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Política e Economia

'Não há nenhum fundamento' para impeachment de Dilma, diz secretário-geral da OEA

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Luis Almagro afirmou que 'é muito desonesto' seguir com processo contra presidente do Brasil sem que haja uma acusação fundamentada

Redação

2016-04-05T23:50:00.000Z

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O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, afirmou nesta terça-feira (05/04) que “não há nenhum fundamento” para o impeachment da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

“Não há nenhum fundamento para avançar em um processo de impeachment [contra Dilma], definitivamente não”, disse Almagro a jornalistas em Washington, capital dos EUA, onde participou de um evento na faculdade de relações internacionais Elliott School.

EFE

Nesta terça-feira (05/04), Luis Almagro, secretário-geral da OEA, voltou a dar declarações sobre a situação política do Brasil

“Se a presidente tivesse uma mínima acusação sobre sua honestidade, provavelmente nós [da OEA] seríamos os primeiros a dizer que se deveria dar um passo nesse sentido [do impeachment], mas isso não existe”, afirmou. De acordo com Almagro, “é muito desonesto” prosseguir com o processo de impeachment no Brasil do modo que está sendo conduzido.

Almagro disse que “se houvesse uma acusação bem fundamentada, como houve em outros casos no Brasil, então perfeito”, mas, segundo ele, não é o que acontece no processo que tramita no Congresso Nacional contra a presidente brasileira.

“Nós temos que nos apegar à norma e à Constituição”, disse o secretário-geral, acrescentando que Dilma cumpre “um mandato constitucional”, com respaldo das urnas.

No mês passado, Almagro havia declarado, ao tratar da situação política do Brasil, “que nenhum juiz está acima da lei que deve aplicar e da Constituição que garante seu trabalho”, sem citar nomes de magistrados. Na ocasião, ele afirmou que “qualquer deterioração da sua autoridade [de Dilma] deve ser evitada, de onde quer que venha”.

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Política e Economia

Policial que matou jovem negro nos Estados Unidos é presa por homicídio

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Kim Potter foi acusada de homicídio culposo, quando não há intenção de matar; a agente já havia se demitido nesta terça-feira (14/04)

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-14T20:04:00.000Z

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A policial norte-americana Kim Potter, que matou o jovem negro Daunte Wright durante uma abordagem de trânsito em Minneapolis, nos Estados Unidos, foi detida nesta quarta-feira (14/04) sob a acusação de homicídio culposo.

Potter foi presa nesta manhã no Departamento de Apreensão Criminal de Minnesota. As autoridades revelaram que ela será autuada na detenção da Comarca de Hennepin. No entanto, as investigações sobre caso ainda permanecem. Segundo o promotor do Condado de Washington, Pete Orput, Potter será acusada de homicídio de segundo grau.  

A prisão da agente foi revelada pelas autoridades locais, citadas pela imprensa norte-americana, e acontece um dia após Potter pedir demissão do Departamento de Polícia do Brooklyn Center.

De acordo com o Código Penal de Minnesota, um crime ocorre quando uma pessoa "cria riscos irracionais e conscientemente corre o risco de causar a morte de alguém ou ferimentos graves".

Andrew Ratto/Flickr
Câmera corporal de Potter sugere que ela acreditava ter puxado um taser, arma não letal, quando apontou o revólver para o jovem

A policial, uma veterana com 26 anos de trabalho na polícia da cidade de Brooklyn Center, é a autora do disparo que atingiu Wright no último domingo (11/04). O vídeo de sua câmera corporal sugere que ela acreditava ter puxado um taser, arma não letal, quando apontou o revólver para o jovem e atirou quando que ele tentou fugir.

Wright havia sido parado pela polícia por ter placas vencidas e um purificador de ar pendurado em seu espelho retrovisor, o que é proibido nos Estados Unidos. 

Na ocasião, os agentes tentaram prendê-lo depois de identificar um mandado pendente por não comparecer ao tribunal por porte ilegal de arma, bem como por fugir da polícia em junho passado.

O caso aumentou ainda mais as tensões em Minneapolis e arredores devido ao julgamento do ex-policial Derek Chauvin pelo assassinato de George Floyd no ano passado. Novos protestos antirracismo, inclusive, foram registrados no Brooklyn Center e em Minneapolis.  

(*) Com Ansa. 

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