Em celebração ao ‘Dia da Vitória’, comemorado no dia 8 de maio para marcar a rendição dos alemães na Segunda Guerra Mundial, uma parada militar aconteceu neste sábado (09/05) em Moscou e em várias outras cidades russas, como São Petersburgo e Vladivostok.
Fotos: Agência Efe
Kremlin diz que parada em Moscou foi a “maior da história”
De acordo com o Kremlin, a parada na capital foi a “maior da história”, com quase 200 peças militares e 143 aviões e helicópteros. Cerca de 30 dirigentes internacionais assistiram às festividades.
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Entre outros, assistiram à parada o líder chinês, Xi Jinping; o cubano, Raúl Castro, e o venezuelano, Nicolás Maduro, além dos chefes de Estado de Índia, Egito, África do Sul e Vietnã. Líderes ocidentais recusaram o convite do presidente Vladmir Putin para acompanhar a cerimônia na capital.
Russos se reuniram para ver desfile
Putin agradeceu a contribuição da coalizão aliada para a vitória contra a Alemanha nazista, há 70 anos. A vitória “sempre seguirá sendo o ápice heroico da história de nosso país, mas também nos lembramos de nossos aliados na coalizão anti-hitlerista. Agradecemos aos povos de Reino Unido, França e Estados Unidos sua contribuição para a vitória”, disse, ao discursar durante na Praça Vermelha.
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Caças militares participaram de parada em Moscou
O presidente russo também defendeu a criação de um sistema de segurança livre de blocos militares, em referência clara à Otan. “Nossa tarefa comum deve ser a criação de um sistema de segurança igualitário para todos os Estados. Um sistema adequado às ameaças atuais, construído sobre a base dos princípios regionais, globais e não alinhados”, disse Putin. Nos últimos anos, “vimos tentativas de se criar um mundo unipolar. Vemos como se desenvolve uma mentalidade de força, de blocos militares”, declarou.
Putin recebeu líderes mundiais em Moscou, como o presidente cubano Raúl Castro
Diante de milhares de convidados e veteranos da guerra que assistem ao desfile, afirmou que a “aventura hitlerista foi uma lição horrível para toda a comunidade internacional”. “Agora, 70 anos depois, a história de novo apela a nossa razão e nossa vigilância. Não devemos esquecer que a ideia de supremacia racial e exclusividade levou a mais sangrenta das guerras”, acrescentou.
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Pela primeira vez na história, foi feito um minuto de silêncio em memória dos mortos no conflito durante o desfile militar.
(*) Com Efe