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Política e Economia

Estado Islâmico destrói estátuas milenares da civilização assíria no Iraque; veja vídeo

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Touro alado, que ilustra moedas iranianas desde 1950, também ficou em ruínas; ação ocorreu em museu de cidade de Mossul, tomada pelos jihadistas

Redação

2015-02-26T15:20:00.000Z

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O EI (Estado Islâmico) divulgou, nesta quinta-feira (26/02), um vídeo em que integrantes do grupo jihadista aparecem destruindo diversas estátuas e esculturas com mais de três mil anos com marretas.

Leia também: Para financiar conflito, Estado Islâmico vende em Londres obras de arte roubadas na Síria

Homens golpeiam esculturas até que elas caiam no chão, destruídas

O material era parte do patrimônio cultural da civilização assíria, que habitou o norte do Iraque e da Síria desde o século X a.C. Cidadãos assírios, que compõem a minoria católica no Iraque, também estão sendo perseguidos.

Leia também: Marxista, filho de metalúrgico e blogueiro: conheça o ministro das Finanças da Grécia

Assista ao vídeo, a partir de 2'40:

No vídeo, um homem afirma que as estátuas estão sendo destruídas porque promovem a idolatria. “O profeta [Maomé] ordenou que desfizéssemos das estátuas e relíquias”.

As estátuas destruídas são parte da coleção do museu de Mossul, capital da província de Nínive e que é controlada pelo EI desde junho de 2014. O touro alado, que ilustra moedas iranianas desde 1950, também ficou em ruínas. 

The winged bulls featured on Iraq currency since the 1950's are gone forever. pic.twitter.com/IOhn8loOdy

— Ihsan (@Thawra_city) 26 fevereiro 2015

Esta não é a primeira vez que o grupo promove este tipo de ação. Recentemente, o diretor da biblioteca pública de Mossul, Ghanim al-Ta'na, disse ao site Fiscal Times que os jihadistas queimaram a biblioteca pública da cidade, onde se encontravam mais de oito mil livros raros e manuscritos antigos.

Wikicommons

Touro alado, símbolo da cultura assíria

Um professor da Universidade de Mossul disse à AP que a destruição da biblioteca teve início no começo deste mês. Há também relatos de que cerca de dois mil livros foram transportados de lá.

Antiga capital do império Assírio, Mossul tem 1.791 sítios arqueológicos registrados.

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Política e Economia

União Europeia declara que texto de acordo nuclear é 'definitivo'; Irã nega finalização

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Negociações entre bloco econômico e Irã ocorrem para tentar salvar o acordo chamado Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), assinado originalmente em 2015

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-08T22:30:00.000Z

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Fontes da União Europeia informaram nesta segunda-feira (08/08) que o bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear que é debatido em Viena, na Áustria, com o Irã e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Nós trabalhamos por quatro dias e hoje o texto está na mesa. A tratativa terminou, o texto é definitivo e não será renegociado", disse um funcionário do bloco, em condição de anonimato, aos jornalistas que acompanham os debates.

Pouco tempo depois, porém, o governo do Irã negou a informação por meio da declaração de um diplomata à agência estatal iraniana Irna. "Não estamos em uma fase em que sequer podemos falar de finalização de texto", disse o representante, em condição de anonimato.

Segundo o iraniano, ainda há alguns pontos em "suspensão" e o resultado das conversas "dependerá da determinação dos outros participantes em tomar decisões políticas sobre as propostas já apresentadas por Teerã".

Em Viena, outro funcionário da União Europeia contou aos jornalistas que as delegações dos países e organizações envolvidos deixariam o local e que agora "tudo dependerá da resposta formal dos participantes", o que deve ocorrer nos próximos dias.

European External Action Service/Flickr
Bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear; para Irã ainda há alguns pontos em "suspensão"

As negociações entre as partes ocorrem para tentar salvar o acordo assinado em 2015, chamado de Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), que inclui todos os membros do CS da ONU (Estados Unidos, França, China, Rússia e Reino Unido - mais a Alemanha), com intermediação da UE.

O pacto perdeu força em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do acordo e reimpôs sanções unilaterais contra o Irã. Como resposta, Teerã parou de respeitar diversos itens do pacto de maneira intensa, como o enriquecimento de urânio, o que poderia indicar a construção de armas nucleares. Na última semana, o governo do país chegou a dizer que já tinha essa capacidade, mas que não queria construir os armamentos.

No entanto, com a eleição de Joe Biden, que tomou posse em janeiro de 2021, voltou a ser aberta a possibilidade de que os EUA voltassem ao acordo para tentar apaziguar a situação.

E, desde o fim do ano passado, dezenas de reuniões entre delegações de todas as nações envolvidas foram realizadas para tentar a chegar a um novo acordo para a implementação das regras.

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