O jornal norte-americano The New York Times, publicou, na quinta-feira (14/04), uma reportagem exibida na capa que destaca como é absurdo o processo de impeachment que corre no Brasil contra a presidente Dilma Rousseff.
Nas palavras da publicação, é um processo conduzido por parlamentares corruptos que dizem “estar cansados” de tanta corrupção, dominado por abusos aos direitos humanos, contra uma presidente que não é alvo de investigação alguma e não foi acusada de corrupção em benefício próprio.
Agência Efe
Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados e um dos maiores defensores do impeachment, enfrentará julgamento por recebimento de propina
A matéria, assinada por Simon Romero e Vinod Sreeharsha, cita o próprio vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) — que assumirá o lugar de Dilma caso o processo seja aprovado no Congresso Nacional —, como possível envolvido no esquema de corrupção da Operação Lava Jato.
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Outros que recebem destaque, com direito a foto na reportagem, são o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apontado como réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de ter recebido US$ 40 milhões em propina; o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), alvo de processos nos Estados Unidos acusado de ter desviado mais de US$ 11,6 milhões; e Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, também acusado de ter recebido propina.
Agência Efe
Presidente Dilma Rousseff sofre processo de impeachment mesmo não tendo cometido crime, diz NYT
A matéria ainda cita um levantamento do grupo de monitoramento Transparência Brasil que indica que 60% dos 594 membros do Congresso Nacional enfrentam algum tipo de acusação, como recebimento de propina, fraude eleitoral, desmatamento ilegal, sequestro e até homicídio.
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