Agência Efe
Egípcios lamentam decapitação de 21 homens pelo Estado Islâmico
O governo brasileiro repudiou neste domingo (16/02) o assassinato de 21 egípcios pelo EI (Estado Islâmico). O grupo jihadista divulgou ontem (15) um vídeo que mostra a decapitação dos cristãos egípcios que foram sequestrados na cidade de Sirte, no Norte da Líbia. A gravação mostra os 21 homens alinhados em uma praia com as mãos nas costas, antes de serem decapitados.
“O Brasil manifesta sua indignação diante do brutal assassinato de 21 trabalhadores egípcios, alegadamente em território líbio, por membros do grupo autodenominado Estado Islâmico. A intolerância religiosa e o recurso à violência política merecem o mais veemente repúdio do governo e do povo brasileiro”, informou o Itamaraty, em nota.
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O Conselho de Segurança da Organização da ONU (Organização das Nações Unidas) tambpem condenou o “hediondo” assassinato dos 21 cristãos egípcios. “Este crime demonstra mais uma vez a brutalidade do Estado Islâmico, que é responsável por crimes e abusos contra pessoas de todos os credos, etnias e nacionalidades, sem olhar a qualquer valor básico da humanidade”, diz comunicado do Conselho de Segurança da ONU.
Na madrugada de hoje, aviões de combate egípcios bombardearam posições do Estado Islâmico na Líbia, anunciou o Exército no Cairo. O presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al Sisi, convocou em caráter de urgência, o Conselho de Defesa Nacional e prometeu punir os “assassinos” de maneira “adequada
O papa Francisco expressou “profunda tristeza” pela decapitação de 21 cristãos coptas pelo EI. “Eles foram assassinados apenas pelo fato de serem cristãos. O sangue dos nossos irmãos é um testemunho de fé e pouco importa que sejam católicos, ortodoxos, luteranos, coptas. Isso não interessa aos seus perseguidores, que veem apenas que eles são cristãos, porque o seu sangue é o mesmo, o seu sangue confessa o Cristo”, disse o pontífice.
“Vamos avançar no ecumenismo, que é testemunhado no ecumenismo do sangue. Os mártires pertencem a todos os cristãos”, adiantou Francisco.
(*) Com informações da Efe, Agência Brasil e AFP
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