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Política e Economia

Obama reúne ativistas do movimento negro para debater reforma da Justiça criminal dos EUA

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Encontro também discutiu questão do uso da força pela polícia; 'Eles são muito mais organizados do que eu era quando tinha a idade deles', afirmou Obama

Redação

2016-02-19T18:40:00.000Z

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O presidente dos EUA, Barack Obama, reuniu vários ativistas do movimento negro norte-americano — principalmente da organização Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em tradução livre) — em um encontro na Casa Branca, na quinta-feira (18/02), para debater reformas na Justiça criminal do país.

Britanny Packnett, do Black Lives Matter, e DeRay Mckesson, do mesmo movimento e co-fundador do We the Protestors e da Campanha Zero, estiveram na reunião, que também debateu a questão do uso da força policial. Além deles, participaram o pastor protestante e ativista de direitos civis Al Sharpton; Cornell Brooks, presidente do Naacp (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor); o congressista John Lewis, democrata que representa o estado da Georgia, entre outros.

Agência Efe

Encontro com Obama na Casa Branca reuniu diversos ativistas do movimento negro nos EUA

Durante o encontro, Mckesson, que também é pré-candidato a prefeito de Baltimore, chegou a pedir ao presidente que considerasse o estabelecimento de um novo padrão para o uso da força pela polícia. Em reposta, Obama disse que iria pedir à Procuradora-Geral dos EUA, Loretta Lynch, também presente, que investigasse o que pode ser feito.

“Foi importante me conectar com o presidente. Eu também perguntei por que políticas federais do uso da força [policial] não incluem políticas de preservação à vida”, afirmou Mckesson a The Guardian após a reunião.

“Nós tivemos uma conversa que durou mais de 90 minutos. O presidente até passou do horário porque queria que continuássemos com o diálogo. Nós tivemos muitas oportunidades para trazer estratégias que temos de luta social, no que diz respeito à reforma da justiça criminal, violência policial e desigualdades sistêmicas da educação”, disse Packnett à Time.

Obama elogiou os ativistas e os protestos que realizaram especialmente na cidade de Ferguson, onde o jovem negro Michael Brown foi morto pela polícia.

“Eles são muito mais organizados do que eu era quando tinha a idade deles e eu estou confiante de que vão levar os EUA a novas alturas. O nível de foco, seriedade e construtivismo [do Black Lives Matter] me lembra organizações de direitos humanos mais experientes”, disse o presidente.

Ativista do Black Lives Matter Chicago rejeitou participar do encontro

A ativista líder do Black Lives Matter de Chicago, Aislinn Pulley, rejeitou o convite da Casa Branca de participar do encontro de quinta.

Segundo ela, a ocasião serviria apenas para “legitimar a falsa narrativa de que o governo está trabalhando para acabar com a brutalidade da polícia e o racismo institucional que a abastece”, escreveu Pulley no site Truthout.

“Eu tinha a impressão de que uma reunião estava sendo organizada para facilitar a troca genuína de assuntos que dizem respeito a milhares de negros nos EUA. Mas, em vez disso, foi arranjada basicamente uma oportunidade de foto e 90 segundos para ouvir o presidente”, disse ela.

Obama não mencionou a falta de Pulley quando falou com a imprensa após a reunião.

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Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

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Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

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A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

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