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Política e Economia

Uruguai atende demanda histórica e Bolívia terá saída ao Atlântico em porto de águas profundas

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Desde Guerra do Pacífico que Bolívia reivindica saída soberana ao mar; Evo criticou Chile por não respeitar o livre trânsito às exportações bolivianas

Redação

2015-02-27T19:00:00.000Z

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Os presidentes de Uruguai e Bolívia, José Pepe Mujica e Evo Morales, formalizaram nesta quinta-feira (26/02) o acordo para outorgar uma saída para o oceano Atlântico, no porto de águas profundas que será construído no departamento uruguaio de Rocha. A reivindicação por uma saída ao mar é uma demanda histórica boliviana após o país ter perdido 400 quilômetros de praia e 120 mil de território na Guerra do Pacífico contra o Chile.

Agência Efe

Morales afirmou que "sentirá falta" de Mujica nos fóruns internacionais

Em um dos seus últimos atos enquanto presidente do Uruguai, Mujica, que deixará o cargo neste domingo (01/03), disse que é “inevitável” que a Bolívia tenha uma saída para o mar e que o intercâmbio comercial marítimo é um “direito natural” para o desenvolvimento das nações. “Todos os países de América do Sul necessitam desta integração para o comércio de complementariedade para o bem do nosso povo”, disse.

A ideia é que o Paraguai, que igualmente é um país sem saída para o mar, também usufrua do porto. “Na realidade, sonho que a humanidade caminhe não para a dissolução dos povos e nações, mas para que cada vez as fronteiras tenham menos sentido na vida futura”, disse Mujica.

Comunicação Bolívia

Movimentos sociais uruguaios respaldaram necessidade boliviana por uma saída ao mar

As declarações foram comemoradas por Evo Morales, que disse estar “muito feliz de poder contar com uma saída para o Atlântico”.

Projeto

No documento assinado ontem, o Uruguai expressa a disposição de conceder facilidades e concessões à Bolívia para a do espaço terrestre do porto e do terminal de águas profundas que será construído na costa atlântica do país. Para o projeto, avaliado em US$ 500 milhões, serão utilizados recursos brasileiros por meio do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul.

Questões técnicas para o funcionamento do porto serão discutidas nos próximos meses, já sob a gestão do presidente Tabaré Vázquez. Mas, como os países não fazem fronteira, para chegar ao futuro porto de Rocha será necessário que caminhões bolivianos atravessem os estados brasileiros de Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e grande parte do Uruguai ou, em outra rota, passem por Paraguai e parte da Argentina antes de chegar ao destino.

Em ato com Evo Morales, movimentos sociais uruguaios gritam: Mar para a Bolívia (a partir de 15'40'') 

Desta forma, a reivindicação boliviana para que o Chile cumpra o Tratado de 1904 e dê livre trânsito às exportações e importações bolivianas para os portos do oceano Pacífico segue na ordem do dia. O país também apresentou, em 2013, uma demanda na Corte Internacional de Justiça para exigir uma decisão que obrigue o Chile a negociar “de boa fé” a restituição do acesso soberano da Bolívia ao Pacífico.

Os chanceleres uruguaio e boliviano, Víctor Oporto e David Choquehuanca, respectivamente, também assinaram acordos na área de mineração, e para a implementação de ações de combate à discriminação racial e de promoção de igualdade de oportunidades nos países, além de um memorando para a instalação de unidades de tratamento de água na Bolívia.

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Política e Economia

Segundo dia de Congresso do Partido Comunista cubano debate modelo econômico e social da ilha

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'Congresso da continuidade histórica da Revolução Cubana' reúne cerca de mil delegados de todo território da ilha até 19/04

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-17T20:55:00.000Z

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Cerca de 300 delegados de todo o território cubano discutiram neste sábado (17/04), no segundo dia do 8º Congresso do Partido Comunista de Cuba, questões centrais do país, como o aprofundamento de reformas econômico-sociais e o acesso à internet. 

Segundo o jornal Granma, o debate, a portas fechadas, foi realizado em três comissões distintas dedicadas à economia, à formação de novos quadros e lideranças políticas do partido.

Presidida pelo premiê, Manuel Marrero, a primeira comissão analisou as críticas levantadas nesta sexta-feira (16/04) por Raúl Castro no seu discurso de abertura do congresso, refletidas em dois documentos com as orientações da política econômico-social e a proposta de reformas ao modelo econômico para os próximos cinco anos.

Em seu relatório central, o dirigente de 89 anos pediu para "aumentar a produtividade e a eficiência no desempenho do setor estatal", que representa 85% da economia do país. 

Raúl, que comunicou sua saída do comando da legenda, declarou ainda que será necessário "dar maior dinamismo ao processo de atualização do modelo econômico e social", que ele próprio iniciou em 2008 com uma abertura cautelosa ao trabalho privado e ao investimento estrangeiro.

O dirigente também se referiu às "mentiras, manipulações e divulgações de notícias falsas" nas redes sociais que buscam dar a imagem de uma Cuba "sem futuro", tema debatido neste sábado no segundo comitê junto com outras questões.

Juvenal Balán/Granma/ PCC
Encontro marca a comemoração dos 60 anos da proclamação feita por Fidel Castro sobre o caráter socialista da Revolução

Enquanto isso, a terceira comissão, chefiada pelo presidente Miguel Díaz-Canel, debateu a formação de novos quadros políticos.

8º Congresso

Sob o título de "O Congresso da continuidade histórica da Revolução Cubana", cerca de mil delegados se reuniram a partir desta sexta-feira até 19 de abril no Centro de Convenções de Havana, capital do país, para debater alguns temas centrais da vida política, econômica e social. 

O encontro também marca a comemoração dos 60 anos da proclamação feita por Fidel Castro sobre o caráter socialista da Revolução, além de celebrar também a vitória das forças revolucionárias sobre a invasão de mercenários patrocinados pelos Estados Unidos em Playa Girón, no ano de 1961.

“Aqui as ideias se fortalecem, a história é reconhecida e o futuro é discutido”, escreveu em sua conta no Twitter Díaz-Canel.

Desde 1975 o partido se reúne regularmente a cada cinco anos e dá forma definitiva aos documentos que estabelecem as diretrizes políticas e econômicas previamente debatidas pelos delegados de cada província.

(*) Com Télam.

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