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No Iêmen, líder dos houthis ameaça responder a ofensiva de coalizão da Arábia Saudita

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Movimento xiita de oposição culpa Estados Unidos como responsáveis por “suscitar a agressão” e Israel por “encorajar e apoiar a operação”

Redação

2015-04-19T21:50:00.000Z

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Em discurso televisionado, o líder do movimento xiita oposicionista no Iêmen, Abdul Malik al Houthi, advertiu neste domingo (19/04) que seu grupo "não se renderá" e ameaçou responder militarmente à agressão da coalizão liderada pelos sauditas quando julgar conveniente.

“O povo iemenita não se ajoelhará nunca", declarou a liderança, culpando os Estados Unidos como responsáveis por “suscitar a agressão” e Israel por “encorajar e apoiar a operação”. Além disso,  Houthi classificou a operação árabe contra sua organização de "criminosa e ilegítima".

EFE

Líder iemenita da oposição Abdul Malik al Houthi falou nesta tarde em TV aberta


Por sua vez, o porta-voz da coalizão, Ahmed al Asiri, rebateu hoje que as forças árabes conseguiram destruir 80% dos armazéns de armas dos houthis e assegurou que "não sobrou nenhum potencial militar" para o movimento xiita no país.

Entenda caso

Milícia de oposição xiita, os houthis pegaram em armas em várias ocasiões entre 2004 e 2010. Há tempos, o grupo reivindica uma maior participação no poder, um pacto contra a corrupção e a aplicação dos acordos assinados com as autoridades iemenitas em setembro de 2014.

Em fevereiro, os houthis  tomaram o poder do país em fevereiro e controla capital – Sanaa – além de vários pontos estratégicos do território nacional, inclusive os palácios presidenciais.

No dia 26 de março, os sauditas passaram a liderar um bombardeio contra posições dos houthis no país vizinho. A ofensiva começou horas após o chanceler iemenita, Riad Yassin, pedir uma intervenção militar aos países árabes para conter o avanço dos opositores xiitas. A coalizão é composta ainda por Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Bahrein e Egito, entre outros países.

O presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, chegou a anunciar renúncia, mas dias depois mudou de ideia e voltou atrás. Há algumas semanas, ele declarou que os houthis são “marionetes do Irã” e pediu que os ataques da coalizão árabe no país continuem até que eles se rendam. Atualmente, Hadi está refugiado em Riad, capital saudita.

Segundo a Associated Press, tanto o Irã quanto os houthis negam as alegações de que Teerã financia o movimento xiita no Iêmen. Indagados sobre as afirmações de Hadi, oficiais iranianos preferiram não comentar.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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