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Aula Pública Opera Mundi: Como o Estado Islâmico influencia a geopolítica mundial?

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No 9º e último episódio da terceira temporada, Giorgio Romano, professor de RI da UFABC, discute as estratégias e o futuro do grupo extremista

Redação

2016-01-29T09:00:00.000Z

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No 9º e último episódio da terceira temporada da Aula Pública Opera Mundi, Giorgio Romano, professor de Relações Internacionais da UFABC, discute os impactos do Estado Islâmico na geopolítica mundial.

Para o especialista em política externa, com uma combinação de fatores políticos que impedem uma ação conjunta, o grupo extremista consegue radicalizar a violência, pois não enfrenta resistência para continuar a se expandir.

Reprodução/UFABC


"Nunca nenhum grupo teve a capacidade de mobilizar jovens como o Estado Islâmico. Com forte apelo emocional e uma espécie de culto à violência extrema, eles atraem a atenção de milhares de pessoas. E essa capacidade do ISIS em resistir está ligada ao fato que ninguém quer se entender. EUA não reconhecem que a Rússia precisa ter papel de destaque para solução do problema. Turquia está em dúvida, pois, se destruir o Estado Islâmico, os curdos ganham. Arábia Saudita se nega a lutar ao lado do Irã. Portanto, uma série de fatores faz com que o ISIS avance sem resistência", afirma.

Assista aos episódios da terceira temporada:
Marcelo Godoy: Quem ensinou os militares brasileiros a torturar?
Breno Altman: Palestinos têm direito à insurreição?
Deisy Ventura: Qual o futuro da saúde global?
Magali Cunha: Por que o mundo precisa combater a intolerância religiosa?
Daniel Buarque: Qual é a imagem do Brasil no exterior?
Igor Fuser: Qual é o futuro da Argentina após fim da era Kirchner?
Valter Pomar: Derrota do chavismo na Venezuela significa o fim do Foro de SP?
Fernando Nogueira: Como o mundo deve lidar com os desastres naturais?


Na Aula Pública, Giorgio Romano também comenta os atentados a Paris em novembro de 2015. "O Estado Islâmico está atrás dos muçulmanos. Com o atentado em Paris, eles não queriam atacar os cristãos, mas provocar tensão entre os islâmicos e a população francesa", analisa.


Assista ao primeiro bloco da Aula Pública Opera Mundi com Giorgio Romano: Como o Estado Islâmico influencia a geopolítica mundial?


No segundo bloco da Aula Pública, Giorgio Romano responde à pergunta da correspondente de Opera Mundi no Reino Unido, Rachel Costa.


No terceiro bloco da Aula Pública, Giorgio Romano responde as perguntas do público na UFABC, em São Bernardo do Campo.

 

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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