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Política e Economia

Netanyahu recua e diz que Hitler é responsável, mas que líder palestino 'incitou' Holocausto

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Mais cedo, premiê de Israel culpou palestinos por ações de Hitler no massacre que matou mais de seis milhões de judeus

Redação

2015-10-21T15:12:00.000Z

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou atrás na tarde desta quarta-feira (21/10), a respeito da polêmica declaração em que afirma que Hitler não queria exterminar judeus inicialmente e que o Holocausto foi sugestão palestina.

EFE

Netanyahu desmente culpabilização, mas reitera que líder palestina 'incitou' extermínio


"É absurdo. Nunca tive a intenção de absolver Hitler de sua responsabilidade de exterminar o povo judeu na Europa. Hitler é o responsável da Solução Final. Ele tomou a decisão", ressaltou Netanyahu a jornalistas, pouco antes de partir para a Alemanha em visita oficial.

No entanto, o premiê insistiu que o líder palestino Haj Amin al-Husseini, grão-mufti de Jerusalém, "incitou" ao extermínio - em encontro com Hitler em novembro de 1941 - e, portanto, "seria absurdo virar a cara" a esse fato, acrescentou Netanyahu.

A polêmica declaração sobre a culpabilidade dos palestinos no Holocausto foi dada durante o 37º Congresso Sionista Mundial em Jerusalém, em meio a uma onda de crescente violência entre israelenses e palestinos na Cisjordânia, em Gaza e em Israel, que já deixaram mais de 54 mortos, dos quais, 46 são palestinos.

Na ocasião, o líder israelense afirmou que Hitler queria apenas expulsar os judeus, não exterminá-los, mas o grão-mufti teria dito que apenas expulsá-los não seria suficiente, pois os judeus iriam invadir a Palestina.

Essa versão do encontro de 1941 é refutada pela maioria dos historiadores e pesquisadores do Holocausto respeitados na academia, que questionam se esse diálogo entre Hitler e Husseini de fato existiu.

Por sua vez, o secretário-geral da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Saeb Erekat, afirmou que as declarações de Netanyahu são "moralmente indefensáveis e incendiárias".

"Netanyahu odeia tanto os palestinos que está disposto a absolver Hitler do assassinato de seis milhões de judeus", disse Erekat, acrescentando que o premiê "deveria deixar de usar esta tragédia humana para ganhar pontos para seus objetivos políticos".

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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