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Política e Economia

Bandeira de Cuba é hasteada em Washington, e chanceler pede fim de embargo contra ilha

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Bruno Rodríguez Parilla presidiu cerimônia que marca nova etapa das relações diplomáticas com a reabertura da embaixada cubana em Washington

Redação

2015-07-20T16:39:00.000Z

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Poucos momentos após a bandeira cubana ser hasteada na embaixada da ilha em Washington, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parilla, fez declarações nesta segunda-feira (20/07) na cerimônia oficial da histórica reaproximação diplomática bilateral após mais de meio século de ruptura.

“A bandeira que honramos na entrada desta sala é a mesma que foi hasteada aqui em 54 anos”, declarou Parilla, explicando que ela foi conservada silenciosamente sob custódia de uma família na Flórida.

EFE

A Bandeira cubana é içada na sede diplomática cubana na capital norte-americana


O ministro das Relações Exteriores cubano também chamou atenção para demandas históricas essenciais para o restabelecimento de relações diplomáticas bilaterais em sua totalidade.

Para isso, o chanceler destaca que a vontade do governo cubano a uma normalização depende também do levantamento do embargo econômico, do fim da ocupação militar em Guantánamo e do respeito à soberania da ilha.

Segundo Parilla, essa nova etapa diplomática só aconteceu graças ao papel do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. Entretanto, ressaltou o auxílio do atual presidente, Raúl Castro.

Durante ao hasteamento de bandeira, que teve a presença de diversas autoridades, entre congressistas norte-americanos e diplomatas cubanos, um grupo de pessoas assistiu ao ato do lado de fora. Palavras de ordem divergentes, como “viva Cuba, viva Fidel” e “Cuba sim, Castro não” eram escutadas da sede diplomática cubana. Não houve registro de confrontos.

Reprodução

Rodríguez Parilla faz discurso dentro da embaixada cubana e pede respeito e soberania aos EUA


Após presidir a cerimônia, Parilla se encontrará com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, na sede do Departamento de Estado dos EUA, também na capital. Após a reunião, os dois líderes diplomáticos darão uma conferência a jornalistas.

Já a cerimônia de hasteamento da bandeira norte-americana na ilha liderada pelos irmãos Castro só acontecerá com a visita de Kerry, prevista para 14 de agosto, informou hoje a emissora CNN.  A viagem de um chefe da diplomacia norte-americana à Havana será a primeira desde 1945.

Histórico

A reabertura de embaixadas é um dos passos fundamentais para a nova etapa de relações bilaterais, desde o histórico anúncio da reaproximação entre as duas nações, no fim do ano passado.

EFE

Simpatizantes do restabelecimento diplomático se uniram diante da embaixada cubana em Washington


O processo de normalização tem ocorrido de forma paulatina. Em 29 de maio de 2015, os EUA retiraram oficialmente a ilha da lista de países patrocinadores do terrorismo, uma demanda de longa data do governo cubano.

Entretanto, em diversas ocasiões, Raúl Castro destacou a importância do fim do embargo econômico contra ilha como exigência fundamental para retomar completamente as relações com Washington.

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Política e Economia

Scholz defende vistos da UE para cidadãos russos

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Chanceler federal alemão diz que o bloco europeu não deve 'tornar as coisas mais complicadas' para quem quer deixar a Rússia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-16T13:00:00.000Z

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Enquanto a União Europeia (UE)discute a proibição de vistos da UE para cidadãos russos, o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, disse nesta segunda-feira (15/08) ser importante "lembrar os muitos refugiados que fugiram da Rússia" em meio à guerra de Moscou na Ucrânia.

Falando na cúpula de chefes de Estado nórdicos, em Oslo, na Noruega, Scholz afirmou que a invasão da Ucrânia pela Rússia é "a guerra de Putin" e "não do povo russo".

"É importante entendermos que muitas pessoas estão fugindo da Rússia porque estão em desacordo com o regime russo", disse Scholz em entrevista coletiva.

O chanceler federal alemão acrescentou que as decisões da UE não devem "tornar as coisas mais complicadas" para essas pessoas deixarem a Rússia e "buscar liberdade".

A Lituânia e a Estônia, Estados-membros da UE que fazem fronteira com a Rússia, já suspenderam vistos de turista para os russos. A Finlândia expressou apoio à proibição.

A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse na cúpula que não acha certo que cidadãos russos tenham permissão para fazer "passeios turísticos" na UE enquanto soldados russos "matam pessoas na Ucrânia".

Marin acrescentou que o assunto precisa ser discutido mais profundamente pelos membros da UE. "Não é uma questão de preto ou branco, existem tons de cinza", destacou.

Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Olaf Scholz se reuniu com cinco chefes de Estado nórdicos em Oslo

O tema deve ser debatido em uma reunião informal de ministros das Relações Exteriores da UE marcada para 31 de agosto.

Independência energética

A participação de Scholz na cúpula nórdica ocorre no momento em que os líderes da Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia buscam estreitar laços de defesa e segurança.

Há meses, o governo alemão vem trabalhando na aproximação com os países nórdicos no setor de energia, já que Berlim considera que a Rússia está usando como "arma" o fornecimento de gás e petróleo.

A Noruega tem sido o fornecedor de gás mais importante da Alemanha desde que a Rússia diminuiu consideravelmente as exportações em junho.

Nesta segunda-feira, o anfitrião da cúpula, o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, disse que a Noruega está entregando a quantidade "máxima" possível de gás para a Alemanha.

Scholz, por sua vez, expressou "gratidão" pelo país estar "esticando seus suprimentos de gás ao limite".

O chanceler afirmou que a Alemanha e os países nórdicos estão "enfrentando os mesmos desafios" e, portanto, devem trabalhar para reunir recursos energéticos.

"Estamos trabalhando para nos tornarmos independentes dos combustíveis fósseis da Rússia", disse Scholz, acrescentando que, para isso, a Alemanha e os países nórdicos precisam "combinar forças" para desenvolver recursos de energia renovável é essencial.

Store também disse que a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis será "difícil e turbulenta".

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