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Política e Economia

Expectativa de mudança deve ser correspondida com ações concretas, diz Scioli após derrota

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Em entrevista a rádio local nesta segunda-feira, Daniel Scioli destacou 'grande responsabilidade' de Macri e se disse disposto a colaborar com novo governo

Aline Gatto Boueri

2015-11-23T23:35:00.000Z

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Ao contrário do presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, Daniel Scioli (FpV) não realizou coletiva de imprensa no dia seguinte à derrota por menos de 2% nas eleições presidenciais. No entanto, o atual governador da província de Buenos Aires conversou com o jornalista Oscar González Oro, da Rádio 10, na manhã desta segunda-feira (23/11). Ele buscou se mostrar forte e disse que não poderia esmorecer agora, em respeito a quem o apoia, e afirmou estar disposto a colaborar com novo governo "no que puder".

"Tivemos um respaldo muito importante e vou seguir trabalhando para propor ideias ao país", disse Scioli, destacando que o presidente eleito tem um "enorme desafio" pela frente, vista a pouca diferença no resultado dos dois candidatos: pouco mais de 700 mil votos.

Agência Efe

Daniel Scioli à frente de sua equipe e família durante discurso em que reconhecia derrota nas eleições neste domingo (22/11)

Oro questionou Scioli sobre a relação com a militância kirchnerista durante a campanha, acusada de prestar pouco apoio e cooperação ao candidato. O candidato presidencial derrotado afirmou uma vez mais seu estilo conciliador e evitou o atrito com a juventude militante da base governamental - representada especialmente pelo movimento político La Cámpora, comandado pelo filho de Néstor e Cristina, Máximo Kirchner.

"Depois do meu discurso de ontem fui caminhar pela Praça de Maio e fui felicitado pelos jovens que estavam lá", afirmou.

Congresso

Scioli destacou que Macri terá uma "grande responsabilidade" em seu governo por conta das "expectativas que gerou ao redor da ideia de mudança, que deve ser correspondida com ações concretas para melhorar a vida das pessoas". Scioli também afirmou ter "um grande respeito pela institucionalidade", quando questionado se pensou em abandonar a disputa antes do dia 22 de novembro, quando as pesquisas de opinião indicavam que perderia a eleição.

Questionado sobre o papel do Legislativo, onde o kirchnerismo detém 42 dos 72 assentos no Senado e 117 dos 257 na Câmara, Scioli manteve o tom de conciliação. "Quando apresentem propostas que beneficiem o interesse comum e melhorem a vida das pessoas, daremos nossa colaboração, porque projetamos um país com um futuro de baixas taxas de desemprego, desendividamento, inclusão de aposentados, o setor produtivo em movimento", indicou. "Sei que precisamos melhorar alguns aspectos, mas também que a presidente [Cristina Kirchner] deixa um excelente legado".
 

Agência Efe

Cristina Kirchner e Daniel Scioli em ato de campanha no início de novembro

Cristina Kirchner

Depois de não citar a atual mandatária argentina em seu discurso de reconhecimento da derrota, Scioli afirmou que conversou com ela por telefone no domingo e que ela afirmou que ele fez "uma grande eleição e que honrei o voto de confiança que me deram".

Scioli também afirmou que nunca precisou "trair ninguém para chegar aonde cheguei", no que pode ser interpretado como uma indireta ao ministro de Interior e Transporte, Florencio Randazzo, que chegou a fazer campanha presidencial para as PASO (primarias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias), mas se afastou da disputa por orientação de Cristina Kirchner.

Randazzo, que foi fotografado com políticos da oposição semanas antes do segundo turno, decidiu então não assumir a candidatura pelo governo da província de Buenos Aires, o que analistas ligados ao kirchnerismo dizem que teria evitado a perda do principal colégio eleitoral para o PRO (Proposta Republicana), de Mauricio Macri. O partido do presidente eleito vai governar a Capital Federal, a província de Buenos Aires e o país, algo que o kirchnerismo nunca pôde alcançar.

Segundo a Télam, agência de notícias estatal argentina, Scioli, Cristina e Carlos Zannini, candidato a vice na chapa kirchnerista, se encontrariam nesta segunda no fim da tarde na Casa Rosada.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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