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Política e Economia

Preso em uma solitária por 43 anos, ex-Pantera Negra Albert Woodfox é libertado nos EUA

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Ativista dos movimento negro deixou prisão no dia em que completou 69 anos; ‘nada vai reparar o confinamento desumano ao qual o Estado o submeteu’, diz a Anistia Internacional

Redação

2016-02-20T13:04:00.000Z

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Albert Woodfox deixou nesta sexta-feira (19/02) a prisão onde esteve encarcerado em uma solitária por 43 anos nos Estados Unidos, o que fez dele a pessoa que mais tempo ficou nesse tempo de confinamento no país. O ativista dos direitos dos negros deixou detenção no dia em que completou 69 anos.

Woodfox é o último dos chamados "três de Angola" — em referência ao nome do estabelecimento prisional onde estava — a ser libertado. Ele integrava o grupo dos Panteras Negras, que militava por autodefesa dos negros contra o racismo e a violência policial.

Reprodução/Facebook

Imagem divulgada pelo grupo Free All The Angola 3 

Em junho do ano passado, o juiz federal James Brady ordenara que Woodfox fosse libertado imediatamente e vetou um novo julgamento pelas acusações de ter assassinado o guarda prisional Brent Miller.

Ainda assim, o Estado da Louisiana entrou com recurso e o ativista continuou preso.

"Nada vai reparar verdadeiramente o confinamento solitário cruel, desumano e degradante ao qual o Estado da Louisiana o submeteu", afirmou Jasmine Heiss, da Anistia Internacional.

Três de Angola

Os três Panteras Negras foram detidos em 1971 por um assalto à mão armada e foram levados para o Estabelecimento Prisional do estado do Louisiana — a maior prisão de segurança máxima dos EUA, conhecida como Angola, em referência a uma antiga plantação para onde os escravizados eram levados no século 19. Eles negaram qualquer participação em atos criminosos.

Libertação gerou ampla repercussão nas redes sociais:

Albert Woodfox freed after 43 years in solitary confinement in Louisiana https://t.co/bPOJDAyzBq pic.twitter.com/xrtqArrnrS

— delcrookes (@hairydel) 20 fevereiro 2016

Meses depois, Woodfox e Wallace foram acusados, julgados e condenados pelo homicídio do guarda prisional Brent Miller e enviados para a solitária. King, por sua vez, foi acusado de estar envolvido na morte do guarda, mas não foi julgado; foi condenado pela morte de outro detento. King e Wallace foram soltos, respectivamente, em 2001 e 2013. Wallace morreu poucos dias após deixar a prisão. 

Apesar das condenações, eles sempre negaram envolvimento nas mortes. Integrantes do Panteras Negras — movimento em defesa dos direitos dos negros e contra a violência policial —  eles afirmaram durante todo o tempo em que estiveram detidos que foram colocados na solitária por lutarem por melhores condições de vida na prisão.

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Guerra na Ucrânia

Em Davos, Zelensky pede mais sanções contra Rússia

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Atual edição do Fórum Econômico Mundial tem foco nas consequências provocadas pela guerra na Ucrânia

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-23T14:33:00.000Z

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discursou nesta segunda-feira (23/05) na sessão de abertura do Fórum Econômico Mundial de Davos e pediu mais sanções contra a Rússia, a quem acusa de ter "interesses sanguinários".

O evento começou depois de dois anos de interrupção por causa da pandemia de covid-19. A atual edição é marcada pela exclusão da Rússia e tem foco nas consequências provocadas pela guerra na Ucrânia, além da desaceleração no crescimento global. O fórum acontecerá ao longo desta semana em Davos, na Suíça.

Zelensky discursou ao público por videoconferência e recebeu muitos aplausos da pessoas presentes no evento.

Zelensky/Twitter
Atual edição do Fórum Econômico Mundial tem foco nas consequências provocadas pela guerra na Ucrânia

O mandatário pediu "sanções máximas" contra o país liderado por Vladimir Putin e defendeu a necessidade de um "completo embargo ao petróleo russo e da exclusão dos bancos de Moscou dos sistemas globais".

"Este é o momento em que se decide se a força bruta governará o mundo. Se isso acontecer, não fará mais sentido organizar comícios como o de Davos", concluiu Zelensky.

Os valores para a reconstrução da Ucrânia também deverão ser debatidos no fórum. O mandatário, por sua vez, afirmou que Kiev necessitará de pelo menos US$ 5 bilhões por mês para conseguir se reconstruir. 

(*) Com Ansa. 

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