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Política e Economia

Justiça do Egito condena à morte Mohammed Badia e outros 182 membros da Irmandade Muçulmana

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Um dos principais líderes da organização foi acusado de distúrbios e atos violentos contra o país

Redação

2014-06-21T11:58:00.000Z

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Agência Efe

Membro da Irmandade Mulçumana lamenta decisão da Justiça: 183 pessoas condenadas à morte

A Justiça do Egito condenou à morte neste sábado (21/06) 183 membros da Irmandade Muçulmana. Entre os condenados está o líder da organização, Mohammed Badia, por distúrbios e atos de violência nessa província em agosto do ano passado.

Conforme informou a agência estatal de notícias "Mena", outros 496, de um total de 683 acusados, foram absolvidos, enquanto quatro pessoas receberam sentença a prisão perpétua. Estão em prisão preventiva pelo assassinato premeditado de um policial 120 acusados, enquanto os demais foram julgados à revelia.

Segundo informações do portal da Aljazeera, ainda cabe recurso da decisão e  processo pode ser revertido na corte.

De acordo com Agência Efe, os acusados que são processados à revelia se expõem a penas maiores, que depois podem ser revisadas se finalmente comparecem ao tribunal.

Os julgados eram acusados de homicídio, tentativa de assassinato, roubo, uso da força, ataque contra instalações públicas em multidão, provocar incêndios e posse de armas de fogo sem licença.

 

A corte, presidida juiz Said Youssef Sabri, conhecido por ser polêmico, emitiu o veredicto definitivo após receber a sentença não vinculativa do mufti (autoridade máxima religiosa) do Egito, Shauqui Alam, a quem enviou uma decisão preliminar com 683 condenados a morte em abril para que este emitisse sua opinião, como é previsto na lei egípcia.

Os fatos remontam a agosto do ano passado, quando uma onda de violência sacudiu uma aldeia na província de Minya, após o desmantelamento dos acampamentos nas praças de Rabia al Adawiya e Al-Nahda, onde os islamitas protestavam pela destituição militar de Mohammed Mursi.

(*) Com Efe e Aljazeera

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Política e Economia

Argentina promulga lei que regula cannabis medicinal e cânhamo industrial

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'Um triunfo da sociedade contra a hipocrisia', assegurou o presidente Alberto Fernández sobre a nova legislação

Fernanda Paixão

Brasil de Fato Brasil de Fato

Buenos Aires (Argentina)
2022-05-27T21:20:00.000Z

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Nesta sexta-feira (27/05), o governo argentino promulgou oficialmente a lei 27.669 que regulariza a cannabis medicinal e o cânhamo industrial no país, conforme publicado no Boletim Oficial. A nova legislação estabelece a criação da Agência Reguladora da Indústria do Cânhamo e da Cannabis Medicinal (Ariccame) e será responsável por "regulamentar, controlar e emitir as autorizações administrativas com respeito ao uso de sementes da planta de cannabis, da cannabis e seus produtos derivados".

A Lei do Marco Regulatório para o Desenvolvimento da Indústria da Cannabis Medicinal e o Cânhamo Industrial também prevê a criação do Conselho Federal para o Desenvolvimento da Indústria do Cânhamo e Cannabis Medicinal, que contará com um representante do governo nacional e um por cada província do país. O já existente Instituto Nacional de Sementes (Inase) ditará as normas complementares.

"Este é um passo para o acesso ao direito à saúde", alegou o presidente Alberto Fernández durante o ato de promulgação da lei na última terça-feira (24/05) na Casa Rosada, sede do governo argentino. "Começamos a escutar as mães que, com a cannabis, faziam com que seus filhos pudessem ter uma vida melhor. Começamos a prestar atenção e hoje estamos ganhando uma batalha contra a hipocrisia", disse o mandatário.

"Por trás dessa lei, há uma indústria que produz, que dá trabalho, que trará dólares mas que, fundamentalmente, cure", agregou o presidente.

Também presente na cerimônia, o ministro de Ciência e Tecnologia, Daniel Filmus, ressaltou que a lei representa uma alternativa produtiva, e estima que levará à criação de pelo menos 10 mil postos de trabalho em três anos.

Twitter/Alberto Fernández
'Este é um passo para o acesso ao direito à saúde', alegou o presidente Alberto Fernández

Luta das mães contra o tabu da cannabis

O projeto de lei foi aprovado no dia 5 de maio na Câmara dos Deputados, com 155 votos a favor e apenas 56 contra. O projeto define um marco legal para o investimento público e privado em toda a cadeia da cannabis medicinal e do cânhamo industrial.

A conquista de uma lei para regularizar o uso medicinal da maconha foi resultado da luta de mães cujos filhos padecem alguma doença tratável com cannabis. Diante do tabu e da penalização sobre o cultivo e o uso da maconha, essas mães conformaram uma rede de troca de conhecimentos e produtos para o tratamento de seus filhos. A organização Mamá Cultiva esteve na linha de frente dessa militância.

O cânhamo, apesar de altamente estratégico industrialmente, também padece do tabu por ser também uma planta da família Cannabis. Neste caso, consiste em uma variedade da planta, a espécie Cannabis ruderalis, cujas fibras possuem alto valor industrial, sendo matéria-prima sustentável para a produção têxtil, como algodão, de alimentos, remédios, produtos de beleza e óleos.

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