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Política e Economia

Mergulhado em crise com xiitas, presidente do Iêmen renuncia horas após premiê se demitir

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Governo de país predominantemente sunita está em conflito com movimento de oposição Houthi, que reivindica maior participação política no território

Redação

2015-01-22T22:53:00.000Z

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O presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, renunciou nesta quinta-feira (22/01), horas após o anúncio de que o primeiro-ministro iemita, Khaled Bahah, deixou o cargo. De acordo com o mandatário, o país predominantemente sunita está "em um beco sem saída" depois que a oposição xiita representada pelo movimento Houthi investiu contra o palácio presidencial.

EFE/ arquivo

Foto de 2013 do presidente iemita, Abdo Rabu Mansur Hadi, no palacio presidencial da capital, Sanaa

Mansour Hadi alega ter se sentindo “humilhado” desde que assumiu a Presidência em 25 de fevereiro de 2012, após a renúncia de seu antecessor, Ali Abdullah Saleh, influenciada pelos protestos populares de 2011. Ao pedir perdão aos iemenitas, o chefe de Estado reconheceu "não ter sido capaz de cumprir os objetivos pelos quais aguentou um grande sofrimento" durante o tempo no poder.

Como não existe um vice-presidente no Iêmen e conforme a atual constituição do país, a presidência será ocupada pelo presidente do Parlamento, Yahia al Raie, após este aceitar a renúncia de Hadi, o que deve acontecer no próximo sábado (24/01), segundo a Agência Efe.

Na quarta (21/01), os houthis e Hadi chegaram a um acordo de cessar-fogo para tentar apaziguar a crise. Na ocasião, o grupo se comprometeu a esvaziar os edifícios ocupados e a Presidência, a modificar a Constituição.

Os houthis, que pegaram em armas em várias ocasiões entre 2004 e 2010, sequestraram no último sábado (16/01) o chefe de gabinete da presidência, Ahmed Awad Mubarak. Nos últimos meses, o grupo tomou o controle de 7 das 17 províncias do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa, onde os níveis de tensão aumentaram nesta semana com o ataque às sedes presidenciais.

Em clima de caos, Sanaa permanecia amplamente paralisada, disseram testemunhas à Reuters. Além disso, a filial local da sunita Al Qaeda tem reagido à ascensão dos houthis, atacando suas forças, assim como alvos governamentais e militares. Atualmente, o movimento xiita reivindica uma maior participação no poder, um pacto contra a corrupção e a aplicação dos acordos assinados com as autoridades em setembro de 2014.

EFE

Homens de tribo iemita montam guarda para prevenir possível ataque de milícias xiitas dos Houthis na província de Marib, rica em petróleo

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Política e Economia

Alemanha reduz imposto sobre o gás em meio a alta dos preços

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Scholz afirma que imposto sobre valor agregado cairá temporariamente de 19% para 7% a fim de 'desafogar consumidores'. Governo alemão estava sob pressão após anunciar uma sobretaxa ao consumo de gás durante o inverno

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T22:00:00.000Z

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O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou nesta quinta-feira (18/08) que o governo vai reduzir temporariamente o imposto sobre valor agregado (IVA) do gás, de 19% para 7%, a fim de "desafogar os consumidores" em meio a alta dos preços.

Em coletiva de imprensa, o líder alemão disse esperar que as empresas de energia repassem a economia possibilitada pela medida de maneira proporcional aos consumidores, que usam o gás, por exemplo, para aquecer suas casas em meses mais frios.

A medida deve entrar em vigor em outubro e durar ao menos até o fim do ano que vem. A ideia é diminuir o peso de uma sobretaxa ao uso de gás anunciada pelo governo alemão no início desta semana.

Essa sobretaxa, que também entrará em vigor em outubro para residências e empresas alemãs, foi fixada em 2,4 centavos de euros por quilowatt-hora de gás utilizado durante o inverno europeu.

O anúncio levou a indústria e políticos da oposição a pressionarem o governo alemão a tomar alguma medida para suavizar o aumento dos preços.

"Com essa iniciativa, vamos desafogar os consumidores num nível muito maior do que o fardo que a sobretaxa vai criar", afirmou Scholz.

Inicialmente, o governo alemão havia dito que esperava amenizar o golpe da sobretaxa ao gás tornando somente ela isenta do IVA. Mas, para isso, Berlim precisaria do aval da União Europeia (UE), que não aprovou a ideia.

Por outro lado, o que o governo de Scholz poderia fazer sem precisar consultar Bruxelas é alterar a taxa do IVA sobre o gás em geral. E foi o que ele fez.

O gás é o meio mais popular de aquecimento de residências na Alemanha, sendo usado em quase metade dos domicílios do país.

Alemanha corre para encher reservatórios

Além de planos para diminuir o uso de energia, a Alemanha também segue tentando encher suas reservas de gás natural liquefeito antes do início do inverno.

O vice-chanceler federal e ministro da Economia e da Proteção Climática, Robert Habeck, anunciou recentemente um plano para preencher os reservatórios com 95% da capacidade até 1º de novembro.

No momento do anúncio, as reservas estavam em 65% do total e, no fim de semana passado, chegaram a 75%, duas semanas antes do previsto.

Julian Stratenschulte/dpa/picture alliance
Redução no imposto sobre o gás ocorreu após pressão da indústria e de políticos da oposição

Ainda assim, o chefe da agência federal alemã responsável por diferentes redes, como redes de trens e de gás, disse nesta quinta-feira que tem dúvidas sobre o alcance da meta.

"Não acredito que vamos atingir nossas próximas metas de reserva tão rapidamente quanto as primeiras. Em todas as projeções ficamos abaixo de uma média de 95% até 1º de novembro. A chance de isso acontecer é baixa porque alguns locais de armazenamento começaram num nível muito baixo", disse Klaus Müller ao site de notícias t-online.

Ele também alertou que os consumidores provavelmente terão que se acostumar com as pressões no mercado de gás de médio ou longo prazo.

"Não se trata de apenas um inverno, mas de pelo menos dois. E o segundo inverno [a partir do final de 2023] pode ser ainda mais difícil. Temos que economizar muito gás por pelo menos mais um ano. Para ser bem direto: serão pelo menos dois invernos de muito estresse", afirmou Müller.

Plano de contingência

Em 26 de julho, a União Europeia aprovou um plano de redução do consumo de gás, com o objetivo de armazenar o combustível para ser usado durante o inverno e diminuir a dependência da Rússia no setor energético. O plano de contingência entrou em vigor no início de agosto.

Na Alemanha, o governo segue analisando maneiras de limitar o consumo de energia, antevendo a situação para o próximo inverno.

Prédios públicos, com exceção de hospitais, por exemplo, serão aquecidos somente a 19 ºC durante os meses frios. Além disso, diversas cidades na Alemanha passaram a reduzir a iluminação noturna de monumentos históricos e prédios públicos.

Em Berlim, cerca de 200 edifícios e marcos históricos, incluindo o prédio da prefeitura, a Ópera Estatal, a Coluna da Vitória e o Palácio de Charlottenburg, começaram a passar por um processo de desligamento gradual de seus holofotes no final de julho, em um processo que levaria quatro semanas.

Hannover, no norte do país, também anunciou seu plano para reduzir o consumo de energia em 15% e se tornou a primeira grande cidade europeia a desligar a água quente em prédios públicos, o que inclui oferecer apenas chuveiros frios em piscinas e centros esportivos.

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