A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o candidato governista à presidência, Daniel Scioli, apareceram juntos nesta sexta-feira (06/11) em um ato púlbico no bairro portenho de Palermo, durante a inauguração do Polo Tecnológico Nacional. Na primeira aparição pública dos dois desde o primeiro turno da eleição, em 25 de outubro, Cristina comparou o candidato da oposição, Mauricio Macri, ao ex-presidente Fernando de la Rúa, que em 2001 confiscou as poupanças dos argentinos.
EFE
Cristina Kirchner afirmou que seu partido, que tenta eleger Daniel Scioli, faz apenas “campanha da verdade”
“Agora estou preocupada, porque a cidade [de Buenos Aires] teve três chefes de governo. Dois se candidataram à presidência e um foi eleito. E esse que foi eleito [Fernando de la Rúa], em 1999, teve que ir embora em 2001 de helicóptero, deixando mortos. Estou preocupada de que em 2015 alguém que tenha essa mesma visão e venha do mesmo lado também possa se sentar na cadeira da Casa Rosada”, disse ela, sem citar o nome do opositor. Mauricio Macri é o atual chefe de governo de Buenos Aires.
Segundo a presidente, “o porto de Buenos Aires” acredita ser “uma elite que deve lutar contra a barbárie do interior”.
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Cristina, que felicitou as Avós da Praça de Maio pelo 118º neto encontrado ontem, afirmou que não faz “campanha suja”, de que foi acusada pela oposição. “Campanha suja é a que sofre todos os dias esta presidente. Publicaram mais de 30 capas que têm a ver com minha condição de mulher e não com o modo que governo”, declarou.
Mauricio Macri não respondeu publicamente às críticas de Cristina.