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Política e Economia

Cuba é primeira nação do mundo a eliminar transmissão de HIV de mãe para filho, diz OMS

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Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) reconheceu os esforços da ilha pela eliminação também de transmissão congênita de sífilis

Redação

2015-06-30T16:00:00.000Z

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* Atualizada às 13h28 do dia 6 de julho de 2015

Cuba se tornou nesta terça-feira (30/06) o primeiro país do mundo a receber a validação da OMS (Organização Mundial da Saúde) por ter eliminado a transmissão do HIV (vírus que provoca Aids) e da sífilis de mãe para filho.

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Ladyrene Pérez/ Cubadebate

Para ministro cubano, ilha está em "total disposição de ajudar outros países"


"Tudo foi possível por nosso sistema social e pela vontade política desde o mais alto nível. Isso permitiu que um país com poucos recursos tenha feito estas conquistas", disse o ministro de Saúde Pública de Cuba, Roberto Morales, em entrevista a jornalistas na sede da organização, em Washington.

Morales atribuiu este marco ao sistema de saúde estabelecido após o triunfo da revolução cubana há mais de meio século, um sistema que definiu como "gratuito, acessível, regionalizado e integral", de acordo com a Agência Efe.

Junto a Morales, a diretora da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), Carissa Etienne, reconheceu os esforços da ilha pela eliminação dessas duas doenças — a Aids transmitida pelo vírus HIV e a sífilis, por uma bactéria —, após visita de especialistas da organização, que constatam os resultados no local, reportou Cubadebate.


Segundo Etienne, todos os países da região se comprometeram em 2010 a conquistar “o que Cuba alcançou hoje”. De sua parte, o ministro cubano disse estar em "total disposição de ajudar outros países".

Em maio de 2014, foi criado um comitê regional de validação de 14 especialistas de diversas nações do continente sobre a eliminação da transmissão congênita do vírus HIV e da sífilis.

Cuba foi o primeiro país a solicitar esta avaliação, processo que já foi iniciado por Barbados, Jamaica, Anguila e Ilhas Virgens. Outros Estados da região e do mundo já deram importantes passos para a sua validação.

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Guerra na Ucrânia

'Fechar fronteiras aos russos', defende Zelesnky com apoio de governantes da União Europeia

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Líderes do bloco argumentam que ‘viajar para a Europa é um privilégio, não um direito humano’; Moscou defende que decisão é ‘irracional e fora de lógica’

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T20:55:00.000Z

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O presidente ucraniano Volodymir Zelensky afirmou, em entrevista ao jornal norte-americano The Washington Post na última segunda-feira (08/08), que a sanção “mais importante” contra Moscou seria “fechar as fronteiras aos russos”. 

“Seja qual for o tipo de russo, faça-os ir para a Rússia. A população inteira pode ser responsabilizada já que escolheu este governo e não o combate. Esta é a única forma de influenciar Putin", disse o mandatário ucraniano. 

A declaração de Zelensky tem encontrado apoio de governantes da União Europeia. Em entrevista à emissora YLE, a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, considerou “injusto" que durante a guerra "os russos possam levar uma vida normal, viajar pela Europa e ir passear”. 

Na última semana, a Finlândia apresentou um plano para limitar os vistos turísticos para os russos, mas questionou se tem o direito de impor uma proibição total. 

A primeira-ministra da Estônia Kaja Kallas expressou seu apoio ao apelo do presidente ucraniano, dizendo que viajar para a Europa é “um privilégio, não um direito humano”. “Está na hora de parar o turismo russo. Parem de emitir vistos turísticos aos russos”, completou. 

Stop issuing tourist visas to Russians. Visiting #Europe is a privilege, not a human right. Air travel from RU is shut down. It means while Schengen countries issue visas, neighbours to Russia carry the burden (FI, EE, LV – sole access points). Time to end tourism from Russia now

— Kaja Kallas (@kajakallas) August 9, 2022

Com o respaldo de Kallas, o ministro das Relações Exteriores estônio, Urmas Reinsalu, divulgou na última quinta-feira (11/08) que cidadãos russos com vistos de livre circulação emitidos pela Estônia terão sua entrada negada no país a partir da próxima semana. 

"A possibilidade de cidadãos russos em massa visitarem a Estônia ou através do país irem para a Europa não está de acordo com o objetivo das sanções que impomos", acrescentou Reinsalu apelando para que outros governos sigam o exemplo da Estônia.

Já o ministro das Relações Exteriores da República Tcheca, Yan Lipavsky, que atualmente ocupa o cargo de presidente do Conselho Europeu, também apoiou nesta sexta-feira (12/08) a proibição da emissão de vistos para russos pelos países da União Europeia, afirmando que essa pode ser uma medida “restritiva eficaz".

Flickr
Declaração de Zelensky tem encontrado apoio de governantes da União Europeia

Outros países, no entanto, não têm tanta certeza sobre a declaração de Zelensky. Alguns governos que tradicionalmente têm tido relações estreitas com a Rússia, como a Hungria, poderiam opor-se fortemente a uma possível proibição de livre passagem, enquanto os estados-membros com uma grande comunidade russa, como a Alemanha, argumentam que a medida dividiria famílias e prejudicaria os russos que têm sido vozes em oposição à guerra na Ucrânia e que já deixaram o país.

O chanceler alemão Olaf Scholz também expressou dúvidas sobre a proibição turística, a menos que seja mais definida. “Esta é a guerra de Putin e é por isso que acho esta ideia difícil de digerir”, afirmou.

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia planejam discutir a questão da limitação das fronteiras aos russos quando se reunirem na República Checa no final de Agosto. “Em futuras reuniões do Conselho Europeu, esta questão será levantada com mais força”, disse a dirigente da Finlândia, completando que sua opinião pessoal “é que o turismo russo deve ser limitado”.

A Comissão Europeia também questionou a viabilidade de uma proibição geral de viagens, indicando que certas categorias de viajantes, como membros de famílias na UE, jornalistas e dissidentes, deveriam receber vistos em todas as circunstâncias. A decisão por unanimidade no bloco europeu se faz necessária pois uma vez que um visto é emitido por um membro da zona, não pode ser recusado pelos outros. 

Os apelos da Ucrânia e de alguns estados-membros para que o bloco europeu proíba a transição pela Europa provocou respostas de Moscou. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova declarou nesta sexta-feira (12/08) que a campanha anti-russa dos países bálticos está sendo realizada com o total apoio da União Europeia e dos Estados Unidos.

"Obviamente, a campanha anti-russa dos Bálticos está sendo realizada não apenas com o consentimento tácito, mas também com o total patrocínio de Bruxelas e Washington, que fecham os olhos para as manifestações do neonazismo no território de seus países bálticos vassalos", disse. 

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na última terça-feira (09/08) que “qualquer tentativa de isolar a Rússia ou os russos é um processo condenado ao fracasso” afirmando que tais considerações sobre as fronteiras são “irracionais” e “fora de lógica”. 

Desde o início do conflito entre Moscou e Kiev em fevereiro, o bloco europeu proibiu os voos da Rússia. Além disso, a última ligação ferroviária de passageiros, entre São Petersburgo e Helsinque, capital da Finlândia, foi suspensa em março, porém os russos ainda podem entrar na Finlândia por estrada.

(*) Com AbrilAbril e Brasil de Fato

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