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Política e Economia

Premiê da Grécia renuncia ao cargo e convoca eleições antecipadas

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Com o anúncio de Alexis Tsipras, esta será a segunda eleição do ano para os gregos; ministro das Finanças minimaliza instabilidade política no país

Redação

2015-08-20T17:47:00.000Z

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Atualizada às 15h16

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, anunciou nesta quinta-feira (20/08) que vai renunciar e propôs à nação eleições antecipadas.

A imprensa local fala na possível data de 20 de setembro para o pleito. Apesar da renúncia, Tsipras só sairá do cargo quando for formado um bloco para o novo governo.

"Eu apresentarei minha renúncia, bem como a renúncia do meu governo ao presidente da República", declarou o premiê em discurso ao vivo na televisão grega.

"Mas eu me sinto na obrigação de submeter meu balanço ao seu julgamento. Vou perguntar ao povo grego. Vocês vão decidir quem vai dirigir o povo grego no futuro", acrescentou à população.
 

#LAFOTO | .@atsipras: Yo tengo la conciencia tranquila. Estoy orgulloso de la batalla que di http://t.co/tqMKHfl0b4 pic.twitter.com/hOHYjU3NmE

— teleSUR TV (@teleSURtv) 20 agosto 2015


"Nós estamos hoje em uma situação sem precedentes", prolongou. "Nós não conseguimos obter o acordo que nós esperávamos, mas foi o melhor acordo", afirmou. "Em momentos difíceis, nós devemos nos ater e conquistar o que mais importa: nosso país e nossa democracia. Obrigado, Grécia".  

A decisão vem poucas horas após o MEE (Mecanismo Europeu de Estabilidade) dar sinal verde ao desembolso inicial de 23 bilhões de euros a Atenas, possibilitando o governo grego a pagar uma dívida no valor de 3,4 bilhões de euros ao BCE (Banco Central Europeu).
 

In these difficult times, we must hold on to - and champion- what matters most: our country and #democracy. Thank you. #Greece

— Alexis Tsipras (@tsipras_eu) 20 agosto 2015

Nesta manhã, Tsipras se encontrou com assessores de alto escalão para decidir seu próximo movimento do partido governista, o esquerdista Syriza. Segundo autoridades disseram à Reuters, a opção do premiê de propor um voto de confiança ao parlamento — especulada nos últimos dias — já foi arquivada.

Antes do encontro, o ministro das Finanças, Euclid Tsakalotos, afirmou ao parlamento que, caso sejam convocadas novas eleições, não haverá uma instabilidade política no país. "As eleições que, pelo que eu ouvi, estão próximas, não vão ser iguais às de 2012", tranquilizou Tsakalotos.


Segundo analistas internacionais consultados pela Ansa, mesmo com a convocação, Tsipras pode se lançar candidato novamente e ganhar novo fôlego para governar a Grécia. Porém, não se sabe como outros parlamentares do Syriza vão reagir em meio ao racha dentro do partido.

Agência Efe

Tsipras renunciou nesta quinta-feira (20/08) ao cargo de premiê da Grécia


Com o anúncio do premiê, esta será a segunda eleição do ano para os gregos. Em 25 de janeiro, o Syriza venceu a disputa com 36% dos votos. Como a legenda ficou a apenas duas cadeiras da maioria absoluta no parlamento (149 dos 300 assentos), ela se aliou aos Gregos Independentes, legenda da direita nacionalista, para conseguir formar uma coalizão antiausteridade.

Na ocasião, Alexis Tsipras chegara a declarar que a troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) e austeridade eram “coisas do passado” na Grécia, prometendo renegociar a dívida pública de 321 bilhões de euros com a troika, além de encerrar com as privatizações.

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Política e Economia

Para chegar a acordo nuclear, Irã exige novas concessões dos Estados Unidos

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Governo iraniano quer garantias de que Washington não sairia novamente, como fez em maio de 2018, do acordo nuclear firmado em 2015

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-08-16T12:33:00.000Z

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O Irã enviou na noite desta segunda-feira (15/08) sua resposta sobre a questão nuclear ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, em que estabelece suas condições. A decisão acontece quando a União Europeia afirma que este seria um “texto final”, a ser adotado ou abandonado em definitivo.

A resposta de Teerã, enviada antes da meia-noite, exige mais concessões dos Estados Unidos. “O Irã expressou preocupação com diversos pontos pendentes. Essas não são questões que os ocidentais não possam resolver. Estamos mais próximos de um acordo, mas até que esses problemas sejam resolvidos, o trabalho não será concluído”, afirmou à RFI Seyed Mohammad Marandi, assessor da equipe de negociação iraniana.

Até então, o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, havia especificado que os norte-americanos haviam demonstrado “oralmente” flexibilidade em duas das três questões pendentes, mas que o Irã queria garantias de que Washington não sairia novamente - como fez em maio de 2018 - do acordo nuclear firmado em julho de 2015.

Isso significa que nada é definitivo ainda. Especialmente desde que o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reagiu dizendo que Teerã deveria abandonar suas exigências "supérfluas".

Wikimedia Commons
Resposta de Teerã exige mais concessões dos norte-americanos

A União Europeia, por sua vez, "estuda" a resposta do Irã ao "texto final" elaborado pelo bloco para salvar o acordo de 2015 sobre a questão nuclear iraniana "em consulta com seus parceiros", anunciou nesta terça-feira (16/08) uma porta-voz da Comissão Europeia.

Posição de vantagem

Com a guerra na Ucrânia, a crise energética às vésperas do inverno no hemisfério norte e com os avanços consideráveis em seu programa nuclear, Teerã acredita estar em posição de vantagem e quer obter o máximo de concessões dos Estados Unidos e dos países europeus antes de qualquer acordo.

Após meses de impasse, as discussões foram retomadas em 4 de agosto na capital austríaca para mais uma tentativa de salvar, sob a égide da UE, o acordo internacional concluído em 2015 entre Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia.

Em 26 de julho, o chefe da diplomacia europeia e coordenador do acordo nuclear iraniano, Josep Borrell, apresentou um projeto de compromisso e incentivou as partes envolvidas nas negociações a aceitá-lo para evitar uma “perigosa crise”.

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