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Política e Economia

Obama manda ao Congresso novo plano para fechar prisão de Guantánamo em definitivo

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Washington quer transferir 35 dos 91 detentos para solo norte-americano; Obama afirma que manter prisão funcionando é 'contrário aos nossos valores'

Redação

2016-02-23T16:27:00.000Z

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O governo dos EUA divulgou nesta terça-feira (23/02) um novo projeto, já enviado ao Congresso do país, para tentar fechar o centro de detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba. A ação é uma das principais bandeiras eleitorais do presidente Barack Obama.

Para o mandatário, manter a prisão funcionando é “contrário" aos "valores" norte-americanos. “Tem estado claro que Guantánamo não auxilia nossa segurança nacional. O centro de detenção diminui nossa posição no mundo”, disse Obama à imprensa.

Para tanto, o governo pretende atuar de três maneiras diferentes: identificar oportunidades de transferência para detentos que têm aprovação para serem transferidos; avaliar a ameaça que representam os detentos que não possuem autorização para serem transferidos; e enviar os detentos que devem seguir presos para centros dentro dos EUA ou em outros países.

Agência Efe

A ideia da adminsitração Obama é, dos 91 presos, enviar 35 ao continente

A proposta envolve um custo entre US$ 290 milhões e US$ 475 milhões (entre R$ 1,14 bi e R$ 1,8 bi). Segundo o Pentágono, com o fechamento de Guantánamo, os EUA acabariam economizando ate US$ 85 milhões por ano (R$ 336,6 milhões). Anualmente, o governo norte-americano gasta cerca de US$ 445 milhões (R$ 1,7 bi) para manter o centro de detenção.

“Tem muito dinheiro sendo gasto para operar essa prisão quando existem alternativas mais efetivas do ponto de vista do custo”, disse o secretário de imprensa da Casa Branca, John Earnest.

“Implementar este plano irá melhorar nossa segurança nacional por negar aos terroristas um poderoso símbolo de propaganda, fortalecendo relações com aliados-chave e parceiros de combate ao terrorismo, e reduzindo custos”, disse em comunicado o secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook.

O Congresso, cuja maioria se opõe ao fechamento e já barrou projetos anteriores, recebeu a proposta nesta terça. Ainda que ele seja aprovado, a Câmara precisaria alterar uma lei, assinada pelo próprio Obama, que proíbe o envio de detentos de Guantánamo para os EUA. 

“A administração busca um diálogo ativo com o Congresso com relação a este assunto e está ansiosa para trabalhar com o Congresso para identificar os locais mais apropriados o mais cedo possível”, disse Cook.

Proposta

De acordo com a proposta, 13 centros de detenção em solo norte-americano (que não foram revelados) estão sendo analisados para receber, de imediato, 35 dos 91 presos. Estes serão posteriormente enviados para outro local mais “apropriado” ou até mesmo julgados e, eventualmente, soltos.

Antes mesmo do projeto ser enviado ao Congresso, alguns membros já se opuseram à medida. A senadora republicana Kelly Ayotte, de New Hampshire, acusou Obama de não informar adequadamente os riscos que os atuais detentos representam.

“O povo norte-americano tem o direito de esperar que a administração seja transparente e honesta com ele sobre as atividades e associações dos terroristas que ainda estão em Guantánamo. A recusa da administração de informar isto só mostra o fato de que fechar Guantánamo fará com que os norte-americanos estejam menos seguros”, disse Ayotte em um comunicado na segunda-feira (22/02).

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Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

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Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

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A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

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