessoal têm em comum o fato terem sido perseguidas pelas ditaduras.

Dilma passou dois anos e meio na prisão por supostos vínculos com grupos guerrilheiros contrários ao regime militar, o mesmo que ocorreu com Bachelet após o golpe de Estado liderado pelo general Augusto Pinochet.

CNI 

Na reunião realizada em Brasília, também foi assinado um acordo mediante o qual a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Sociedade de Fomento Fabril (Sofofa), equivalente a CNI no Chile, se comprometeram a impulsionar a cooperação entre os setores privados de ambos os países.

Segundo o documento, divulgado pela CNI, ambos os órgãos desenvolverão projetos conjuntos para "ampliar e diversificar" as relações econômicas bilaterais, assim como desenharão "estratégias para melhorar as infraestruturas e reduzir os preços dos fretes".

No mesmo texto, a CNI mostrou sua intenção de participar como observadora das entrevistas de empresários dos países da Aliança do Pacífico, integrada por Chile, México, Colômbia e Peru. Segundo fontes da CNI, o objetivo é expandir os horizontes comerciais da indústria brasileira além do Mercosul, que o Brasil integra com a Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela.

Após a reunião em Brasília, nem Bachelet nem Dilma falaram com os jornalistas. A presidente brasileira comentou que estavam com pressa para viajar rumo a São Paulo para a abertura da Copa.

Além da presidente chilena, também assistirão à partida de abertura o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e os presidentes de Bolívia, Evo Morales; Equador, Rafael Correa; Paraguai, Horacio Cartes; Uruguai, José Mujica; Suriname, Dési Bouterse; Angola, José Eduardo dos Santos; e do Gabão, Ali Bongo. O vice-presidente Kwesi Bekoe Amissah-Arthur; o emir do Catar, At-Tamim bin Hamad Al- Thani, e o primeiro-ministro da Croácia, Zoran Milanovic, também participarão.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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