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Política e Economia

'Democracia não pode ser chantageada', diz Tsipras após referendo dizer 'não' a credores

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Para primeiro-ministro grego, saída da zona do euro é discussão que está 'completamente fora da mesa'

Redação

2015-07-05T21:00:00.000Z

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Atualizada às 18h31

Os gregos decidiram neste domingo (05/07) rejeitar as propostas feitas pelos credores internacionais. Com mais de 94% das urnas apuradas, o "não" venceu o referendo com 61,44% dos votos contra 38,56% do "sim", segundo dados divulgados pelo ministério do Interior do país.

EFE

Tsipras celebrou conquista, após ampla campanha de seu partido, o de esquerda Syriza, pelo 'não'


Após o resultado, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, declarou nesta noite que a consulta popular “prova que a democracia não poder ser chantageada”. “Os gregos tomaram uma medida corajosa e é esta que irá mudar o debate na Europa”, afirmou.

Em pronunciamento em rede nacional, o chefe de Governo ainda disse que não há “soluções fáceis”, mas “soluções justas” , que devem ser buscadas e encontradas, se os dois lados quiserem isso.

Tsipras também anunciou que a votação de hoje não significa que Atenas esteja saindo da zona do euro, como muitos temem. “Nós devemos tirar essa questão fora da mesa completamente”, insistiu o premiê.

Tsipras, no Twitter: O referendo de hoje não teve ganhadores ou perdedores; é uma grande vitória, em si e de si mesma:

Today's #referendum doesn't have winners or losers. It is a great victory, in and of itself. #Greece #Greferendum

— Alexis Tsipras (@tsipras_eu) 5 julho 2015


O chefe de Governo explicou ainda que seu governo reiniciará amanhã as negociações com os credores internacionais para tentar chegar a um acordo e destacou que a prioridade é a reabertura dos bancos e o retorno da estabilidade financeira.

"Quero agradecer a todos, independentemente em que votaram. Agora é preciso restabelecer a coesão social", declarou.

Repercussão

Após o resultado, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, pediram a convocação de uma cúpula europeia extraordinária na próxima terça (07/07). A decisão foi feita depois que os dois líderes se telefonaram.

EFE

Simpatizantes ao 'não' (do grego, oxi) saíram nas ruas de Atenas nesta noite para comemorar o resultado


Com o fracasso do "sim", o ex-primeiro-ministro e líder do partido Nova Democracia, Antonis Samaras, renunciou à presidência da legenda oposicionista conservadora.

"O povo decidiu em um referendo de divisão. O governo tem agora a responsabilidade de trazer um acordo que evite que o país afunde. Com a vitória do 'não', alguns na Europa traduzirão como vontade de sair da zona do euro. Chamo os parceiros a ajudar a Grécia a permanecer no euro", afirmou Samaras.

Para o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, a Grécia deve agora tomar a iniciativa. "As consequências são uma decisão que deve ser tomada na Grécia. Por isso, a bola agora está com Atenas", disse.

Milhões de gregos foram hoje às urnas decidir entre o “sim” e o “não” a um acordo nos moldes dos credores europeus, após uma breve campanha que foi marcada pela polarização e sob a pressão do fechamento de bancos imposto pelo governo grego no último fim de semana.

EFE

Gregos se agruparam na principal praça de Atenas, em frente ao parlamento, para acompanhar a apuração

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Política e Economia

Scholz defende vistos da UE para cidadãos russos

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Chanceler federal alemão diz que o bloco europeu não deve 'tornar as coisas mais complicadas' para quem quer deixar a Rússia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-16T13:00:00.000Z

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Enquanto a União Europeia (UE)discute a proibição de vistos da UE para cidadãos russos, o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, disse nesta segunda-feira (15/08) ser importante "lembrar os muitos refugiados que fugiram da Rússia" em meio à guerra de Moscou na Ucrânia.

Falando na cúpula de chefes de Estado nórdicos, em Oslo, na Noruega, Scholz afirmou que a invasão da Ucrânia pela Rússia é "a guerra de Putin" e "não do povo russo".

"É importante entendermos que muitas pessoas estão fugindo da Rússia porque estão em desacordo com o regime russo", disse Scholz em entrevista coletiva.

O chanceler federal alemão acrescentou que as decisões da UE não devem "tornar as coisas mais complicadas" para essas pessoas deixarem a Rússia e "buscar liberdade".

A Lituânia e a Estônia, Estados-membros da UE que fazem fronteira com a Rússia, já suspenderam vistos de turista para os russos. A Finlândia expressou apoio à proibição.

A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse na cúpula que não acha certo que cidadãos russos tenham permissão para fazer "passeios turísticos" na UE enquanto soldados russos "matam pessoas na Ucrânia".

Marin acrescentou que o assunto precisa ser discutido mais profundamente pelos membros da UE. "Não é uma questão de preto ou branco, existem tons de cinza", destacou.

Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Olaf Scholz se reuniu com cinco chefes de Estado nórdicos em Oslo

O tema deve ser debatido em uma reunião informal de ministros das Relações Exteriores da UE marcada para 31 de agosto.

Independência energética

A participação de Scholz na cúpula nórdica ocorre no momento em que os líderes da Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia buscam estreitar laços de defesa e segurança.

Há meses, o governo alemão vem trabalhando na aproximação com os países nórdicos no setor de energia, já que Berlim considera que a Rússia está usando como "arma" o fornecimento de gás e petróleo.

A Noruega tem sido o fornecedor de gás mais importante da Alemanha desde que a Rússia diminuiu consideravelmente as exportações em junho.

Nesta segunda-feira, o anfitrião da cúpula, o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, disse que a Noruega está entregando a quantidade "máxima" possível de gás para a Alemanha.

Scholz, por sua vez, expressou "gratidão" pelo país estar "esticando seus suprimentos de gás ao limite".

O chanceler afirmou que a Alemanha e os países nórdicos estão "enfrentando os mesmos desafios" e, portanto, devem trabalhar para reunir recursos energéticos.

"Estamos trabalhando para nos tornarmos independentes dos combustíveis fósseis da Rússia", disse Scholz, acrescentando que, para isso, a Alemanha e os países nórdicos precisam "combinar forças" para desenvolver recursos de energia renovável é essencial.

Store também disse que a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis será "difícil e turbulenta".

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