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Política e Economia

Troika e austeridade viraram 'coisas do passado' na Grécia, diz líder do Syriza após vitória

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Alexis Tsipras deve ser o novo primeiro-ministro do país; To Potami anunciou apoio ao Syriza, garantindo maioria parlamentar

Redação

2015-01-25T21:56:00.000Z

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Agência Efe

Tsipras discursa após vitória; ele deve ser indicado primeiro-ministro da Grécia

Atualizada às 20h11

O líder do Syriza e futuro primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, agradeceu neste domingo (25/01) a vitória do partido e confirmou que as medidas de austeridade no país estão próximas do fim.

“A Grécia está virando uma página, deixando para trás cinco anos de humilhação e dor. Hoje, a troika [grupo que impôs medidas de austeridade] é coisa do passado”, afirmou, diante de apoiadores em Atenas. “Não haverá quebra mútua [com a troika], nem continuação ou subjugação.”

Leia mais: Alemanha abandonaria euro sem Atenas, diz Tsipras a Opera Mundi

Tsipras defendeu a negociação para a questão da dívida externa, que atinge 175% do PIB (Produto Interno Bruto), no que ele chamou de solução “mutuamente aceitável”. Ele também chamou pela união dos gregos após o pleito. “Não há vitoriosos e derrotados. Hoje foi uma derrota das elites e das oligarquias da Grécia.”

Veja a história do Syriza, em fotos:

Com cerca de 60% dos votos apurados, o Syriza, de esquerda, havia alcançado 149 cadeiras (das 300 em jogo), duas a menos que o necessário para garantir a maioria absoluta sem coligações. O Nova Democracia, do primeiro-ministro Antonis Samaras, estava com 77, seguido pelo Aurora Dourada, de extrema-direita, com 17, por To Potami (centro-esquerda), que estava com 16, pelos comunistas, com 15, e pelo Pasok, outrora um dos partidos mais fortes do país, que deve conseguir 13 cadeiras.

Em um cenário de necessidade de coligações, os comunistas passariam a sofrer pressão para entrar no governo e formar maioria junto com o Syriza. Apesar disso, um dos lideres do partido, o eurodeputado Kostas Papadakis, rejeitou a possibilidade em entrevista a um veículo espanhol. “Não apoiaremos o Syriza; somos contra a União Europeia, a Otan e as cadeias do capitalismo”, afirmou.

No entanto, o líder do Potami, Stavros Theodorakis, anunciou que vai apoiar o Syriza, garantindo maioria parlamentar mesmo que o vencedor da eleição não consiga as 151 cadeiras. Isso faz com que Tsipras vire premiê do país. 

Theodorakis says Potami will support program to avoid second round of elections #greece #ekloges2015

— Kathimerini English (@ekathimerini) 25. Januar 2015

Samaras admitiu a derrota pouco antes do discurso de Tsipras. “Entrego um país que é parte da União Europeia e do euro. Pelo bem deste país, eu espero que o próximo governo mantenha o que foi conquistado”, disse em declarações à imprensa.

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Política e Economia

Para chegar a acordo nuclear, Irã exige novas concessões dos Estados Unidos

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Governo iraniano quer garantias de que Washington não sairia novamente, como fez em maio de 2018, do acordo nuclear firmado em 2015

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-08-16T12:33:00.000Z

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O Irã enviou na noite desta segunda-feira (15/08) sua resposta sobre a questão nuclear ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, em que estabelece suas condições. A decisão acontece quando a União Europeia afirma que este seria um “texto final”, a ser adotado ou abandonado em definitivo.

A resposta de Teerã, enviada antes da meia-noite, exige mais concessões dos Estados Unidos. “O Irã expressou preocupação com diversos pontos pendentes. Essas não são questões que os ocidentais não possam resolver. Estamos mais próximos de um acordo, mas até que esses problemas sejam resolvidos, o trabalho não será concluído”, afirmou à RFI Seyed Mohammad Marandi, assessor da equipe de negociação iraniana.

Até então, o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, havia especificado que os norte-americanos haviam demonstrado “oralmente” flexibilidade em duas das três questões pendentes, mas que o Irã queria garantias de que Washington não sairia novamente - como fez em maio de 2018 - do acordo nuclear firmado em julho de 2015.

Isso significa que nada é definitivo ainda. Especialmente desde que o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reagiu dizendo que Teerã deveria abandonar suas exigências "supérfluas".

Wikimedia Commons
Resposta de Teerã exige mais concessões dos norte-americanos

A União Europeia, por sua vez, "estuda" a resposta do Irã ao "texto final" elaborado pelo bloco para salvar o acordo de 2015 sobre a questão nuclear iraniana "em consulta com seus parceiros", anunciou nesta terça-feira (16/08) uma porta-voz da Comissão Europeia.

Posição de vantagem

Com a guerra na Ucrânia, a crise energética às vésperas do inverno no hemisfério norte e com os avanços consideráveis em seu programa nuclear, Teerã acredita estar em posição de vantagem e quer obter o máximo de concessões dos Estados Unidos e dos países europeus antes de qualquer acordo.

Após meses de impasse, as discussões foram retomadas em 4 de agosto na capital austríaca para mais uma tentativa de salvar, sob a égide da UE, o acordo internacional concluído em 2015 entre Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia.

Em 26 de julho, o chefe da diplomacia europeia e coordenador do acordo nuclear iraniano, Josep Borrell, apresentou um projeto de compromisso e incentivou as partes envolvidas nas negociações a aceitá-lo para evitar uma “perigosa crise”.

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