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Política e Economia

Pentágono proíbe 4 jornalistas de ir a julgamentos em Guantánamo

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Pentágono proíbe 4 jornalistas de ir a julgamentos em Guantánamo

Agência Efe

2010-05-07T21:45:00.000Z

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O Pentágono vetou nesta sexta-feira (7/5) quatro jornalistas, uma norte-americana e três canadenses, de cobrir futuros julgamentos em Guantánamo. Eles são acusados de ter revelado o nome de uma testemunha durante as audiências preliminares que começaram esta semana.

O jornal norte-americano The Miami Herald, cuja repórter Carol Rosenberg é uma das afetadas, informou que o Pentágono notificou os jornalistas de que não poderiam voltar a cobrir futuras comissões.

Segundo o Pentágono, houve violação de regras básicas ao publicar o nome de um ex-interrogador do exército que era uma das testemunhas nas audiências.

Os outros afetados são Michelle Shepard, do Toronto Star; Paul Koring, do Toronto Globe and Mail, e Steven Edwards, do Canwest, todos veículos da imprensa canadense.

O coronel David Lapan, diretor de Operações de Imprensa de Defesa, ressaltou que a proibição afeta os jornalistas individualmente, não as mídias de comunicação que representam, que poderão enviar outras pessoas às próximas audiências.

Os repórteres estavam cobrindo o julgamento do jovem canadense Omar Khadr, preso no Afeganistão e levado a Guantánamo com 15 anos.

O Pentágono pediu aos jornalistas que identificassem em seus artigos o ex-sargento do exército Joshua Claus como "interrogador um".

No entanto, eles alegam que o nome de Claus é público desde 2005, quando foi acusado por uma corte militar de ter abusado dos presos na base norte-americana de Bagram no Afeganistão, e ter sido condenado por isso a cinco meses de prisão.

"Estamos cobrindo Guantánamo há anos, sempre cumprimos as normas e fizemos isso neste caso também", disse Mindy Marques, chefe de redação do The Miami Herald, no site do jornal.

O tribunal militar de Guantánamo iniciou as vistas do julgamento por crimes de guerra contra Khadr no dia 28 de abril. Ele é o único cidadão de um país ocidental que permanece nessa prisão.

O preso, agora com 23 anos, supostamente lançou uma granada que matou um membro das forças especiais norte-americanas no Afeganistão.

A ONU e grupos internacionais de direitos humanos pediram a libertação do jovem argumentando que ele foi doutrinado e treinado pela Al Qaeda como um criança-soldado, e consideram que não deve ser condenado, mas reabilitado, como fez em outros conflitos.

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Política e Economia

Mandato de Petro e Márquez inicia com altas expectativas do povo colombiano

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Com desejo de melhorias na área social e menos violência, primeiro governo de esquerda do país recebe legado desafiador

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-08-09T19:50:00.000Z

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Gustavo Petro e Francia Márquez começaram nesta segunda (08/08) seu mandato como líderes do novo governo colombiano. É a primeira vez que o país tem uma gestão com origens alternativas e populares. Durante a cerimônia de posse, na mítica Praça de Bolívar, localizada no centro de Bogotá, houve diversas manifestações culturais, que se replicaram por todo o país.

Em cerimônias de posse em todo o país, centenas de pessoas indígenas, afro-colombianas, jovens de bairros populares e famílias inteiras deixaram suas casas para abarrotar as principais praças e parques.

Na capital Bogotá, podia ser notada a expectativa que cerca o novo governo eleito. "Só tenho alegria e felicidade. estamos reunidos com os nossos colegas porque hoje é um dia de festa, dia de dizer 'sim' à paz", disse Robin Ortega.

Já a moradora da capital, Maria Cristina Muñoz, diz que, "para nós, colombianos, isto significa esperança. Nós sofremos, nossos jovens foram mortos. Estamos felizes por essa nova mudança."

De fato, o novo governo representa a esperança de milhões de colombianos, principalmente as classes marginalizadas, os chamados "ninguéns", as diversidades étnicas e sexuais, os excluídos.

Seja na melhora da área da saúde, como diz Hilda Urrea: "venho de Engativá, na localidade 10, venho para a posse do dr. Gustavo Petro, porque graças a ele temos a esperança de abrir o hospital San Juan de Dios e de fazer justiça." Seja na construção de um país menos desigual: "acho que significa devolver ao país a ideia de construir uma nação inclusiva, que represente a diversidade que a Colômbia tem e, sobretudo, a esperança de que o fortalecimento das instituições possa continuar ocorrendo de forma democrática", diz Ana Milena Molina.   

Petro, como representante do primeiro governo de esquerda a chegar ao poder na Colômbia nos mais de 200 anos de vida republicana, buscou abordar as expectativas do povo que lhe saudava.  

Reprodução/Francia Márquez Mina/Twitter
Gustavo Petro e Francia Márquez começaram nesta segunda-feira (08/08) seu mandato como líderes do novo governo colombiano

“Neste primeiro discurso como presidente da Colômbia, diante do Poder Legislativo e diante do meu povo, quero compartilhar meu decálogo de governo e meus compromissos. Trabalharei para alcançar a paz verdadeira e definitiva. Como ninguém, como nunca antes. Vamos cumprir o acordo de paz e seguir as recomendações do relatório da comissão da verdade. O ‘governo da vida’ é o ‘governo da paz’. A paz é o sentido da minha vida, é a esperança da Colômbia. Não podemos falhar com a sociedade colombiana. Os mortos merecem isso. Os vivos precisam disso. A vida deve ser a base da paz. Uma vida justa e segura. Uma vida para viver gostoso, para viver feliz, para que a felicidade e o progresso sejam a nossa identidade”, disse no domingo (07/08) o novo presidente.

Na posse, estavam a primeira-dama, Verónica Alcócer, e os filhos de Petro. Diante de delegações internacionais, dos presidentes do Chile, Argentina, Equador e Bolívia, e do rei da Espanha, o novo presidente prometeu que não permitirá que a desigualdade e a pobreza que dominam a Colômbia continuem sendo naturalizadas.

A cerimônia de posse foi marcada por simbolismos, como a exibição da espada de Simón Bolívar, representando a unidade dos povos da América Latina e a promessa de um governo popular que trabalhará pela unidade do país.

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