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Política e Economia

Venezuela dá 15 dias aos Estados Unidos para reduzir equipe de embaixada em Caracas

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Presidente Nicolás Maduro ordenou que funcionários diplomáticos norte-americanos devem passar de 100 para 17 no país

Agência Efe

2015-03-02T23:25:00.000Z

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A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos terão 15 dias para apresentar uma classificação dos funcionários que permanecerão no país sul-americano, que devem passar de 100 para 17.

EFE

O presidente venezuelano solicitou ainda a obrigatoriedade do visto para norte-americanos que visitem o país


"Foi concedido um tempo de 15 dias para apresentar o plano quanto à classificação de categoria de funcionários que deverão permanecer em nosso país credenciados por seu governo na Venezuela", disse a ministra depois de se reunir com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA em Caracas, Lee Clenny.

O encontro, descrito por Rodríguez como "cordial" e "ameno", teve como objetivo dar detalhes de um conjunto de medidas diplomáticas anunciadas pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no sábado passado durante seu discurso ao término de uma manifestação "anti-imperialista".

Entre as medidas, Maduro ordenou a redução da centena de funcionários diplomáticos norte-americanos de sua embaixada em Caracas a níveis similares aos 17 que seu governo mantém em Washington.

Além disso, segundo a chanceler, toda reunião dos diplomatas norte-americanos na Venezuela deverá ser realizada com o consentimento de seu governo.

O presidente venezuelano solicitou ainda a obrigatoriedade do visto para norte-americanos que visitem o país, uma medida adotada, segundo disse, depois da captura de um piloto americano de quem as autoridades suspeitam que esteve envolvido em ações de "espionagem".

A chanceler venezuelana anunciou que o governo venezuelano publicará hoje uma resolução "onde, em razão da reciprocidade, se aplicará obrigatoriedade de visto para os cidadãos americanos".

"Como bem já mencionamos, são medidas e ações diplomáticas emolduradas no direito internacional público, nos propósitos e princípios das Nações Unidas e que, em princípio, concernem à reciprocidade que deve reger entre os Estados soberanos", acrescentou.

Em seu discurso, no último dia 28 de fevereiro, Maduro informou que negará a entrada ao país de um grupo de políticos norte-americanos que qualificou de "terroristas", uma lista que inclui o ex-presidente George W. Bush, o ex-vice-presidente Dick Cheney e o congressista Marco Rubio.

O governo dos EUA disse no domingo que as acusações contra si são "falsas", mas evitou fazer comentários sobre a ordem de redução de funcionários na embaixada norte-americana em Caracas.

As relações entre Venezuela e Estados Unidos se encontram em níveis mínimos desde que em 2010 ambos países ficaram sem representação em nível de embaixadores, quando Hugo Chávez, falecido em 2013, ainda era presidente do país sul-americano.

Carlos Latuff/ Opera Mundi

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10 homens mais ricos do mundo têm mesma riqueza que 3,1 bilhões de pessoas, expõe relatório

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Pesquisa da Oxfam afirma que novos 573 bilionários foram formados desde o início da pandemia

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-05-23T19:24:00.000Z

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A pandemia da covid-19 beneficiou empresas e empresários do setor alimentício, grandes petrolíferas, gigantes farmacêuticas e o setor de tecnologia, afirma pesquisa da Oxfam publicada neste domingo (22/05), mesmo dia da abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).

O relatório "Lucrando com a Dor" traz dados sobre o processo de concentração de riqueza impulsionado pela pandemia global. A pesquisa afirma que 573 novos bilionários foram formados desde o início da calamidade de saúde pública e agora o mundo têm 2.668 bilionários. Esse seleto clube de ultrarricos controla hoje uma fortuna estimada em US$ 12,7 trilhões, um aumento de 42% desde o início da pandemia de covid-19.

Além disso, a pandemia acentuou a desigualdade de gênero e racial, aponta a pesquisa. As mulheres foram mais atingidas pela onda de desemprego gerada pela covid-19 e as populações negras enfrentam "impactos duradouros desproporcionais da pandemia", diz o levantamento.

Reprodução/Montagem Opera Mundi
Homens mais ricos do mundo: esq. à dir.: Elon Musk, Jeff Bezos e Bill Gates; do Brasil: Lemann, Saverin e Hermann Telles

"No mundo inteiro, alimentos registraram um aumento vertiginoso de 33,6% no ano passado e devem aumentar 23% em 2022. Em março de 2022, tal alta foi a maior desde o início dos registros pelas Nações Unidas (ONU), iniciada em 1990. A Oxfam estima que 263 milhões de pessoas podem ser levadas a níveis extremos de pobreza este ano por causa da covid-19, do aumento da desigualdade global e do impacto da subida dos preços dos alimentos, sobrecarregados ainda mais pela guerra na Ucrânia", diz a pesquisa.

O levantamento cita como empresas beneficiadas pela atual situação global a gigante mundial do setor de alimentos Cargill, a rede de supermercados WalMart, as petroleiras BP, Shell, TotalEnergies, Exxon e Chevron, as farmacêuticas Pfizer, Moderna e as empresas de tecnologia  Apple, Microsoft, Tesla, Amazon e Alphabet.

Para enfrentar a atual situação, a Oxfam defende impostos progressivos para financiar medidas como proteção social e saúde pública.

"O governo francês, por exemplo, tributou a riqueza excessiva durante a guerra a uma taxa de 100% após a Segunda Guerra Mundial. Hoje, precisamos de um nível semelhante de ambição. A Oxfam insta por um imposto temporário de 90% sobre os lucros excedentes, para capturar os lucros extraordinários das empresas em todos os setores", diz o relatório.

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