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Política e Economia

'Seja forte, porque vou precisar de ajuda para recuperar minha vida', diz última carta de Foley

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Familiares do jornalista norte-americano executado por integrantes do Estado Islâmico divulgaram carta póstuma nas redes sociais

Redação

2014-08-25T16:10:00.000Z

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“Eu sei que vocês estão pensando em mim e rezando por mim. E eu sou muito grato. Sinto todos vocês de forma especial quando rezo. Eu rezo para vocês serem fortes e acreditarem. Eu realmente sinto que eu posso tocá-los mesmo nessa escuridão quando rezo”. Essas foram as últimas palavras do jornalista James Foley decapitado por integrantes do grupo Estado Islâmico na última semana.

Divulgação/ Facebook

Ativistas realizam vigília em memória de 
Foley em Rochester, Nova York

A carta foi divulgada nesta segunda-feira (25/08) pelos pais de Foley na página "Find James Foley" no Facebook. A carta foi ditada a um colega que seria libertado, já que as correspondências dos prisioneiros eram confiscadas pelo grupo.

Leia também: Obama confirma decapitação de jornalista dos EUA e diz que será 'implacável' com terroristas

James conta como passava os dias no cativeiro. “Dezoito de nós estamos juntos em uma cela, o que tem me ajudado. Temos longas conversas sobre filmes, curiosidades e esportes. Jogamos jogos feitos com resíduos que encontrados na cela (...). Jogamos e nos ensinamos mutuamente para que o tempo passe. Isso tem sido de grande ajuda. Repetimos histórias e rimos para quebrar a tensão" contou.

Divulgação

Imagens da execução de Foley comoveu pessoas em todo o mundo

Na sequência, ele lembra de vários parentes e amigos e encerra: “Grammy, por favor tome seus remédios, faça caminhadas e continue dançando. Eu quero te levar para Margarita quando voltar para casa. Seja forte porque eu vou precisar de ajuda para recuperar minha vida”.

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Eleições 2021 no Equador

Arauz: ‘Este é um revés eleitoral, mas, de maneira alguma, uma derrota política ou moral’

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Candidato progressista pediu união e disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato” para defender políticas que promovam justiça social

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-12T02:48:25.000Z

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O candidato progressista à Presidência do Equador, Andrés Arauz, reconheceu na noite deste domingo (11/04) a derrota no segundo turno das eleições no país para o direitista Guillermo Lasso. Para ele, no entanto, o resultado – uma diferença de cinco pontos percentuais – não é uma “derrota política ou moral”.

“Este é um revés eleitoral, mas de maneira alguma, é uma derrota política ou moral. Porque nosso projeto é de vida, é uma luta pela construção de um futuro mais justo e solidário para todos os equatorianos”, disse. “Hoje, não é um final, é o começo de uma nova etapa de reconstrução do poder popular.”

Ele pediu união dos equatorianos. “A partir de hoje, temos que voltar a ser só um Equador. Que viva o Equador. Nas campanhas, discutimos e propusemos com convicção, e buscamos nos diferenciar. Claro que lutamos por valores distintos, mas, hoje, chegou o momento de avançar. Temos que ter pontes e construir consensos”, afirmou.

Arauz disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato”. “São um mandato, um compromisso de defender políticas que acompanham e promovam justiça social, a dignidade e a saúde pública e, em definitivo, o futuro dos equatorianos”, disse.

Reprodução
Arauz agracedeu o apoio dos equatorianos e pediu união ao país

O candidato, que era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa, lembrou que sua coalizão política, a União pela Esperança (Unes), é a mais forte do país. “Estaremos atentos ante qualquer tentativa de usar o estado para benefício de poucos privilegiados. Estaremos, como sempre fizemos, defendendo as grandes maiorias, o povo digno, o povo equatoriano.”

Arauz disse que ligaria para o presidente eleito, a fim de cumprimentá-lo pelo sucesso eleitoral, e falou que é um “ator responsável e democrático” no Equador.

“Após estas declarações, realizarei uma chamada telefônica ao senhor Guillermo Lasso, o felicitarei pelo triunfo eleitoral obtido no dia de hoje e o mostrarei nossas convicções democráticas, de poder seguir aportando ao desenvolvimento do país quando se trata de beneficiar a maioria do nosso povo e de nos opor, construtiva e responsavelmente, quando se busque simplesmente atender a privilégios. Nós somos um ator responsável e democrático no Equador”, afirmou.

Assista, na íntegra, ao discurso de Arauz:

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