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Política e Economia

Jovem branco detido confessa ataque a igreja e diz que negros estão 'se apoderando' dos EUA

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Governadora pede pena de morte para caso em que 9 pessoas foram mortas; sobreviventes relatam discurso de Dylann Roof no momento da ação

Redação

2015-06-19T17:24:00.000Z

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Dylann Roof, jovem branco detido após o massacre em uma igreja de uma comunidade negra em Charleston (Carolina do Sul), confessou nesta sexta-feira (19/06) ter realizado o ataque que deixou nove mortos na quarta-feira (17/06).

Dylann conseguiu ficar foragido por algumas horas após crime
Detido horas depois do ataque, Roof foi indiciado por nove crimes de assassinato e também foi acusado do crime de posse de arma. Ele deve comparecer hoje diante de um juiz. 

Ao todo, seis mulheres e três homens, entre eles o pastor da igreja e senador estadual democrata Clementa Pinckney, morreram no ataque.

Segundo o relato de um dos sobreviventes, Roof justificou a ação dizendo que os negros estão se "apoderando" dos Estados Unidos.

De acordo com a emissora NBC, o jovem de 21 anos explicou à polícia que esteve "a ponto" de não disparar porque os fiéis foram "muito amáveis" com ele. No entanto, decidiu que tinha que "continuar com sua missão".

Amigos de Roof contaram à imprensa norte-americana que o garoto falava em começar uma "guerra racial" e de segregação dos negros, mas ninguém pensou que pudesse cometer um massacre. Em uma de suas fotos do Facebook, ele aparece vestindo um casaco com duas bandeiras de governos racistas em países africanos no século 20.

EFE

Comunidade negra de Charleston lamenta ataques em igreja e presta homenagem aos mortos


O chefe da polícia de Charleston, Greg Mullen, disse estar certo de que foi um "crime de ódio" e foi aberta uma investigação para determinar se, efetivamente, a ação teve motivações raciais.

Para a governadora da Carolina do Sul, a republicana Nikki Haley, "sem dúvida", foi um "crime de ódio". "Queremos à pena de morte (para Roof). Este é o pior ódio que vi e o país viu em muito tempo", afirmou Haley hoje à rede NBC.



"Nós, como país, temos de levar em conta que este tipo de violência em massa não acontece em outros países avançados”, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na tarde de quinta-feira (18/06).

Para Obama, o episódio “coloca uma ameaça particular à democracia” norte-americana e lembra que esse não foi um fato isolado na história do país. Em 1963, umataque contra uma igreja frequentada por negros em Birmingham, Alabama, matou quatro meninas e gerou uma onda de revolta por direitos civis no país.

(*) Com informações da Agência Efe e Reuters

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Política e Economia

Alemanha reduz imposto sobre o gás em meio a alta dos preços

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Scholz afirma que imposto sobre valor agregado cairá temporariamente de 19% para 7% a fim de 'desafogar consumidores'. Governo alemão estava sob pressão após anunciar uma sobretaxa ao consumo de gás durante o inverno

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T22:00:00.000Z

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O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou nesta quinta-feira (18/08) que o governo vai reduzir temporariamente o imposto sobre valor agregado (IVA) do gás, de 19% para 7%, a fim de "desafogar os consumidores" em meio a alta dos preços.

Em coletiva de imprensa, o líder alemão disse esperar que as empresas de energia repassem a economia possibilitada pela medida de maneira proporcional aos consumidores, que usam o gás, por exemplo, para aquecer suas casas em meses mais frios.

A medida deve entrar em vigor em outubro e durar ao menos até o fim do ano que vem. A ideia é diminuir o peso de uma sobretaxa ao uso de gás anunciada pelo governo alemão no início desta semana.

Essa sobretaxa, que também entrará em vigor em outubro para residências e empresas alemãs, foi fixada em 2,4 centavos de euros por quilowatt-hora de gás utilizado durante o inverno europeu.

O anúncio levou a indústria e políticos da oposição a pressionarem o governo alemão a tomar alguma medida para suavizar o aumento dos preços.

"Com essa iniciativa, vamos desafogar os consumidores num nível muito maior do que o fardo que a sobretaxa vai criar", afirmou Scholz.

Inicialmente, o governo alemão havia dito que esperava amenizar o golpe da sobretaxa ao gás tornando somente ela isenta do IVA. Mas, para isso, Berlim precisaria do aval da União Europeia (UE), que não aprovou a ideia.

Por outro lado, o que o governo de Scholz poderia fazer sem precisar consultar Bruxelas é alterar a taxa do IVA sobre o gás em geral. E foi o que ele fez.

O gás é o meio mais popular de aquecimento de residências na Alemanha, sendo usado em quase metade dos domicílios do país.

Alemanha corre para encher reservatórios

Além de planos para diminuir o uso de energia, a Alemanha também segue tentando encher suas reservas de gás natural liquefeito antes do início do inverno.

O vice-chanceler federal e ministro da Economia e da Proteção Climática, Robert Habeck, anunciou recentemente um plano para preencher os reservatórios com 95% da capacidade até 1º de novembro.

No momento do anúncio, as reservas estavam em 65% do total e, no fim de semana passado, chegaram a 75%, duas semanas antes do previsto.

Julian Stratenschulte/dpa/picture alliance
Redução no imposto sobre o gás ocorreu após pressão da indústria e de políticos da oposição

Ainda assim, o chefe da agência federal alemã responsável por diferentes redes, como redes de trens e de gás, disse nesta quinta-feira que tem dúvidas sobre o alcance da meta.

"Não acredito que vamos atingir nossas próximas metas de reserva tão rapidamente quanto as primeiras. Em todas as projeções ficamos abaixo de uma média de 95% até 1º de novembro. A chance de isso acontecer é baixa porque alguns locais de armazenamento começaram num nível muito baixo", disse Klaus Müller ao site de notícias t-online.

Ele também alertou que os consumidores provavelmente terão que se acostumar com as pressões no mercado de gás de médio ou longo prazo.

"Não se trata de apenas um inverno, mas de pelo menos dois. E o segundo inverno [a partir do final de 2023] pode ser ainda mais difícil. Temos que economizar muito gás por pelo menos mais um ano. Para ser bem direto: serão pelo menos dois invernos de muito estresse", afirmou Müller.

Plano de contingência

Em 26 de julho, a União Europeia aprovou um plano de redução do consumo de gás, com o objetivo de armazenar o combustível para ser usado durante o inverno e diminuir a dependência da Rússia no setor energético. O plano de contingência entrou em vigor no início de agosto.

Na Alemanha, o governo segue analisando maneiras de limitar o consumo de energia, antevendo a situação para o próximo inverno.

Prédios públicos, com exceção de hospitais, por exemplo, serão aquecidos somente a 19 ºC durante os meses frios. Além disso, diversas cidades na Alemanha passaram a reduzir a iluminação noturna de monumentos históricos e prédios públicos.

Em Berlim, cerca de 200 edifícios e marcos históricos, incluindo o prédio da prefeitura, a Ópera Estatal, a Coluna da Vitória e o Palácio de Charlottenburg, começaram a passar por um processo de desligamento gradual de seus holofotes no final de julho, em um processo que levaria quatro semanas.

Hannover, no norte do país, também anunciou seu plano para reduzir o consumo de energia em 15% e se tornou a primeira grande cidade europeia a desligar a água quente em prédios públicos, o que inclui oferecer apenas chuveiros frios em piscinas e centros esportivos.

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